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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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TENÓRIO, Maria Cristina - org. Pré-História da Terra Brasilis. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1999, 380p . . Destinado a um público geral, este livro traz 28 textos dos principais estudiosos da arqueologia brasileira, abordando as principais questões que marcam este campo: a relação entre arqueologia, pré-história e história; a origem do povoamento das Américas; as evidências em torno do "paleoíndio"; os vestígios dos primeiros caçadores-coletores, com destaque para as pinturas rupestres; os achados e as controvérsias em torno dos sambaquis; a pesquisa arqueológica em sítios de horticultores; o problema da preservação do patrimônio arqueológico no Brasil . (John Monteiro).
BORGES, Paulo Humberto Porto. Ymã, Ano Mil e Quinhentos: Relatos e memórias indígenas sobre a conquista. Campinas: Mercado das Letras, 2000, 168p . . Interessante trabalho sobre uma experiência educacional na escola indígena de uma comunidade Guarani no Rio de Janeiro. Confronta-se a memória oral com os registros escritos da história dos últimos 500 anos, mostrando as ricas possibilidades de diálogo entre formas diferentes de pensar a história. O livro traz depoimentos de alunos e professores indígenas, ilustrando os resultados da experiência, com destaque para o trabalho realizado com ilustrações . (John Monteiro).
CARVALHO, Jailton Nascimento. Mawa’aiaká – Escola de Resgate Cultural: A trajetória da escola entre os índios Kamaiurá, de 1976 a 2004. 137p Dissertação de Mestrado em Educação (orientadora - Circe M. F. Bittencourt), São Paulo, USP, 2006 . Acessível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-01072008-150330/pt-br.php. A pesquisa tem por objetivo analisar a implantação do projeto escolar criado pelos índios Kamaiurá do Parque Indígena do Xingu (MT). A partir de depoimentos de professores da aldeia, lideranças indígenas e ex-professoras não índias que foram contratadas pela FUNAI, a dissertação faz uma abordagem relativa à visão política da escola entre os índios, tendo em vista o processo de construção da autonomia e fortalecimento da identidade indígena [páginas + anexos] . (John Monteiro).
FELIX, Cláudio Eduardo. Uma Escola para Formar Guerreiros. Irecê: Print Fox, 2007, 110p . . Originalmente uma dissertação defendida na UFPE, este livro descreve e analisa o surgimento e expansão da Comissão de Professores Indígenas de Pernambuco (COPIPE). Além da história recente desta organização, o livro também faz uma breve incursão pela história da educação indígena no país . (John Monteiro).
GIROTTO, Renata Lourenço. Por uma Nova Textura Histórica: O movimento de professores indígenas Guarani/Kaiová em Mato Grosso do Sul, 1988 a 2000. 145p Dissertação de Mestrado em História, UFMS (orientadora - Nilce Aparecida Freitas Fedatto), 2001. Acessível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_…. Baseada em documentos escritos e depoimentos orais, a dissertação busca avaliar “o feito e o dito” em referência ao movimento indígena dos professores Kaiová de MS. É de grande interesse a exploração de uma documentação produzida no interior do movimento indígena . (John Monteiro).
GOBBI, Izabel. A Temática Indígena e a Diversidade Cultural nos Livros Didáticos de História: uma análise dos livros recomendados pelo Programa Nacional do Livro Didático. 116p Dissertação de Mestrado em Ciências Sociais (orientador - Igor José Renó Machado), São Carlos, Universidade Federal de São Carlos, 2006 . Acessível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_…. A autora oferece uma análise dos livros didáticos de história recomendados pelo MEC para uso no ensino fundamental (5ª a 8ª séries), entre 1999 e 2005. O trabalho constata a permanência de estereótipos, de pressupostos evolucionistas e de inúmeros problemas conceituais, em dissonância com os conhecimentos antropológicos e etnohistóricos correntes. Ainda assim, há exemplos notáveis de avanços introduzidos em uma parte dos livros, os quais apresentam perspectivas contemporâneas sobre a diversidade cultural e o problema da tolerância, mesmo persistindo um certo hiato entre a produção acadêmica atual e os conhecimentos veiculados nos livros didáticos . (John Monteiro).
GRUPIONI, Luís Donisete Benzi. Olhar Longe, porque o Futuro é Longe: Cultura, escola e professores indígenas no Brasil. 237p Tese de Doutorado em Antropologia Social, (orientadora - Dominique Tilkin Gallois), São Paulo, USP, 2008. Acessível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-24082009-170851/pt-br.php. Escrita por um agente profundamente envolvido no processo, a tese documenta e analisa a constituição de uma proposta de educação diferenciada enquanto direito dos povos indígenas no Brasil. O trabalho enfoca de maneira particular a formação de professores indígenas, colocando em evidência a produção de discursos indígenas sobre a cultura, o que apresenta um problema importante para a antropologia contemporânea . (John Monteiro).
JOSÉ NETO, Joaquim. Jovens Tapuios do Carretão: processos educativos de reconstrução da identidade indígena. Goiânia: Editora da UCG, 2005, 188p . . Descendentes de índios Xavante, Carajá, Javaé e Kayapó (do sul), que foram assentados no aldeamento de Pedro III no noroeste de Goiás no século XVIII, os “Tapuios do Carretão” passaram a reivindicar o reconhecimento da indianidade e direitos territoriais no final dos anos de 1970, resultando na homologação da Terra Indígena Carretão em 1990. Este livro enfoca mais particularmente a questão da educação escolar, porém traz vários depoimentos nos quais os Tapuios entrevistados comentam de maneira muito instigante as suas relações com o passado . (John Monteiro).
MANÁ, Joaquim Paula - coord. Shenipabu Miyui: História dos antigos. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2000, 168p . . 2a ed. revisada. Iniciativa da Comissão Pró-Índio do Acre e da Organização dos Professores Indígenas do Acre, o livro reúne a transcrição de narrativas de memória oral coletadas em várias aldeias Kaxinawá dos rios Jordão e Purus. De autoria coletiva, o livro surgiu de uma iniciativa do professor e liderança indígena Osair Sales Siã, que viajou pelas aldeias Kaxinauá no Peru para gravar as narrativas. O livro, editado em Kaxinawá e português, inclui desenhos feitos por índios . (John Monteiro).
NAKATA, Cinthia. Civilizar e Educar: O projeto escolar indígena da missão salesiana entre os Bororo do Mato Grosso. 129p Dissertação de Mestrado em Antropologia Social (orientadora - Paula Montero), São Paulo, USP, 2008. Acessível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-01102009-164158/pt-br.php. Ao delimitar um campo de múltiplos atores numa missão no Mato Grosso, a autora busca compreender o encontro entre o projeto pedagógico salesiano e o horizonte cosmológico bororo, encontro esse que produziu “novos universos simbólicos a partir do compartilhamento das mesmas condições de vida” . (John Monteiro).