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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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CHAMORRO, Graciela. A Espiritualidade Guarani: uma teologia ameríndia da palavra. São Leopoldo: Sinodal, 1998, 234p . . Série Teses e Dissertações 10. Fruto de uma longa vivência entre os Guarani em Mato Grosso do Sul e no Rio Grande do Sul, de uma densa pesquisa em documentos históricos do período colonial e de uma leitura criteriosa da etnologia referente à religiosidade Guarani, este livro se define, nas palavras da autora, "duplamente como uma teologia índia feita por uma teóloga cristã e como tradução de uma experiência religiosa indígena". Ao enfocar a maneira pela qual os índios cristãos têm permanecido "fiéis aos grandes valores de seu sistema cultural", a autora permite repensar a longa relação entre os Guarani e o cristianismo . (John Monteiro).
ALVES, Maurício Martins. Caminhos da Pobreza: a manutenção da diferença em Taubaté (1680-1729). São Paulo: Prefeitura Municipal de Taubaté, 1998, 181p . . Pesquisa detalhada a partir do rico acervo documental (inventários, testamentos, notas de tabelião) existente em Taubaté, referente ao final do século XVII e início do século XVIII, quando vigorava a exploração intensiva da mão-de-obra indígena na região. (John Monteiro) . (John Monteiro).
KERN, Arno Álvares - org. Arqueologia Histórica Missioneira. Porto Alegre: Editora da PUCRS, 1998, 206p . . São sete estudos referentes a pesquisas arqueológicas realizadas nas antigas reduções jesuíticas situadas no atual estado do RS. Embora bastante preliminares, os estudos apontam para as ricas possibilidades oferecidas pela arqueologia histórica no estudo das populações indígenas no Brasil . (John Monteiro).
SILVA, Joana A. Fernandes - org. Estudos sobre os Chiquitanos no Brasil e na Bolívia: história, língua, cultura e territorialidade. Goiânia: Editora da UCG, 2008, 317p . . Excelente coletânea (a despeito de pequenos deslizes editoriais), oferecendo um olhar pluridisciplinar sobre um povo indígena que apresenta desafios consideráveis pela sua mobilidade entre fronteiras transnacionais, linguísticas e territoriais. Com referência à história indígena, são de especial interesse os textos de Leny Caselli Anzai sobre a relação entre as missões chiquitanas e a Capitania de Mato Grosso, de José Eduardo F. M. da Costa sobre a formação do território chiquitano, Roberto Tomichá Charupá sobre o processo de formação sociocultural do povo chiquitano no contexto de intensos conflitos e aproximações multiétnicas no Oriente boliviano (séculos XVI-XVIII) e uma revisão bibliográfica de Giovani José da Silva . (John Monteiro).
AZEVEDO, João Lucio de. História de Antônio Vieira. São Paulo: Alameda, 2008, 492p . . 2 vols. Publicada originalmente em 1918, a reedição desta importante biografia de Vieira reproduz o texto da segunda edição revista de 1931. Dividida em capítulos cronológicos e temáticos, a biografia faz frequentes referências ao envolvimento de Vieira com os índios e com a política indigenista. É de especial interesse para a história dos índios o alentado capítulo “O Missionário, 1651-1661”, dando conta das viagens pelos rios da Amazônia e das disputas com os colonos em torno do cativeiro dos índios. O livro inclui apêndices documentais com vários documentos referentes aos índios . (John Monteiro).
ANDRADE, Ugo Maia. Memória e Diferença: os Tumbalalá e as redes de trocas no submédio São Francisco. São Paulo: Humanitas, 2008, 391p . . A partir de uma pesquisa etnográfica e documental, o autor ambienta a discussão da etnogênese tumbalalá em redes de relações interétnicas e interindígenas, redes essas que se constituem e se transformam no tempo e na memória. O livro inclui um capítulo muito bom sobre o processo de ocupação colonial do sertão do São Francisco e as implicações deste processo para a configuração de identidades indígenas. Mostra que a emergência étnica é longe de ser uma invenção recente e oportunista, antes está articulada a mudanças no quadro de relações historicamente profundas . (John Monteiro).
SILVA, José Bonifácio de Andrada e; DOHLNIKOFF, Miriam - org. Projetos para o Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, 371p . . Coleção Retratos do Brasil. O livro reúne vários escritos do Bonifácio, inclusive alguns textos inéditos, muitos em forma de rascunho. Sobre os índios, além dos conhecidos "Apontamentos" apresentados à Constituinte em 1823, há vários outros textos de grande interesse sobre a história dos índios e sobre a questão da civilização. A introdução da organizadora situa bem o autor e seus escritos . (John Monteiro).
VIDAL, Laurent. Mazagão: a cidade que atravessou o Atlântico. São Paulo: Martins, 2008, 294p . . Tradução Marcos Marcionilo. A partir de uma pesquisa minuciosa em arquivos portugueses e brasileiros, o autor narra a fascinante trajetória dos 2.000 habitantes que foram forçados a abandonar a fortaleza de Mazagão, no litoral marroquino, em 1769, retomando a vida pouco depois no outro lado do Atlântico, na Nova Mazagão, situada na boca do Rio Amazonas. O capítulo 4 introduz um material muito interessante sobre os “construtores de Nova Mazagão”, em sua maioria artesãos e trabalhadores braçais oriundos das vilas indígenas do Pará . (John Monteiro).
AMANTINO, Marcia. O Mundo das Feras: os moradores do sertão oeste de Minas Gerais – século XVIII. São Paulo: Annablume, 2008, 262p . . Trata-se da tese de doutoramento da autora, que aborda os sertões de Minas colonial, com enfoque interessante sobre as populações indígenas e quilombolas. A pesquisa é bastante original e explora uma documentação manuscrita em acervos mineiros e cariocas. Inclui uma discussão muito interessante das relações entre comunidades indígenas e quilombolas, sugerindo de forma instigante que “as estruturas quilombolas se assemelhavam às organizações espaciais de aldeias indígenas” . (John Monteiro).
COUTO, Jorge. A Construção do Brasil. Ameríndios, portugueses e africanos, do início do povoamento a finais de Quinhentos. Lisboa: Cosmos, 1998, 408p . . Escrito originalmente para uma coleção espanhola, este livro foi atualizado e oferece uma ampla abordagem da experiência portuguesa no Brasil durante o século XVI. No que diz respeito à história dos índios, é útil para visualizar o contexto mais amplo da presença indígena nesse período . (John Monteiro).