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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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VARGAS, Vera Lúcia Ferreira. A Construção do Território Terena (1870-1966): Uma sociedade entre a imposição e a opção. 161p Dissertação de Mestrado em História (orientador - Gilson Martins), Mato Grosso do Sul, FUFMS, 2002. Acessível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_…. A dissertação avalia a capacidade dos Terena em reconstruir os seus territórios na esteira da Guerra do Paraguai, após a qual se iniciou um processo de desterritorialização, com a expansão da propriedade privada. Mostra como os Terena usaram a memória de sua participação na guerra como instrumento na negociação com as autoridades matogrossenses, resultando na formação de Reservas Indígenas sob a orientação do SPI. Demonstra, ainda, como a luta pela consolidação do território continuou ao longo do século XX . (John Monteiro). |
ALBUQUERQUE, Manuel Coelho. Seara Indígena: Deslocamentos e dimensões identitárias. 162p Dissertação de Mestrado em História (orientador - Eurípedes Funes), Fortaleza, UFC, 2002. Acessível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_…. Trata-se de uma pesquisa rica e sugestiva sobre o lugar dos índios na história e na historiografia do Ceará. É de especial interesse o conjunto de informações sobre petições e datas de terras envolvendo lideranças indígenas, baseando-se no levantamento realizado no Arquivo Público Cearense e na documentação do Projeto Resgate . (John Monteiro). |
ALVEAL, Carmen Margarida Oliveira. História e Direito: Sesmarias e conflito de terras entre índios em freguesias extramuros do Rio de Janeiro (século XVIII). 197p Dissertação de Mestrado em História (orientador - João Fragoso), Rio de Janeiro, UFRJ, 2002 . Acessível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_…. Este trabalho enfoca de maneira particular a disputa pela terra em Mangaratiba, na Capitania do Rio de Janeiro, baseado em processos de litígio guardados no Arquivo Nacional. O aspecto mais interessante reside na disputa entre índios da aldeia de Mangaratiba, recuperando o papel de diferentes protagonistas indígenas na história fundiária da região. O texto inclui tabelas e mapas com detalhes importantes . (John Monteiro). |
ALVES FILHO, Paulo Edson. Tradução e Sincretismo nas Obras de José de Anchieta. 205p Tese de Doutorado em Língua Inglesa e Literaturas Inglesa e Norte-Americana (orientador - John Milton), São Paulo, USP, 2007. Acessível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-06112007-112448/pt-br.php. A tese busca mostrar que Anchieta, ao se utilizar da língua tupi para expressar conceitos cristãos, deixou de levar em conta os significados reais da terminologia empregada, oriundas da cosmologia tupi-guarani. O autor analisa as traduções anchietanas a partir de perspectivas teóricas de André Lefevere, Eugene Nida, Lawrence Venuti e Maria Tymoczko, fazendo comentários detalhados sobre trechos e comparações com escritos da mesma época de outros jesuítas . (John Monteiro). |
ALVES, Maurício Martins. Formas de Viver: Formação de laços parentais entre cativos em Taubaté, 1680-1848. 416p Tese de Doutorado em História (orientador - Manolo Florentino), Rio de Janeiro, UFRJ, 2001. Acessível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_…. Cuidadosamente documentado a partir de inventários, listas de habitantes e outros documentos inéditos, este estudo esmiuça a composição da população escrava (incluindo índios no primeiro período) de Taubaté, cobrindo quase dois séculos. Trata-se de uma contribuição original e importante para a história econômica colonial e, para os propósitos desta listagem, para a história dos índios, revelando a presença e persistência do trabalho indígena até meados do século XVIII. As estatísticas arroladas e apresentadas em forma de tabelas e gráficos proporcionam uma base quantitativa importante no dimensionamento dos movimentos da população indígena . (John Monteiro). |
AMANTINO, Marcia. O Mundo das Feras: os moradores do sertão oeste de Minas Gerais – século XVIII. São Paulo: Annablume, 2008, 262p . . Trata-se da tese de doutoramento da autora, que aborda os sertões de Minas colonial, com enfoque interessante sobre as populações indígenas e quilombolas. A pesquisa é bastante original e explora uma documentação manuscrita em acervos mineiros e cariocas. Inclui uma discussão muito interessante das relações entre comunidades indígenas e quilombolas, sugerindo de forma instigante que “as estruturas quilombolas se assemelhavam às organizações espaciais de aldeias indígenas” . (John Monteiro). |
AMANTINO, Marcia Sueli. O Mundo das Feras: Os moradores do sertão oeste de Minas Gerais, século XVIII. Rio de Janeiro: Annablume, 2001, 304p Tese de Doutorado em História Social (orientador - Manolo Florentino), UFRJ. Acessível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_…. A partir de uma ampla pesquisa documental, esta tese estuda as políticas metropolitanas e as práticas locais no processo de incorporação dos sertões de Minas Gerais, processo esse que envolvia a eliminação ou sujeição dos moradores considerados indesejados, incluindo os índios “bravios”, escravos fugidos e vadios. O trabalho inclui um índice temático e anexos documentais . (John Monteiro). |
ANDRADE, Karylleila dos Santos. Atlas Toponímico de Origem Indígena do Estado do Tocantins – Projeto Atito. 227p Tese de Doutorado em Linguística (orientadora - Maria Vicentina de Paula do Amaral Dick), São Paulo, USP, 2006. Acessível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-24032008-132238/pt-br.php. Integrado ao projeto do Atlas Toponímico Brasileiro, o trabalho discute e classifica os topônimos indígenas no Estado do Tocantins. Com base em cartas topográficas e literatura de viagem, a tese recorre à formação história de Goiás, que deu origem a parte importante do território do atual Tocantins. Sob o ponto de vista linguístico, a autora apresenta os aspectos etimológicos bem como a formação e estrutura desses topônimos . (John Monteiro). |
ARTIGAS DE REBES, Maria Isabel. Antonio Ruiz de Montoya: Testemunha de seu tempo. 400p Dissertação de Mestrado em História (orientadora - Maria Cristina Bohn Martins), São Leopoldo, Unisinos, 2001 . Acessível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_…. O trabalho reúne cartas, relações, memoriais e outros documentos escritos pelo jesuíta Montoya durante a primeira metade do século XVII (1606-1652). A autora-compiladora situa e comenta os textos, chamando a atenção para o seu valor para “a compreensão da história nativa americana”. Há descrições muito ricas do cotidiano das missões, dos ataques dos paulistas e das relações com outros grupos indígenas. A dissertação traz um índice onomástico bastante útil . (John Monteiro). |
BAPTISTA, Jean Tiago. Jesuítas e Guarani na Pastoral do Medo: as variáveis do discurso missionário sobre a natureza. 140p Dissertação de Mestrado em História (orientadora - Maria Cristina dos Santos), Porto Alegre, PUC-RS, 2004. Acessível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_…. Com enfoque no período de instalação das reduções da Província do Paraguai, entre 1610 e 1650, o autor busca mostrar que os jesuítas lançaram mão de símbolos do mundo natural, encontrando elementos que os auxiliaram na elaboração de um discurso sustentado no medo, prática usual na modernidade para processar conversões e normatizações. A partir disso, alguns missionários incluem em seus discursos uma série de símbolos exóticos, aceitando, negando ou reformulando seus significados, ofertando, assim, um pouco do que se processou para ambas as partes no contato cultural . (John Monteiro). |