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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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VAINFAS, Ronaldo - org. Confissões da Bahia: Santo Ofício da Inquisição de Lisboa. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, 362p . . Coleção Retratos do Brasil. Trata-se de uma nova edição, amplamente revista, corrigida e anotada, do livro das confissões da Bahia, composto durante a visitação de Heitor Furtado de Mendonça em 1591-92. Publicado pela primeira vez em 1922 por Capistrano de Abreu, o livro das confissões traz depoimentos interessantíssimos sobre o sertanismo na Bahia, sobre os mamelucos e sobre a "Santidade de Jaguaripe", um movimento sociorreligioso entre os Tupinambá. A introdução e notas de Ronaldo Vainfas permitem uma leitura atualizada destes documentos . (John Monteiro).
SOARES, João Paulo Monteiro; FERRÃO, Cristina - orgs. Viagem ao Brasil de Alexandre Rodrigues Ferreira. São Paulo: Kapa Editorial/Fundação Vitae, 2002, 469p . . 2 Volumes. De produção esmerada, estes volumes reproduzem o exemplar do Museu Bocage (Lisboa) das aquarelas realizadas para ilustrar a “Viagem Filosófica”. O primeiro volume é composto por “Desenhos de Gentios, Animais Quadrúpedes, Aves, Anfíbios, Peixes e Insetos” e o segundo por “Prospectos de Cidades, Vilas, Povoações, Fortalezas e Edifícios, Rios e Cachoeiras”. As ilustrações representando índios de diferentes grupos são de especial interesse, pois trazem informações ausentes ou equivocadas na versão mais conhecida destas imagens, pertencente ao Museu Nacional do Rio de Janeiro. Já os prospectos incluem vários desenhos que não fazem parte da outra coleção e que são de interesse para os estudiosos das populações indígenas. As figuras referentes aos índios são pouco esclarecidas porém a parte zoológica traz notas detalhadas de Nelson Papavero e Dante Martins Teixeira . (John Monteiro).
MELLO, José Antônio Gonsalves de - org. Fontes para a História do Brasil Holandês. Recife: CEPE, 2004, 769p . . 2 volumes. Reedição dos documentos compilados no início da década de 1980 pelo erudito autor de Tempo dos Flamengos, o livro inclui vários textos traduzidos do holandês com informações sobre os índios. No primeiro volume, A Economia Açucareira, chama a atenção a "Memória" de Adriaen Verdonck, de 1630, com informações sobre os Potiguar e outros "brasilienses", inclusive trabalhadores nos engenhos; também interessa o "Breve Discurso" de 1638, uma espécie de relatório geral enviado à Companhia das Índias Ocidentais, com uma discussão importante do trabalho indígena; e o "Relatório" de Adriaen van der Dussen, de 1640, com um detalhamento dos engenhos e aldeias de índios nas terras conquistadas pelos batavos. No volume 2, A Administração da Conquista, destaca-se a "Descrição Geral da Capitania da Paraíba", de Elias Herckmans, com muitas informações sobre os Potiguar . (John Monteiro).
REIS, Arthur Cézar Ferreira. Lobo d’Almada: um Estadista Colonial. Manaus: Academia Amazonense de Letras, 2006, 302p . . Série Clássicos da Academia. Publicado originalmente em 1939, o livro traz um estudo biográfico do coronel Manoel da Gama Lobo d’Almada, governador da Capitania do Rio Negro e responsável pela demarcação de limites no final do século XVIII. Grande parte do livro é composta da transcrição de 154 cartas e ofícios escritos entre 1770 e 1800. Embora não seja o principal destaque da introdução, a presença indígena é constante nas correspondências, abrangendo as expedições relacionadas à demarcação dos limites, a participação nos corpos militares e a resistência dos Munduruku, entre outros temas . (John Monteiro).
CRUZ, Fr. Laureano de la. Descripción de los Reynos del Perú con particular noticia de lo hecho por los Franciscanos. Lima: Pontificia Universidad Católica del Perú, 1999, 501p . . Organização e notas de Julián Heras Diez. Transcrição do manuscrito arquivado na Biblioteca Nacional de Madri, a Descripción contém um trecho significativo, já editado anteriormente, sobre a Amazônia: é o Nuevo descubrimiento del río de Marañon, llamado de las Amazonas, hecho por la religión de San Francisco, año de 1651. Este documento, que reflete a experiência pessoal do missionário nos rios Napo e Solimões na década de 1640, inclui uma descrição minuciosa dos Omágua e da viagem do frei Laureano até Belém em 1651. Além da breve introdução informativa, esta edição é enriquecida por índices onomástico e toponímico . (John Monteiro).
VIEIRA, Antônio. A Missão de Ibiapaba. Coimbra: Almedina, 2006, 223p . . Organização de António de Araújo. Edição bem apresentada do importante relato de Vieira (veja-se a anotação anterior), com um bom prefácio do ensaísta e crítico português Eduardo Lourenço . (John Monteiro).
LÉRY, Jean de. História de uma Viagem Feita à Terra do Brasil, também chamada América. Rio de Janeiro: Fundação Darcy Ribeiro, 2009, 294p . . Tradução de Maria Ignez Duque Estrada. Além de ajustar alguns problemas que aparecem na tradução anterior de Sérgio Milliet, esta nova edição do importante relato francês é enriquecida pelo ensaio introdutório e notas linguísticas de Aryon Rodrigues. A introdução de Carlos Moreira Neto comenta rapidamente a atualidade da obra de Léry, chamando a atenção para as observações do francês que são de particular interesse para a etnologia . (John Monteiro).
PINTO, Renan Freitas - org. O Diário do Padre Samuel Fritz. Manaus: EDUA/Faculdades Salesianas Dom Bosco, 2006, 272p . . Reedição da tradução feita por Rodolfo Garcia e publicada na Revista do IHGB em 1912, o relato é acompanhado por diversos estudos antigos e atuais que esclarecem diferentes aspectos da vida e obra do autor jesuíta. Traz também reproduções dos mapas do rio Amazonas feitos por Fritz em 1691 e 1707. Trata-se de uma fonte importante para a história indígena da Amazônia, com destaque para as informações a respeito do Solimões . (John Monteiro).
ACUÑA, Cristóbal de. Novo Descobrimento do Grande Rio das Amazonas. Rio de Janeiro: Agir, 1994, 180p . . Trad. Helena Ferreira. Nova tradução da crônica da expedição comandada por Pedro Teixeira entre 1637 e 1639, escrita por um dos jesuítas que acompanharam a viagem de regresso, de Quito à boca do Amazonas. Encomendado pela coroa espanhola, o relato apresenta detalhes sobre as populações indígenas abordadas na viagem e sobre as atividades de apresamento conduzidas pelos portugueses de Belém e São Luís. A boa introdução assinada pela historiadora Maria Yedda Leite Linhares fornece o contexto para a leitura deste notável relato . (John Monteiro).
ROSÁRIO, Manuel da Penha do. Língua e Inquisição no Brasil de Pombal. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 1995, 116p . . Transcrição, introdução e notas de José Pereira da Silva. Este pequeno livro transcreve as "Questões Apologéticas" redigidos por um obscuro mercedário em 1773, contestando a política linguística pombalina ao defender o uso da língua geral na catequese dos índios do Pará. Este manuscrito da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro foi editado anteriormente pelo mesmo organizador na Revista do IHGB e nos Anais da Biblioteca Nacional e parece ser a versão resumida e vulgarizada de um original em latim. Estruturada em forma de perguntas e respostas fundamentadas nas Escrituras, o texto arranha temas relevantes para a história dos índios. O organizador acrescenta um glossário, um índice onomástico e uma pequena bibliografia de apoio, que ajudam a esclarecer a leitura do texto . (John Monteiro).