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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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MONTEIRO, Denise Mattos. Introdução à História do Rio Grande do Norte. Natal: EDUFRN, 2000, 244p . . Embora elaborado como um livro didático visando o público do ensino médio, este trabalho se destaca pela atenção dispensada à história dos índios enquanto aspecto fundamental da formação do Rio Grande do Norte . (John Monteiro).
CAIUBY NOVAES, Sylvia. Jogo de Espelhos: Imagens da representação de si através de outros. São Paulo: Edusp, 1993, 263p . . O núcleo de análise deste livro reside nas questões da identidade e da noção da pessoa a partir de uma abordagem antropológica. Ao delimitar estas questões no caso específico da sociedade Bororo, a autora introduz um material muito rico sobre a história das missões salesianas e sobre a história da etnologia. É de particular interesse a reprodução e análise de fotografias tiradas nas aldeias, não apenas aquelas feitas pelos missionários na primeira metade do século XX, como também as da autora, nas décadas de 1970 e 80 . (John Monteiro).
FONTANA, Riccardo. A Amazônia de Ermano Stradelli. Brasília: Secretaria de Cultura do Estado de Amazonas, 2006, 92p + mapas fora do texto. . O pequeno estudo fornece algumas informações sobre a vida e viagens do explorador italiano Ermano Stradelli (1852-1926), que deixou uma obra interessante de estudos etnográficos e geográficos sobre a Amazônia. O livro traz reproduções de baixa qualidade de uma excelente série de fotos feitas na Amazônia entre 1887 e 1889 (com várias fotos de índios de diferentes localidades), bem como uma reprodução das inscrições rupestres do alto rio Negro, do livro Iscrizioini Indigene della regione dell’Uaupès, publicado em Roma em 1900. O livro inclui um encarte com dois mapas feitos por Stradelli, um do rio Uaupés (1891) e outro do estado do Amazonas (1901) . (John Monteiro).
ANDERSON, Robin L. Colonization as Exploitation in the Amazon Rain Forest.. Brasil: University Presses of Florida, 1999, 208p . . Ao percorrer a história do baixo Amazonas da introdução do Diretório ao ocaso do boom da borracha, a autora sustenta que a colonização representou basicamente a exploração desenfreada dos recursos humanos e naturais da região. O objetivo é mostrar que o processo contemporâneo de devastação da Amazônia possui raízes profundas. . (John Monteiro).
FELIX, Cláudio Eduardo. Uma Escola para Formar Guerreiros. Irecê: Print Fox, 2007, 110p . . Originalmente uma dissertação defendida na UFPE, este livro descreve e analisa o surgimento e expansão da Comissão de Professores Indígenas de Pernambuco (COPIPE). Além da história recente desta organização, o livro também faz uma breve incursão pela história da educação indígena no país . (John Monteiro).
ANDRADE, Ugo Maia. Memória e Diferença: os Tumbalalá e as redes de trocas no submédio São Francisco. São Paulo: Humanitas, 2008, 391p . . A partir de uma pesquisa etnográfica e documental, o autor ambienta a discussão da etnogênese tumbalalá em redes de relações interétnicas e interindígenas, redes essas que se constituem e se transformam no tempo e na memória. O livro inclui um capítulo muito bom sobre o processo de ocupação colonial do sertão do São Francisco e as implicações deste processo para a configuração de identidades indígenas. Mostra que a emergência étnica é longe de ser uma invenção recente e oportunista, antes está articulada a mudanças no quadro de relações historicamente profundas . (John Monteiro).
SOUZA FILHO, Carlos Frederico Marés de. Renascer dos Povos Indígenas para o Direito. Curitiba: Juruá Editora, 2004, 211p . . A partir de um enfoque jurídico, o autor mostra a contradição histórica entre políticas de proteção e de assimilação. O livro sublinha a importância do período introduzido pela Constituição de 1988, abrindo espaço para a expressão e reconhecimento dos direitos coletivos . (John Monteiro).
ARAÚJO, Melvina. Corpo à Alma: missionários da Consolata e índios Macuxi em Roraima. São Paulo: Humanitas, 2003, 248p . . Apresentado originalmente como tese de doutorado em Antropologia, o livro enfoca a configuração cultural resultante das relações entre missionários do Instituto Consolata para Missões Estrangeiras e seus interlocutores Macuxi, de meados do século XX ao início do XXI. Pensado na linha que toma a “mediação cultural” como foco de análise, a pesquisa é especialmente reveladora ao tratar da interface entre as concepções etiológicas dos índios e as práticas missionárias no tratamento de doenças, levando a uma interessante discussão do movimento das concepções de pessoa, corpo e alma neste contexto transcultural . (John Monteiro).
NEMEM, Alexandre Machado. Botocudo: uma história de contacto. Florianópolis: Editora da UFSC/Ed. FURB, 1994, 111p . . Publicação de uma dissertação de mestrado sobre a Área Indígena de Ibirama SC, visando sobretudo a "reconstituição histórica do processo histórico pós-1954". Para tanto, buscou juntar elementos "nas diversas tradições de história oral nativas", embora pouco elaborados no texto. Oferece, finalmente, algumas reflexões sobre o sentido e as implicações teóricas da noção de "contato" . (John Monteiro).
DIACON, Todd. Stringing Together a Nation: Cândido Mariano da Silva Rondon and the construction of a modern Brazil, 1906-1930. Durham: Duke University Press, 2004, 228p . . Baseado numa ampla pesquisa em arquivos, jornais e publicações oficiais, o livro estuda a trajetória de Rondon, do projeto de telégrafos à Revolução de 30. Ao relacionar as atividades de Rondon a um projeto de nacionalidade, o autor busca mostrar o caráter incompleto do processo, ressaltando a ineficácia e as contradições do projeto de integração dos sertões à nação. No capítulo sobre a política indigenista, critica com certa veemência a vertente "revisionista" de estudiosos que "denigram" a imagem de herói nacional e defensor romântico dos índios, imagem essa produzida por uma vertente "hagiográfica" ligada aos militares. O livro inclui uma seleção muito interessante de fotografias do acervo do Museu do Índio . (John Monteiro).