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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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LIMA, Leandro Mahalem de. Rios Vermelhos: Perspectivas e posições de sujeito em torno da noção de Cabano na Amazônia em meados de 1835. 300p Dissertação de Mestrado em Antropologia Social (orientadora - Marta Rosa Amoroso), USP, São Paulo, 2008. Acessível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-14052008-151318/pt-br.php. Situando-se entre os estudos antropológicos e historiográficos referentes à Amazônia, o autor busca uma nova interpretação dos conflitos armados conhecidos na bibliografia como a Cabanagem. Ao percorrer documentos oficiais, relatos de viajantes, mapas históricos e outras fontes, a dissertação busca contextualizar o uso da expressão cabano na época dos eventos, confrontando a adoção estigmatizante e pejorativa do termo por interesses políticos às estratégias identitárias abraçadas por forças rebeldes subalternas, incluindo combatentes indígenas . (John Monteiro).
SILVA, Tarcísio Glauco da. Junta de Civilização e Conquista dos Índios e Navegação do Rio Doce: fronteiras, apropriação de espaços e conflitos (1808-1814). 139p Dissertação de Mestrado em História Social das Relações Políticas (orientadora - Vânia Maria Losada Moreira), UFES, Espírito Santo, 2006. Acessível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_…. Este estudo avalia a atuação da Junta de Civilização, a qual o autor considera o principal vetor da colonização no início do século XIX no vale do rio Doce. Baseada sobretudo no livro de atas da Junta, a pesquisa chega à conclusão de que se procurou antes afastar do que integrar os índios ao projeto colonial nessa região. A dissertação reproduz um bom número de documentos inéditos do Arquivo Público Mineiro [páginas + anexos] . (John Monteiro).
TELLES, Isadora Travassos. A ‘Fundação Escriturária’ do Rio de Janeiro: um estudo de caso do auto Na Festa de São Lourenço (ca. 1583) de José de Anchieta. 145p Dissertação de Mestrado em Teoria e História Literária (orientador - Alcir Pécora), Unicamp, Campinas, 2004. Acessível em: http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/269901/1/Telles_IsadoraTravasso…. Por meio de um estudo de caso, a autora busca identificar “tópicas retórico-político-teológicas” nos escritos jesuíticos sobre a fundação portuguesa do Rio de Janeiro, demonstrando o esforço dos autores inacianos em “controlar o tempo e a memória” para integrar os índios ao projeto português . (John Monteiro).
CANOVA, Loiva. Os Doces Bárbaros: Imagens dos índios Paresi no contexto da conquista portuguesa em Mato Grosso (1719-1757). 116p Dissertação de Mestrado em História (orientadora - Lylia da Silva Guedes Galetti), UFMT, Mato Grosso, 2001. Acessível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_…. A dissertação examina crônicas e memórias sertanistas, além de documentos inéditos de cunho oficial da administração colonial, para estudar as representações construídas referentes ao Paresi. Objetos tanto do apresamento por sertanistas quanto da proteção por parte da Coroa, prevaleceu a imagem de “dóceis” e pacíficos agricultores, em contraposição de outros “bárbaros selvagens”. A autora conclui que estas circunstâncias levaram os Paresi a “contracenar” de maneira diferenciada da maneira que se construía seu “modo de viver” anterior à chegada dos portugueses . (John Monteiro).
PURPURA, Christian. Formas de Existência em Áreas de Fronteira: A política portuguesa do espaço e os espaços de poder no oeste Amazônico (séculos XVII e XVIII). 141p Dissertação em História Social (orientadora - Laura de Mello e Souza), USP, São Paulo, 2006. Acessível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-05072007-113143/pt-br.php. O trabalho focaliza o processo de colonização portuguesa no oeste amazônico, enfatizando a atuação dos missionários carmelitas e dos sertanistas durante a conquista territorial. A autora assinala as relações de interação com os indígenas e destaca a grande importância destes na economia local e nas políticas territoriais . (John Monteiro).
BERTO, Carla. Milagres Constantes e Inconstantes: Variações no discurso jesuítico (1610-1640). 197p Dissertação de Mestrado em História, (orientadora - Maria Cristina dos Santos), PUC-RS, Rio Grande do Sul, 2005. Acessível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_…. A autora destaca o registro de milagres nas cartas jesuíticas referentes às reduções guaranis na Província do Paraguai. Estes registros fornecem indícios importantes dos embates entre jesuítas e índios no plano simbólico, também elucidando problemas de doença e cura, conflitos entre padres e xamãs, bem como a emergência de uma religiosidade popular entre os guaranis cristãos . (John Monteiro).
MATOS, Maria Helena Ortolan. Rumos do Movimento Indígena no Brasil Contemporâneo: Experiências Exemplares no Vale do Javari. 274p Tese de Doutorado em Ciências Sociais, IFCH-Unicamp, Campinas, 2006. Acessível em: http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/280083/1/Matos_MariaHelen….
FLECK, Eliane Cristina Deckmann. Sentir, Adoecer e Morrer: sensibilidade e devoção no discurso missionário jesuítico do século XVII. 323p Tese de Doutorado em História (orientadora - Maria Cristina dos Santos), PUC-RS, Rio Grande do Sul, 1999. Acessível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_…. A tese avalia o impacto das concepções ocidentais referentes à doença e à morte sobre os Guarani das missões jesuíticas no século XVII. Mostra, através da leitura da documentação missionária, as manifestações de uma religiosidade guarani dentro do contexto da missão, a qual proporcionava “um espaço de ressignificação das representações e das práticas culturais” . (John Monteiro).
DAMIANI, Gisele Teresinha Maciel. O Guarani: Uma experiência de guerra. 131p Dissertação de Mestrado em História (orientadora - Maria Cristina dos Santos), PUC-RS, Rio Grande do Sul, 1996. Acessível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_…. O estudo analisa a atuação dos Guarani no “exército missioneiro” mobilizado pelas autoridades espanholas para combater “infiéis” e portugueses em diferentes situações. A autora busca apoio na etnologia para enriquecer a leitura de uma documentação impressa . (John Monteiro).
HERNANDES, Paulo Romualdo. O Teatro de José de Anchieta: Arte e pedagogia no Brasil Colônia. 142p Dissertação de Mestrado em Educação (orientador - Joaquim Brasil Fontes Jr), Unicamp, Campinas, 2001. Acessível em: http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/251229/1/Hernandes_PauloR…. Este estudo enfoca a dimensão semiótica do teatro anchietano, buscando mostrar que não se tratava apenas de um instrumento pedagógico. O texto reproduz e explica em notas detalhadas alguns dos autos . (John Monteiro).