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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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DI CREDDO, Maria do Carmo Sampaio. Terras e Índios: a propriedade da terra no Vale do Paranapanema. São Paulo: Editora Arte & Ciência, 2003, 184p . . Baseado numa extensíssima pesquisa documental em cartórios do interior e no arquivo estadual, este livro enfoca a política expansionista do governo provincial de São Paulo na segunda metade do século XIX. Ao detalhar a organização de bandeiras, as tentativas de aldeamento e os conflitos entre fazendeiros e índios – Coroados (Kaingang), Cayuás (Kayowá-Guarani) e Xavantes (Oti) – a autora documenta a convergência entre interesses particulares e do Estado na ocupação fundiária do Vale, redundando na destruição dos povos indígenas . (John Monteiro). |
FELIX, Cláudio Eduardo. Uma Escola para Formar Guerreiros. Irecê: Print Fox, 2007, 110p . . Originalmente uma dissertação defendida na UFPE, este livro descreve e analisa o surgimento e expansão da Comissão de Professores Indígenas de Pernambuco (COPIPE). Além da história recente desta organização, o livro também faz uma breve incursão pela história da educação indígena no país . (John Monteiro). |
DOMINGUES, Ângela. Quando os Índios eram Vassalos. Colonização e relações de poder no Norte do Brasil na segunda metade do século XVIII. Lisboa: CNCDP, 2000, 388p . . Baseado numa rica pesquisa em arquivos portugueses e brasileiros, o livro acompanha a implantação da política pombalina nas comunidades indígenas da Amazônia, produzindo um retrato de complexas relações entre índios e as autoridades portuguesas. O texto demonstra a multiplicidade de respostas à nova situação por parte das autoridades locais, de outros agentes coloniais e, sobretudo, das próprias lideranças indígenas . (John Monteiro). |
AZEVEDO, João Lucio de. História de Antônio Vieira. São Paulo: Alameda, 2008, 492p . . 2 vols. Publicada originalmente em 1918, a reedição desta importante biografia de Vieira reproduz o texto da segunda edição revista de 1931. Dividida em capítulos cronológicos e temáticos, a biografia faz frequentes referências ao envolvimento de Vieira com os índios e com a política indigenista. É de especial interesse para a história dos índios o alentado capítulo “O Missionário, 1651-1661”, dando conta das viagens pelos rios da Amazônia e das disputas com os colonos em torno do cativeiro dos índios. O livro inclui apêndices documentais com vários documentos referentes aos índios . (John Monteiro). |
ANDRADE, Ugo Maia. Memória e Diferença: os Tumbalalá e as redes de trocas no submédio São Francisco. São Paulo: Humanitas, 2008, 391p . . A partir de uma pesquisa etnográfica e documental, o autor ambienta a discussão da etnogênese tumbalalá em redes de relações interétnicas e interindígenas, redes essas que se constituem e se transformam no tempo e na memória. O livro inclui um capítulo muito bom sobre o processo de ocupação colonial do sertão do São Francisco e as implicações deste processo para a configuração de identidades indígenas. Mostra que a emergência étnica é longe de ser uma invenção recente e oportunista, antes está articulada a mudanças no quadro de relações historicamente profundas . (John Monteiro). |
SOUZA FILHO, Carlos Frederico Marés de. Renascer dos Povos Indígenas para o Direito. Curitiba: Juruá Editora, 2004, 211p . . A partir de um enfoque jurídico, o autor mostra a contradição histórica entre políticas de proteção e de assimilação. O livro sublinha a importância do período introduzido pela Constituição de 1988, abrindo espaço para a expressão e reconhecimento dos direitos coletivos . (John Monteiro). |
MAESTRI FILHO, Mário. Senhores do Litoral: conquista portuguesa e agonia tupinambá no litoral brasileiro. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1995, 164p . . Num tom trágico, conta a história da destruição dos povos Tupi da costa diante dos processos de doenças epidêmicas, escravização e confinamento em aldeias missionárias . (John Monteiro). |
VAINFAS, Ronaldo. Traição: um jesuíta a serviço do Brasil holandês processado pela Inquisição. São Paulo: Companhia das Letras, 2008, 384p . . Trata-se de uma biografia do jesuíta Manoel de Morais. Nascido em São Paulo, descendente de índios pelo lado paterno, este personagem fascinante seguiu uma trajetória singular, permitindo ao biógrafo explorar a inconstância das lealdades e a volatilidade das identidades no Atlântico seiscentista. No que diz respeito aos índios, o autor destaca dois aspectos importantes. Primeiro, Manoel de Morais teve um papel significativo no comando de um contingente indígena, não apenas enquanto missionário como sobretudo na rearticulação das alianças com a conquista holandesa de Pernambuco. Segundo, serviu de assessor para a Companhia das Índias ao informar sobre as populações nativas e sobre a língua geral. Deslocado para a Holanda já em 1635, redigiu uma “História do Brasil” (hoje perdida porém conhecida através de outros autores) e um dicionário de nomes e verbos na língua brasiliense, o qual foi incluído na Historia Naturalis Brasiliae de Piso e Marcgrave . (John Monteiro). |
DIACON, Todd. Stringing Together a Nation: Cândido Mariano da Silva Rondon and the construction of a modern Brazil, 1906-1930. Durham: Duke University Press, 2004, 228p . . Baseado numa ampla pesquisa em arquivos, jornais e publicações oficiais, o livro estuda a trajetória de Rondon, do projeto de telégrafos à Revolução de 30. Ao relacionar as atividades de Rondon a um projeto de nacionalidade, o autor busca mostrar o caráter incompleto do processo, ressaltando a ineficácia e as contradições do projeto de integração dos sertões à nação. No capítulo sobre a política indigenista, critica com certa veemência a vertente "revisionista" de estudiosos que "denigram" a imagem de herói nacional e defensor romântico dos índios, imagem essa produzida por uma vertente "hagiográfica" ligada aos militares. O livro inclui uma seleção muito interessante de fotografias do acervo do Museu do Índio . (John Monteiro). |
GARCIA, Elisa Frühauf. As Diversas Formas de Ser Índio: políticas indígenas e políticas indigenistas no extremo sul da América portuguesa. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2009, 352p . . Segundo lugar no Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa, este livro é fruto de uma extensa pesquisa de doutorado que enfoca a presença e participação dos índios na configuração da sociedade colonial na fronteira meridional da América portuguesa. Aborda de maneira inovadora as políticas de alianças iniciadas pelos índios, desde o contexto da demarcação territorial em torno do Tratado de Madri às vésperas da Independência . (John Monteiro). |