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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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SANTOS, Ricardo Ventura dos; SILVA, Maria Celina Soares de Mello e - orgs. Inventário Analítico do Arquivo de Antropologia Física do Museu Nacional. Rio de Janeiro: Museu Nacional/UFRJ, 2006, 160p . . O inventário identifica a documentação textual, iconográfica e cartográfica do antigo Setor de Antropologia Física, abrangendo um período de meados do século XIX a 1960 e cobrindo “um conjunto de aproximadamente 10.000 documentos fundamentais para a compreensão da história da antropologia física no Brasil”. De interesse para a história indígena são, entre outros, as fotos de índios e de sítios arqueológicos indígenas; as fichas datiloscópicas com informações sobre indivíduos. Há ainda o livro de tombo da Divisão de Antropologia Física, cujos primeiros registros são de crânios de índios oriundos de aldeamentos do Império e de sítios arqueológicos . (John Monteiro).
VARGAS, Vera Lúcia Ferreira. A Construção do Território Terena (1870-1966): Uma sociedade entre a imposição e a opção. 161p Dissertação de Mestrado em História (orientador - Gilson Martins), Mato Grosso do Sul, FUFMS, 2002. Acessível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_…. A dissertação avalia a capacidade dos Terena em reconstruir os seus territórios na esteira da Guerra do Paraguai, após a qual se iniciou um processo de desterritorialização, com a expansão da propriedade privada. Mostra como os Terena usaram a memória de sua participação na guerra como instrumento na negociação com as autoridades matogrossenses, resultando na formação de Reservas Indígenas sob a orientação do SPI. Demonstra, ainda, como a luta pela consolidação do território continuou ao longo do século XX . (John Monteiro).
ATAÍDES, Jézus Marco de. Sob o Signo da Violência: colonizadores e Kayapó do Sul no Brasil Central. Goiânia: Ed. UCG, 1998, 187p . . Coleção Teses Universitárias 4. Baseado numa extensa pesquisa sobretudo em arquivos goianos, este estudo mapeia literalmente séculos de encontros e confrontos entre os Kayapó do Sul e diferentes atores envolvidos, incluindo paulistas, Bororo e autoridades coloniais e imperiais, entre outros. O trabalho abrange as capitanias e províncias de Goiás, Minas Gerais e São Paulo . (John Monteiro).
BRITO, Joaquim Pais de - org. Os Índios, Nós. Lisboa: Museu Nacional de Etnologia, 2000, 304p . . Catálogo de uma exposição realizada no Museu Nacional de Etnologia, este livro inclui artigos de especialistas em história, etnologia, linguística e arte indígena. Os objetos e ilustrações da exposição abrangem vários séculos, porém estão dispostos em forma não-linear, colocando a ênfase menos nas transformações ocorridas e mais na persistente vitalidade da diversidade indígena. Figuram com destaque os objetos de coleções etnográficas, das viagens científicas do século XVIII às expedições antropológicas do século XX . (John Monteiro).
SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI, Luís Donisete Benzi - orgs. A Temática Indígena na Escola: novos subsídios para professores de primeiro e segundo graus. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995, 576p . . Importante coletânea que busca introduzir o leitor não especializado à temática indígena. Os ensaios abrangem várias questões, tais como os direitos indígenas, a luta pela terra, o problema da identidade étnica, a história dos povos, o conceito da cultura, entre muitas outras . (John Monteiro).
PEREIRA, Rosemeire França de Assis Rodrigues. A Literatura de José de Anchieta e a Gênese da Educação Brasileira. 179p Dissertação de Mestrado em Literatura Brasileira (orientador - Eduardo de Almeida Navarro), São Paulo, USP, 2006. Acessível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-24082007-143944/pt-br.php. O trabalho tem como foco a atuação jesuítica no início do processo educacional brasileiro. Através da análise das cartas, poesias, teatro e registros sobre comunidades indígenas escritos por José de Anchieta, a autora promove uma discussão sobre os projetos pedagógicos, a atuação de Anchieta nesse contexto e as estratégias usadas para a catequese . (John Monteiro).
DIAS, Marcelo Henrique; CARRARA, Ângelo Alves - orgs. Um Lugar na História: a Capitania e Comarca de Ilhéus antes do cacau. Ilhéus: Editus – Editora da UESC, 2007, 322p . . Esta coletânea inclui cinco pesquisas originais sobre Ilhéus no período colonial e uma referente ao Império. Os estudos de Carrara (sobre as estruturas agrárias) e Dias (sobre a economia e administração da capitania) abordam questões historiográficas referentes ao papel da resistência indígena e da mão-de-obra nativa na articulação da economia colonial na região. Um segundo artigo de Marcelo Dias traz uma contribuição original ao debate, enfocando as atividades produtivas dos índios residentes nos aldeamentos jesuíticos, em especial o de N. S. da Escada (Olivença). De especial interesse é a análise que o autor oferece de um relatório manuscrito, elaborado pelo ouvidor Luís Freire de Veras em 1768. O texto também reproduz uma ilustração da Vila de Santarém, a qual acompanha o relato do Cap. Domingos Alves Muniz Barreto a respeito dos “índios sublevados nas vilas e aldeias da Comarca de Ilhéus e norte da Cap. da Bahia” . (John Monteiro).
GOBBI, Izabel. A Temática Indígena e a Diversidade Cultural nos Livros Didáticos de História: uma análise dos livros recomendados pelo Programa Nacional do Livro Didático. 116p Dissertação de Mestrado em Ciências Sociais (orientador - Igor José Renó Machado), São Carlos, Universidade Federal de São Carlos, 2006 . Acessível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_…. A autora oferece uma análise dos livros didáticos de história recomendados pelo MEC para uso no ensino fundamental (5ª a 8ª séries), entre 1999 e 2005. O trabalho constata a permanência de estereótipos, de pressupostos evolucionistas e de inúmeros problemas conceituais, em dissonância com os conhecimentos antropológicos e etnohistóricos correntes. Ainda assim, há exemplos notáveis de avanços introduzidos em uma parte dos livros, os quais apresentam perspectivas contemporâneas sobre a diversidade cultural e o problema da tolerância, mesmo persistindo um certo hiato entre a produção acadêmica atual e os conhecimentos veiculados nos livros didáticos . (John Monteiro).
MATTOS, Izabel Missagia de. Civilização e Revolta: os Botocudos e a catequese na Província de Minas. Bauru: EDUSC/ANPOCS, 2004, 491p . . Vencedor do Concurso EDUSC-ANPOCS em 2003, este estudo inovador acompanha a trajetória dos Botocudos dos vales do Doce e Mucuri, enfocando particularmente a fundação, consolidação e desagregação do aldeamento capuchinho de Itambacuri (1873-1911). Fruto de uma ampla pesquisa documental, o estudo é enriquecido pelo olhar etnográfico da autora, que faz uma leitura instigante das cartas e relatos dos padres, documentos esses que não apenas informam sobre o projeto de "catequese e civilização" como também permitem entrever um "modelo indígena de historicidade" que conduzia as ações dos Botocudos diante das transformações profundas em curso. A revolta de 1893 em Itambacuri condensa, segundo a autora, "significados das transformações históricas" e das políticas de "misturas" nesse momento crucial na formação da nacionalidade . (John Monteiro).
ANDRELLO, Geraldo. Cidade do Índio: transformações e cotidiano em Iauaretê. São Paulo: Editora Unesp; Instituto Socioambiental; NuTI, 2006, 447p . . Estudo tão instigante quanto inovador, Cidade do Índio apresenta uma história e uma etnografia de uma “cidade indígena” no noroeste da Amazônia. De complexa feição pluriétnica (Tukano, Arapasso, Desana, Tariano, Pira-Tapuia e outros), Iauaretê propõe um desafio teórico para a tradição etnográfica focada geralmente num povo e numa aldeia. Como parte deste desafio, o autor realiza uma leitura diferenciada de fontes históricas, analisadas à luz dos materiais etnográficos coletados em campo (na cidade). Mas o autor também considera o “tom histórico” das narrativas indígenas, que pautam suas avaliações de situações atuais à luz de uma referência ao modo de vida dos antigos. Mais do que isso, segundo o autor, “os sentidos atribuídos pelos índios às transformações contemporâneas relacionam-se nitidamente a uma longa história de contato com a chamada sociedade nacional” (p. 18). De especial interesse para a história indígena é o capítulo 2, que realiza uma admirável síntese de vários séculos de história . (John Monteiro).