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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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DABBEVILLE, Claude. História da Missão dos Padres Capuchinhos na Ilha do Maranhão e suas Circunvizinhanças. São Paulo: Editora Siciliano, 2002, 436p . . Trad. César Augusto Marques. Publicado em Paris em 1614, a História do capuchinho Abbeville tem duas traduções em português, a primeira de César Marques (1874) e a segunda, mais divulgada, de Sérgio Milliet (1945), cada qual, segundo o prefácio de Sebastião Moreira Duarte, "bem longe de ser perfeita". O relato é sumamente valioso não apenas pela descrição minuciosa dos Tupinambá do Maranhão, como também pelas narrativas indígenas embutidas no texto. Cabe ainda refletir sobre este texto enquanto relato histórico e não propriamente etnográfico . (John Monteiro). |
DE LAET, João. Roteiro de um Brasil Desconhecido: Descrição das Costas do Brasil. São Paulo: Kapa Editorial, 2007, 320p . . Organização de José Paulo Monteiro Soares e Cristina Ferrão. Introdução, transcrição, tradução e anotação de B. N. Teensma. Transcrição integral do manuscrito pertencente à biblioteca John Carter Brown, em Providence, EUA. Trata-se de uma coletânea de depoimentos, reunindo informações sobre a costa atlântica da América do Sul à época da partida da comitiva de Nassau para o Brasil. São 35 relatos – na verdade, “fragmentos”, como escreve o autor da introdução – sobretudo de viajantes e navegadores holandeses e portugueses, vários dos quais trazem informações sobre os índios. De especial interesse são os depoimentos de quatro índios potiguar (Gaspar Paraupaba, André Francisco, Antônio Paraupaba e Pedro Poti) que foram para a Holanda em meados da década de 1620, fornecendo uma descrição da “costa noroeste” do Brasil, isto é, Paraíba, Rio Grande e Ceará. Trata-se de um extrato do relatório de Kiliaan van Renselaer “a partir do interrogatório aos índios”. A edição inclui a reprodução integral do manuscrito da biblioteca John Carter Brown . (John Monteiro). |
ACUÑA, Cristóbal de. Novo Descobrimento do Grande Rio das Amazonas. Rio de Janeiro: Agir, 1994, 180p . . Trad. Helena Ferreira. Nova tradução da crônica da expedição comandada por Pedro Teixeira entre 1637 e 1639, escrita por um dos jesuítas que acompanharam a viagem de regresso, de Quito à boca do Amazonas. Encomendado pela coroa espanhola, o relato apresenta detalhes sobre as populações indígenas abordadas na viagem e sobre as atividades de apresamento conduzidas pelos portugueses de Belém e São Luís. A boa introdução assinada pela historiadora Maria Yedda Leite Linhares fornece o contexto para a leitura deste notável relato . (John Monteiro). |
ALMEIDA, Luiz Sávio de - org. Os Índios nas Falas e Relatórios Provinciais de Alagoas. Maceió: Ed. UFAL, 1999, 88p . . O livro reproduz trechos dos relatórios dos presidentes da Província de Alagoas, referentes a terras indígenas, à extinção dos antigos aldeamentos e outros assuntos . (John Monteiro). |
AMADO, Janaína; ANZAI, Leny Caselli - orgs. Anais de Vila Bela, 1734-1789. Cuiabá: Ed. UFMT/Carlini & Caniato, 2006, 319p . . Coleção Documentos Preciosos. Valiosa edição do manuscrito adquirido em 1995 pela biblioteca Newberry em Chicago, EUA, os Anais de Vila Bela proporcionam, segundo as organizadoras, “um formidável manancial de nomes, datas, eventos, números, efemérides, nomeações, etc.” A primeira parte, referente ao período de 1734 a 1755, foi publicada anteriormente porém esta edição inclui, pela primeira vez, 35 textos inéditos, referentes aos anos de 1756 a 1789. Organizados cronologicamente, os Anais foram redigidos por vereadores da Câmara de Vila Bela com o intuito de registrar os “feitos dignos de memória”. Dentre esses feitos, episódios envolvendo índios abundam, sobretudo porque as ações e a audácia de sertanistas constituem “um dos núcleos narrativos do documento”. Além dos sangrentos conflitos entre colonos e índios Paiaguá, Caiapó e Guaicuru, há notícias de alianças e da presença e papel de índios no interior da sociedade colonial, inclusive de índios que passaram do lado espanhol da fronteira para se fixarem em Vila Bela. A edição traz anotações que visam sobretudo esclarecer usos arcaicos e coloquiais. O índice remissivo é bastante útil, apesar do verbete “Índios” remeter a quase todas as páginas dos Anais. Em anexo, a edição inclui a reprodução de mapas e ilustrações, com destaque para os mapas e plantas do acervo da Casa da Ínsua, em Portugal, o solar construído por Luiz de Albuquerque de Mello Pereira Cáceres, provável dono original desta cópia do manuscrito . (John Monteiro). |
AMOROSO, Marta Rosa; FARAGE, Nádia - orgs. Relatos da Fronteira Amazônica no Século XVIII: Alexandre Rodrigues Ferreira e Henrique João Wilckens. São Paulo: NHII/USP, 1994, 134p . . Série Documentos. Dividido em duas partes, este livro apresenta a transcrição de documentos inéditos de grande valor para a história indígena da Amazônia. A primeira parte inclui o "Diário de Viagem ao Japurá", do engenheiro Wilckens, com minúcias sobre a expedição demarcadora de limites e suas relações com os índios da região, além de outros documentos ligados à atuação de Wilckens, com destaque para as relações com os Mura. A segunda parte traz dois textos, inéditos em português, da Viagem Filosófica de Alexandre Rodrigues Ferreira: o "Diário do Rio Branco" e o "Tratado Histórico do Rio Branco". Redigidos em 1786, os dois relatos comentam extensamente a presença e as atividades dos índios, com destaque para os circuitos de trocas, a participação militar e, sobretudo, a atuação dos principais . (John Monteiro). |
ANCHIETA, José de. Poemas: lírica portuguesa e tupi. São Paulo: Martins Fontes, 2004, 226p . . Organização de Eduardo Navarro. Esta obra traz uma amostra da poesia anchietana, incluindo textos em tupi . (John Monteiro). |
ARQUIVO HISTÓRICO DO RIO GRANDE DO SUL. Os Índios D’Aldeia dos Anjos: Gravataí, Século XVIII. Porto Alegre: Escola Superior de Teologia, 1990, 96p . . Apresentação de Francisco Riopardense de Macedo. Apresentação Técnica: Ana Cristina Oliveira Álvares.Transcrição (com a ortografia atualizada) de um códice do arquivo que se refere às ações do administrador pombalino do Rio Grande José Marcelino de Figueiredo no deslocamento dos índios Guarani dos “povos” incorporados ao dominio português para a Aldeia dos Anjos. De especial interesse são as matrículas detalhadas das famílias que originaram dos povos de Santo Ângelo, São Luís, São Miguel Novo, São Lourenço, São João, São Borges, São Nicolau e São Miguel Velho . (John Monteiro). |
ATAÍDES, Jézus Marco de - org. Documenta Indígena do Brasil Central. Goiânia: Editora da UCG, 2001, 382p . . Apesar de uma organização um pouco difícil de acompanhar, o livro traz uma quantidade muito expressiva de documentos manuscritos do Arquivo Histórico Estadual em Goiânia e do Arquivo do Museu das Bandeiras em Goiás Velho. A documentação é bastante variada, abrangendo o período anterior à criação da Capitania até o final do Império. Em alguns casos, o organizador faz apenas um resumo do documento e, em outros, reproduz o documento na íntegra. A documentação refere-se a 15 grupos distintos, 14 aldeamentos, 14 presídios e diversos temas relacionados à política indigenista. Trata-se, enfim, de um guia indispensável para pesquisas sobre as populações indígenas de Goiás nos séculos XVIII e XIX . (John Monteiro). |
BETTENDORFF, João Felipe. Crônica dos Padres da Companhia de Jesus no Estado do Maranhão. Belém: Fundação Cultural do Pará/SECULT, 1990, 697p . . Série Lendo o Pará, 5. Escrita no apagar do século XVII, a crônica do padre Bettendorff constitui uma das obras mais ricas para a história do primeiro século da Amazônia portuguesa, com muitas informações sobre a conquista, as expedições de apresamento, as missões e as respostas dos índios às atividades europeias. Esta edição reproduz um facsímile da versão impressa pela primeira vez na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em 1910, "com suas lacunas e incorreções", conforme esclarece Vicente Sales na nota prévia. Apesar de carecer de notas esclarecedoras e de um cuidado maior com a edição, a Crônica deste jesuíta luxemburguês proporciona uma obra de consulta obrigatória para os estudiosos da Amazônia colonial . (John Monteiro). |