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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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COSTA, Christina Rostworowski da. O Príncipe Maximiliano de Wied-Neuwied e sua Viagem ao Brasil (1815-1817). 132p Dissertação de Mestrado em História Social (orientadora - Maria Helena Pereira Toledo Machado), São Paulo, USP, 2008. Acessível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-15042009-150645/pt-br.php. O estudo é baseado na avaliação do livro Viagem ao Brasil, com destaque para as gravuras, imagens e aquarelas do Príncipe Maximiliano de Wied-Neuwied que retratam a sua passagem pelo país. A autora procura discorrer sobre a vida e obra do príncipe e o contexto histórico ao qual estava inserido. A partir disso, descreve o caminho percorrido por ele na viagem, os relatos sobre a natureza e estabelece um enfoque com relação à construção de uma percepção diferenciada dedicada aos índios Botocudos, acrescentando o importante papel do índio Guack na narrativa . (John Monteiro). |
DABBEVILLE, Claude. História da Missão dos Padres Capuchinhos na Ilha do Maranhão e suas Circunvizinhanças. São Paulo: Editora Siciliano, 2002, 436p . . Trad. César Augusto Marques. Publicado em Paris em 1614, a História do capuchinho Abbeville tem duas traduções em português, a primeira de César Marques (1874) e a segunda, mais divulgada, de Sérgio Milliet (1945), cada qual, segundo o prefácio de Sebastião Moreira Duarte, "bem longe de ser perfeita". O relato é sumamente valioso não apenas pela descrição minuciosa dos Tupinambá do Maranhão, como também pelas narrativas indígenas embutidas no texto. Cabe ainda refletir sobre este texto enquanto relato histórico e não propriamente etnográfico . (John Monteiro). |
DE LAET, João. Roteiro de um Brasil Desconhecido: Descrição das Costas do Brasil. São Paulo: Kapa Editorial, 2007, 320p . . Organização de José Paulo Monteiro Soares e Cristina Ferrão. Introdução, transcrição, tradução e anotação de B. N. Teensma. Transcrição integral do manuscrito pertencente à biblioteca John Carter Brown, em Providence, EUA. Trata-se de uma coletânea de depoimentos, reunindo informações sobre a costa atlântica da América do Sul à época da partida da comitiva de Nassau para o Brasil. São 35 relatos – na verdade, “fragmentos”, como escreve o autor da introdução – sobretudo de viajantes e navegadores holandeses e portugueses, vários dos quais trazem informações sobre os índios. De especial interesse são os depoimentos de quatro índios potiguar (Gaspar Paraupaba, André Francisco, Antônio Paraupaba e Pedro Poti) que foram para a Holanda em meados da década de 1620, fornecendo uma descrição da “costa noroeste” do Brasil, isto é, Paraíba, Rio Grande e Ceará. Trata-se de um extrato do relatório de Kiliaan van Renselaer “a partir do interrogatório aos índios”. A edição inclui a reprodução integral do manuscrito da biblioteca John Carter Brown . (John Monteiro). |
GOMES, Mércio Pereira. O Índio na História: o povo Tenetehara em busca da liberdade. Petrópolis: Editora Vozes, 2002, 631p . . O autor alia uma extensa pesquisa documental a sua longa experiência como etnógrafo e indigenista para produzir um detalhadíssimo relato das relações entre os Tenetehara do Maranhão e os brancos, desde o contato inicial com os franceses no início do século XVII aos dias de hoje. Conforme alerta o próprio autor, o livro está escrito em vários registros distintos, passando pela teoria antropológica ("ontosistêmica"), pela história do contato, pela "economia igualitarista", pela demografia e pela filosofia. A parte sobre a história é organizada pela sequência das principais instituições da política indigenista, com uma concentração maior no período do SPI. No mais, destacam-se a abordagem da rebelião de Alto Alegre (1901) e o capítulo sobre a demografia histórica. Presente de maneira indireta ao longo do livro, a voz dos índios aparece de maneira explícita num capítulo curto com a transcrição de alguns depoimentos . (John Monteiro). |
GRÜNEWALD, Rodrigo de Azeredo. Os Índios do Descobrimento: tradição e turismo. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2001, 224p . . Fruto de uma densa pesquisa etnográfica realizada às vésperas das "comemorações" do quinto centenário, este estudo problematiza a postura dos Pataxó do sul da Bahia ao assumirem o papel de "índios do descobrimento" no sítio histórico dos primeiros contatos de 1500. Lançando mão de uma antropologia histórica em diálogo com os "estudos pós-coloniais", o autor demonstra o quanto a história dos índios se complica à medida que os índios apresentem versões próprias dessa história no contexto da negociação de identidades. Outra contribuição importante deste estudo reside no enfoque sobre o turismo étnico, outra arena na qual se mobiliza discussões em torno das tradições que, neste caso, segundo o autor, estão vinculadas tanto a manifestações culturais essencializadas (danças, artesanato, língua) quanto a uma narrativa histórica que remete ao descobrimento do Brasil . (John Monteiro). |
KERN, Arno Álvares; SANTOS, Maria Cristina; GOLIN, Tau - orgs. Povos Indígenas. Passo Fundo: Méritos, 2009, 559p . . História Geral do Rio Grande do Sul, vol. 5. Parte de uma história geral do Rio Grande do Sul sob a direção geral de Nelson Boeira e Tau Golin, a coletânea reúne 20 capítulos de historiadores, antropólogos e arqueólogos sobre um leque aberto de temas e problemas. Partindo da ideia de que “o Rio Grande do Sul não seria o que é social e culturalmente sem a sua parte indígena”, os autores abordam a presença e experiência dos Kaingang, Guarani, Charrua e Minuano em textos que combinam pesquisas originais e esforços de síntese. De especial interesse para a história indígena são os textos de Luís Fernando da Silva Laroque sobre a territorialidade kaingang; Rogério Gonçalves da Rosa sobre a lenda e mito do cacique Nonohay; Klaus Hilbert sobre Charruas e Minuanos entre a história e a “grife”; Jean Baptista sobre identidades étnicas nas missões; Eduardo Neumann sobre razão gráfica e cultura escrita nas reduções; Maria Cristina dos Santos sobre versões indígenas da história; José Otávio Catafesto de Souza e o mburuvixá José Cirilo Pires Morinico sobre relatos mbyá-guarani referentes às ruínas das missões; Vanderlise Machado Brandão sobre a escola guarani; e Lígia Simonian sobre a política de Brizola e a expropriação de terras indígenas no estado. O volume inclui mapas, ilustrações e uma bibliografia atualizada . (John Monteiro). |
MOURA, Noemia dos Santos Pereira. UNIEDAS: O símbolo da apropriação do protestantismo norte-americano pelos Terena (1972-1993). 136p Dissertação de Mestrado em História (orientador - Osvaldo Zorzato), Mato Grosso do Sul, FUFMS, 2001 . Acessível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_…. A dissertação busca mostrar como os Terena “crentes” se apropriaram, entre os anos 70 e 90, da missão introduzida originalmente por missionários norte-americanos da South American Indian Mission. A UNIEDAS, segundo a autora, proporcionou um veículo para a projeção das lideranças indígenas protestantes em diferentes espaços sociais e políticos para além das comunidades indígenas. A autora trabalha com a documentação inédita da missão e com depoimentos de pastores indígenas . (John Monteiro). |
NOVAES, Adauto - org. A Outra Margem do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, 544p . . O livro reúne 28 ensaios de vários especialistas renomados, abordando a temática indígena a partir de múltiplas perspectivas. Os textos foram apresentados originalmente num ciclo de conferências patrocinado pela Funarte. Vários aspectos da história indígena no Brasil e na América em geral estão representados nesta coletânea, cujo conjunto aponta para algumas das tendências mais marcantes dos debates atuais . (John Monteiro). |
OLIVEIRA, Carla Mary S; MENEZES, Mozart Vergetti de; GONÇALVES, Regina Célia - orgs. Ensaios sobre a América Portuguesa. João Pessoa: Editora Universitária UFPB, 2009, 206p . . Esta coletânea enfoca de modo particular alguns aspectos da história das Capitanias do Norte, com vários estudos sobre os índios, trazendo aportes documentais inéditos ou, pelo menos, estudados à luz de novas perspectivas. Maria Emília Monteiro Porto estuda as representações jesuíticas em áreas fronteiriças no Rio Grande do Norte; Regina Célia Gonçalves e colaboradores analisam os documentos escritos por lideranças indígenas durante o domínio holandês; Fátima Martins Lopes enfoca os capitães mores de ordenança nas vilas de índios no Rio Grande do Norte; Ricardo Pinto de Medeiros apresenta uma síntese da história dos índios na Paraíba colonial, são de especial interesse para a temática da história indígena dois artigos com pesquisas originais em fontes inéditas: de Regina Célia Gonçalves sobre “guerra e açúcar” na Paraíba, abordando o processo de conquista e as alianças com grupos indígenas como aspectos cruciais da formação de uma elite política na região; e de Ricardo Pinto de Medeiros sobre o impacto da política pombalina sobre as “vilas e lugares de índios” nas capitanias de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande e Ceará, incluindo informações interessantes sobre a atuação de lideranças indígenas . (John Monteiro). |
PATAXÓ, Katão. Trioká Hakão Pataxi: Caminhando pela História Pataxó. Salvador: Gráfica Santa Helena, 2001, 75p . . O autor relata a história dos índios desde a chegada dos portugueses aos dias de hoje, enfocando particularmente o povo Pataxó do sul da Bahia. Inclui algumas lendas e um vocabulário . (John Monteiro). |