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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
Exibindo 51 a 60 de 80
FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas, 2007, 665p . . Organizado por Francisco Jorge dos Santos, Auxiliomar Ugarte e Mateus Coimbra de Oliveira. Reúne e reorganiza os diários escritos por Alexandre Rodrigues Ferreira em sua viagem pela Capitania do Rio Negro durante a década de 1780, originalmente publicados no Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e reeditados, no século XX, pelo Museu Goeldi. Esta edição atualiza a ortografia e normatiza o uso de etnônimos, porém não se trata de uma edição crítica pela ausência de uma introdução ou de notas explicativas à luz de conhecimentos recentes a respeito dos temas e problemas levantados pelo texto de Ferreira. Inclui uma documentação complementar e índices remissivos . (John Monteiro). |
KOCH-GRÜNBERG, Theodor. Dois Anos entre os Indígenas: Viagens no noroeste do Brasil (1903/1905). Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas/Faculdade Salesiana Dom Bosco, 2005, 627p . . Tradução do influente relato de viagem Zwei Jahre unter den Indianern (1909). Dotado de um olhar tão detalhista quanto sensível, Koch-Grünberg não só se inscreve na tradição das narrativas de viagem como também introduz uma grande quantidade de informações etnográficas sobre vários povos do norte da Amazônia. O livro inclui dezenas de fotos de "tipos" indígenas e de objetos de cultura material, bem como desenhos e mapas. A tradução foi realizada por uma equipe do Centro Iauaretê de Documentação Etnográfica e Missionária, a qual incorporou "expressões da linguagem regional", o que convida ao cotejo com o original . (John Monteiro). |
GONDIM, Joaquim. A Pacificação dos Parintintins: Koró de iuirapá. Manaus: Edições Governo do Estado, 2001, 67p . . Ed. facsimilar. Edição facsimilar do livro escrito pelo integrante da equipe do SPI do Amazonas, é uma narrativa muito interessante sobre a expedição chefiada pelo "auxiliar" Curt Nimuendaju entre 1922 e 1924, aliás baseada em grande parte no relatório do sertanista. Em anexo há um vocabulário, desenhos feitos pelos índios, uma partitura e uma sequência de fotografias . (John Monteiro). |
SCHMALKALDEN, Caspar. Brasil Holandês: A Viagem de Caspar Schmalkalden de Amsterdã para Pernambuco no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Index, 1998, 175p . . Dante Martins Teixeira (org.). Edição facsimilar do manuscrito (em alemão) pertencente à Forschungs und Landesbibliothek de Gotha, na Alemanha, trata-se de um documento interessantíssimo para a história dos índios durante a presença holandesa no Brasil. Pouco se sabe sobre o autor, um alemão a serviço da Companhia das Índias Ocidentais que permaneceu poucos anos no Brasil e que participou da expedição de Hendrick Brouwer para o Chile. O texto merece um estudo mais detalhado no que diz respeito aos índios. Acompanha uma série de desenhos, mapas e prospectos, alguns aquarelados, inclusive com representações de indígenas de Pernambuco e do Chile. Há um pequeno vocabulário alemão-brasiliano (tupi) que o autor levantou junto a um índio mestre-escola. Contém também um vocabulário dos índios do Chile, mas os editores nos oferecem esta pérola: “O vocabulário desta viagem ao Chile não foi traduzido por não ter maiores significados para nós em Português” (!) O segundo volume, fartamente ilustrado, trata da flora e fauna, trazendo os nomes em tupi, português e, às vezes, holandês . (John Monteiro). |
DEBRET, Jean-Baptiste. Les Indiens du Brésil: illustrations & commentaires de Jean-Baptiste Debret. Paris: Éditions Chandeigne, 2005, 151p . . Seleção e introdução de Jean-Paul Duviols. Por incrível que pareça, segundo o autor da introdução, a obra Voyage historique et pittoresque au Brésil (Paris, 1834) até hoje não viu uma segunda edição em francês. Este livro, editado com esmero, repete a fórmula do volume Rio de Janeiro, la ville métisse, neste caso extraindo da Voyage as litogravuras de Debret referentes aos índios, acompanhadas pelos comentários originais do autor-artista. O livro traz um pequeno anexo com um mapa, uma bibliografia de referência e uma lista das ilustrações . (John Monteiro). |
SOUSA, Gabriel Soares de. Tratado Descritivo do Brasil em 1587. São Paulo: Hedra, 2010, 418p . . Organização Fernanda Trindade Luciani. Edição de bolso desta que seria a maior das fontes sobre povos indígenas escritas no século XVI. A organizadora cotejou a primeira “edição castigada” feita por Varnhagen em 1851 com a edição de 1879 (publicada um ano após a morte de Varnhagen) e com uma versão manuscrita pertencente ao acervo da Biblioteca Guita e José Mindlin. Traz uma nova introdução, que faz uma leitura dos textos de Soares à luz de uma bibliografia atual. Além de conservar as notas e comentários de Varnhagen no fim do texto, a organizadora agrega notas informativas que ajudam no esclarecimento da terminologia empregada pelo autor e que apontam para diferenças entre o texto estabelecido por Varnhagen e o manuscrito da Biblioteca Mindlin . (John Monteiro). |
SANTOS, Francisco Jorge dos - org. Dossiê Munduruku: Uma contribuição para a história indígena da Amazônia colonial. Manaus: Boletim Informativo do Museu Amazônico, 1995, 103p . . Organizado por Francisco Jorge dos Santos. O dossiê apresenta a seleção e transcrição de 42 documentos manuscritos de vários arquivos, abrangendo o final do século XVIII e início do XIX. Trata-se sobretudo da correspondência trocada entre autoridades coloniais, com destaque para os administradores e comandantes de vilas e destacamentos militares no interior . (John Monteiro). |
SIERRA, Juan Lopez. As Excelências do Governador: o panegírico fúnebre a D. Afonso Furtado, de Juan Lopes Sierra (Bahia, 1676). São Paulo: Companhia das Letras, 2002, 440p . . Organizado por Stuart B. Schwartz e Alcir Pécora. Tradução de C. Antunes e A. Pécora. Primeira edição em português do manuscrito publicado anteriormente em inglês, em 1977. Trata-se de uma narrativa em castelhano que glorifica os feitos de D. Afonso Furtado de Castro do Rio de Mendonça, Governador e Capitão Geral do Estado do Brasil entre 1671 e 1675. Esta edição, que inclui uma transcrição paleográfica do manuscrito original e sua tradução para o português, é enriquecida pela introdução original de Schwartz, traduzida da edição americana, e acrescida de um comentário de Alcir Pécora sobre a composição retórica e o estilo narrativo do documento. A narrativa traz informações muito interessantes sobre as relações dos portugueses com os índios da Bahia neste período, marcado pela contratação de mercenários paulistas para lutar contra os "bárbaros" do sertão ao longo do rio Paraguaçu . (John Monteiro). |
GÂNDAVO, Pero de Magalhães. A Primeira História do Brasil: História da província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004, 207p . . Organização, introdução e notas de Sheila Moura Hue e Ronaldo Menegaz. Com base no texto impresso de 1576, esta edição “moderniza” o texto do gramático luso-flamengo, mexendo não apenas na ortografia e pontuação, como também na construção sintática, com o intuito de facilitar a leitura. Algumas das anotações são esclarecedoras, sobretudo no que diz respeito a informações botânicas e zoológicas, porém a parte que refere aos índios aproveita pouco dos grandes avanços na bibliografia dos últimos anos para elucidar as questões suscitadas pela leitura. A descrição do “gentio” (capítulos 10-12), com ênfase especial sobre o ritual antropofágico, proporciona uma leitura importante para o conhecimento da história dos índios na segunda metade do século XVI . (John Monteiro). |
KOCH-GRÜNBERG, Theodor. A Distribuição dos Povos entre Rio Branco, Orinoco, Rio Negro e Yapurá. Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas, 2006, 151p . . Tradução, introdução e notas de Erwin Frank. Tradução de uma parte do terceiro volume de Vom Roroima zum Orinoco (volume publicado originalmente em 1923), o texto do etnólogo alemão apresenta um levantamento de informações de viajantes e cientistas que percorreram o norte da Amazônia no século XIX. Esta edição inclui a tradução de um ensaio do botânico alemão Ernst Ule, descrevendo a sua viagem entre os índios do rio Branco em 1908, num texto publicado originalmente no Zeitschrift für Ethnologie em 1913 . (John Monteiro). |