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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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BRITTO, Rossana G. A Saga de Pero do Campo Tourinho: o primeiro processo da Inquisição no Brasil. Petrópolis: Editora Vozes, 2000, 247p . . Este livro retoma o célebre caso do capitão-donatário de Porto Seguro, estudado por Capistrano de Abreu e outros. Ao esmiuçar os depoimentos constantes do processo inquisitorial contra Tourinho, a autora evoca o mundo de relações políticas, sociais e culturais entre os povoadores portugueses e os índios nos turbulentos anos iniciais da colônia. Vem transcrito, no anexo, o processo da Inquisição, inclusive a parte inédita que foi omitida na História da Colonização Portuguesa do Brasil, de Carlos Malheiros Dias (1924) . (John Monteiro). |
SILVA, Joana A. Fernandes - org. Estudos sobre os Chiquitanos no Brasil e na Bolívia: história, língua, cultura e territorialidade. Goiânia: Editora da UCG, 2008, 317p . . Excelente coletânea (a despeito de pequenos deslizes editoriais), oferecendo um olhar pluridisciplinar sobre um povo indígena que apresenta desafios consideráveis pela sua mobilidade entre fronteiras transnacionais, linguísticas e territoriais. Com referência à história indígena, são de especial interesse os textos de Leny Caselli Anzai sobre a relação entre as missões chiquitanas e a Capitania de Mato Grosso, de José Eduardo F. M. da Costa sobre a formação do território chiquitano, Roberto Tomichá Charupá sobre o processo de formação sociocultural do povo chiquitano no contexto de intensos conflitos e aproximações multiétnicas no Oriente boliviano (séculos XVI-XVIII) e uma revisão bibliográfica de Giovani José da Silva . (John Monteiro). |
DOMINGUES, Ângela. Quando os Índios eram Vassalos. Colonização e relações de poder no Norte do Brasil na segunda metade do século XVIII. Lisboa: CNCDP, 2000, 388p . . Baseado numa rica pesquisa em arquivos portugueses e brasileiros, o livro acompanha a implantação da política pombalina nas comunidades indígenas da Amazônia, produzindo um retrato de complexas relações entre índios e as autoridades portuguesas. O texto demonstra a multiplicidade de respostas à nova situação por parte das autoridades locais, de outros agentes coloniais e, sobretudo, das próprias lideranças indígenas . (John Monteiro). |
AZEVEDO, João Lucio de. História de Antônio Vieira. São Paulo: Alameda, 2008, 492p . . 2 vols. Publicada originalmente em 1918, a reedição desta importante biografia de Vieira reproduz o texto da segunda edição revista de 1931. Dividida em capítulos cronológicos e temáticos, a biografia faz frequentes referências ao envolvimento de Vieira com os índios e com a política indigenista. É de especial interesse para a história dos índios o alentado capítulo “O Missionário, 1651-1661”, dando conta das viagens pelos rios da Amazônia e das disputas com os colonos em torno do cativeiro dos índios. O livro inclui apêndices documentais com vários documentos referentes aos índios . (John Monteiro). |
ANDRADE, Ugo Maia. Memória e Diferença: os Tumbalalá e as redes de trocas no submédio São Francisco. São Paulo: Humanitas, 2008, 391p . . A partir de uma pesquisa etnográfica e documental, o autor ambienta a discussão da etnogênese tumbalalá em redes de relações interétnicas e interindígenas, redes essas que se constituem e se transformam no tempo e na memória. O livro inclui um capítulo muito bom sobre o processo de ocupação colonial do sertão do São Francisco e as implicações deste processo para a configuração de identidades indígenas. Mostra que a emergência étnica é longe de ser uma invenção recente e oportunista, antes está articulada a mudanças no quadro de relações historicamente profundas . (John Monteiro). |
FLORES, Maria Bernadete Ramos; SERPA, Élio Cantalicio - orgs. Catálogo de Documentos Avulsos Manuscritos referentes à Capitania de Santa Catarina, 1717-1827. Florianópolis: Editora UFSC, 2000, 174p . . Vinculado ao Projeto Resgate, o catálogo possui relativamente poucos registros referentes à presença indígena nesta capitania . (John Monteiro). |
TEIXEIRA, Clotildes Avelar - org. Inventário do Arquivo Pessoal de Nelson Coelho de Senna (1876-1952). Belo Horizonte: Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte, 2000, 100p . . Professor, pesquisador e político, Nelson Coelho de Senna passou boa parte da vida investigando assuntos mineiros, sendo autor de uma vasta obra. O arquivo pessoal inclui uma coleção bastante relevante de textos e imagens sobre os índios de Minas, com fotografias de Botocudos (Krenak e Pojixá) e estudos incompletos de etnografia e vocabulário dos índios. O inventário reproduz algumas das fotos da coleção . (John Monteiro). |
VIDAL, Laurent. Mazagão: a cidade que atravessou o Atlântico. São Paulo: Martins, 2008, 294p . . Tradução Marcos Marcionilo. A partir de uma pesquisa minuciosa em arquivos portugueses e brasileiros, o autor narra a fascinante trajetória dos 2.000 habitantes que foram forçados a abandonar a fortaleza de Mazagão, no litoral marroquino, em 1769, retomando a vida pouco depois no outro lado do Atlântico, na Nova Mazagão, situada na boca do Rio Amazonas. O capítulo 4 introduz um material muito interessante sobre os “construtores de Nova Mazagão”, em sua maioria artesãos e trabalhadores braçais oriundos das vilas indígenas do Pará . (John Monteiro). |
AMANTINO, Marcia. O Mundo das Feras: os moradores do sertão oeste de Minas Gerais – século XVIII. São Paulo: Annablume, 2008, 262p . . Trata-se da tese de doutoramento da autora, que aborda os sertões de Minas colonial, com enfoque interessante sobre as populações indígenas e quilombolas. A pesquisa é bastante original e explora uma documentação manuscrita em acervos mineiros e cariocas. Inclui uma discussão muito interessante das relações entre comunidades indígenas e quilombolas, sugerindo de forma instigante que “as estruturas quilombolas se assemelhavam às organizações espaciais de aldeias indígenas” . (John Monteiro). |
MOTA, Lúcio Tadeu. As Colônias Indígenas no Paraná Provincial. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2000, 200p . . Neste livro, o historiador documenta o estabelecimento de várias colônias indígenas no interior da Província do Paraná, mostrando a importância destes entrepostos na política indigenista do Império. Ao mesmo tempo, procura elucidar a experiência de populações Kaiowá, Guarani, Xetá, Xokleng e Kaingang que ocuparam as colônias. Baseado em documentos administrativos, relatos de sertanistas e correspondência de missionários capuchinhos, o livro apresenta uma pesquisa e uma reflexão bastante originais . (John Monteiro). |