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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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BRIENEN, Rebecca Parker. Albert Eckhout – Visões do Paraíso Selvagem: Obra Completa. São Paulo: Capivara, 2010, 432p . . Com a reprodução e análise de mais de 800 imagens, este catálogo raisonné representa uma apreciação definitiva da obra do artista que deixou registros visuais preciosos, com algum destaque para a temática indígena. O texto é baseado no livro desta mesma autora . (John Monteiro).
PORTOCARRERA, José Afonso Botura. Tecnologia Indígena em Mato Grosso: habitação. Cuiabá: Editora Entrelinhas, 2010, 230p . . O livro apresenta um estudo de etnoarquitetura, enfocando o desenho das habitações de dez povos indígenas no Mato Grosso. Embora o foco principal recaia nas técnicas contemporâneas de construção das casas indígenas, o autor percorre de maneira interessante as observações e desenhos de viajantes e etnógrafos do passado, com destaque para Adrien Taunay, Hercule Florence, Wilhelm von den Steinen, Max Schmidt e Claude Lévi-Strauss, entre outros. O livro inclui um grande número de ilustrações . (John Monteiro).
SILVA, Joana A. Fernandes - org. Estudos sobre os Chiquitanos no Brasil e na Bolívia: história, língua, cultura e territorialidade. Goiânia: Editora da UCG, 2008, 317p . . Excelente coletânea (a despeito de pequenos deslizes editoriais), oferecendo um olhar pluridisciplinar sobre um povo indígena que apresenta desafios consideráveis pela sua mobilidade entre fronteiras transnacionais, linguísticas e territoriais. Com referência à história indígena, são de especial interesse os textos de Leny Caselli Anzai sobre a relação entre as missões chiquitanas e a Capitania de Mato Grosso, de José Eduardo F. M. da Costa sobre a formação do território chiquitano, Roberto Tomichá Charupá sobre o processo de formação sociocultural do povo chiquitano no contexto de intensos conflitos e aproximações multiétnicas no Oriente boliviano (séculos XVI-XVIII) e uma revisão bibliográfica de Giovani José da Silva . (John Monteiro).
CHAMBOULEYRON, Rafael; ALONSO, José Luís Ruiz-Peinado - orgs. T(r)ópicos de História: gente, espaço e tempo na Amazônia (séculos XVII a XXI). Belém: Editora Açaí, 2010, 283p . . A coletânea reúne 15 trabalhos apresentados no 52º Congresso Internacional de Americanistas, abordando aspectos bastante diversos da história da Amazônia. Diferentes aspectos da história indígena e do indigenismo aparecem nos textos de José Alves de Souza Jr. (sobre o trabalho indígena), Fernando Torres Londoño (sobre missões jesuítas entre os Jebero e Cocama), Márcia Eliane Alves de Souza e Mello (sobre a Junta das Missões), Patrícia Melo Sampaio (sobre identidades de índios e brancos) e Odair Giraldin (sobre os povos indígenas no Tocantins) . (John Monteiro).
AZEVEDO, João Lucio de. História de Antônio Vieira. São Paulo: Alameda, 2008, 492p . . 2 vols. Publicada originalmente em 1918, a reedição desta importante biografia de Vieira reproduz o texto da segunda edição revista de 1931. Dividida em capítulos cronológicos e temáticos, a biografia faz frequentes referências ao envolvimento de Vieira com os índios e com a política indigenista. É de especial interesse para a história dos índios o alentado capítulo “O Missionário, 1651-1661”, dando conta das viagens pelos rios da Amazônia e das disputas com os colonos em torno do cativeiro dos índios. O livro inclui apêndices documentais com vários documentos referentes aos índios . (John Monteiro).
ANDRADE, Ugo Maia. Memória e Diferença: os Tumbalalá e as redes de trocas no submédio São Francisco. São Paulo: Humanitas, 2008, 391p . . A partir de uma pesquisa etnográfica e documental, o autor ambienta a discussão da etnogênese tumbalalá em redes de relações interétnicas e interindígenas, redes essas que se constituem e se transformam no tempo e na memória. O livro inclui um capítulo muito bom sobre o processo de ocupação colonial do sertão do São Francisco e as implicações deste processo para a configuração de identidades indígenas. Mostra que a emergência étnica é longe de ser uma invenção recente e oportunista, antes está articulada a mudanças no quadro de relações historicamente profundas . (John Monteiro).
VIDAL, Laurent. Mazagão: a cidade que atravessou o Atlântico. São Paulo: Martins, 2008, 294p . . Tradução Marcos Marcionilo. A partir de uma pesquisa minuciosa em arquivos portugueses e brasileiros, o autor narra a fascinante trajetória dos 2.000 habitantes que foram forçados a abandonar a fortaleza de Mazagão, no litoral marroquino, em 1769, retomando a vida pouco depois no outro lado do Atlântico, na Nova Mazagão, situada na boca do Rio Amazonas. O capítulo 4 introduz um material muito interessante sobre os “construtores de Nova Mazagão”, em sua maioria artesãos e trabalhadores braçais oriundos das vilas indígenas do Pará . (John Monteiro).
AMANTINO, Marcia. O Mundo das Feras: os moradores do sertão oeste de Minas Gerais – século XVIII. São Paulo: Annablume, 2008, 262p . . Trata-se da tese de doutoramento da autora, que aborda os sertões de Minas colonial, com enfoque interessante sobre as populações indígenas e quilombolas. A pesquisa é bastante original e explora uma documentação manuscrita em acervos mineiros e cariocas. Inclui uma discussão muito interessante das relações entre comunidades indígenas e quilombolas, sugerindo de forma instigante que “as estruturas quilombolas se assemelhavam às organizações espaciais de aldeias indígenas” . (John Monteiro).
VAINFAS, Ronaldo. Traição: um jesuíta a serviço do Brasil holandês processado pela Inquisição. São Paulo: Companhia das Letras, 2008, 384p . . Trata-se de uma biografia do jesuíta Manoel de Morais. Nascido em São Paulo, descendente de índios pelo lado paterno, este personagem fascinante seguiu uma trajetória singular, permitindo ao biógrafo explorar a inconstância das lealdades e a volatilidade das identidades no Atlântico seiscentista. No que diz respeito aos índios, o autor destaca dois aspectos importantes. Primeiro, Manoel de Morais teve um papel significativo no comando de um contingente indígena, não apenas enquanto missionário como sobretudo na rearticulação das alianças com a conquista holandesa de Pernambuco. Segundo, serviu de assessor para a Companhia das Índias ao informar sobre as populações nativas e sobre a língua geral. Deslocado para a Holanda já em 1635, redigiu uma “História do Brasil” (hoje perdida porém conhecida através de outros autores) e um dicionário de nomes e verbos na língua brasiliense, o qual foi incluído na Historia Naturalis Brasiliae de Piso e Marcgrave . (John Monteiro).
ROCHA, Leandro Mendes; BAINES, Stephen - orgs. Fronteiras e Espaços Interculturais: transnacionalidade, etnicidade e identidade em regiões de fronteira. Goiânia: Ed. UCG, 2008, 117p . . Nesta coletânea de seis textos de seminário tematizando fronteiras internacionais multi-étnicas, destaca-se o estudo de Giovani José da Silva sobre a história e etnicidade dos Kinikinau de Mato Grosso do Sul . (John Monteiro).