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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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BARBOSA, Bartira Ferraz. Paranambuco: poder e herança indígena. Nordeste séculos XVI-XVII. Recife: Editora Universitária, 2007, 220p . . Baseado numa tese de doutorado em História defendida na USP, o livro busca, nas palavras da autora, “reordenar questões” atinentes à ocupação portuguesa do espaço pernambucano nos séculos XVI e XVII. Lançando mão de dados arqueológicos, fontes históricas escritas e percepções cartográficas, a autora mostra que a conquista dos espaços ameríndios constituiu um processo profundamente imbricado numa complexa trama de guerra, aliança, mestiçagem e exploração do trabalho. O livro traz informações detalhadas sobre a localização de espaços indígenas pré-coloniais e coloniais. Em anexo, a autora inclui belas reproduções de mapas coloniais e dados complementares sobre a ocupação portuguesa do território . (John Monteiro).
BARCELOS, Artur H F. Espaço e Arquitetura nas Missões Jesuíticas: o caso de São João Batista. Porto Alegre: Editora da PUCRS, 2000, 408p . . Originalmente uma dissertação de mestrado, este livro descreve e analisa a organização espacial da redução São João Batista. Informado pelos aportes da arqueologia espacial, o estudo aproveita sobretudo fontes textuais, cartográficas, topográficas e iconográficas dos jesuítas nas missões espanholas da Província do Paraguai . (John Monteiro).
DE OLIVEIRA, Jorge Eremites. Arqueologia das Sociedades Indígenas no Pantanal. Campo Grande: Editora Oeste, 2004, 116p . . Embora enfoque a arqueologia do Pantanal, o autor inclui um capítulo que avalia as fontes históricas referentes aos grupos indígenas da região no período colonial, cotejando informações dos séculos XVI a XVIII com dados arqueológicos . (John Monteiro).
GADELHA, Regina A F - org. Missões Guarani: impacto na sociedade contemporânea. São Paulo: EDUC, 1999, 391p . . Resultado de um simpósio realizado em 1998, esta coletânea reúne vários textos sobre as missões jesuíticas da região platina, que incluía uma parte significativa do futuro território brasileiro. Os textos enfocam a história das missões a partir de abordagens históricas, etnológicas, arqueológicas e artísticas . (John Monteiro).
KERN, Arno Álvares - org. Arqueologia Histórica Missioneira. Porto Alegre: Editora da PUCRS, 1998, 206p . . São sete estudos referentes a pesquisas arqueológicas realizadas nas antigas reduções jesuíticas situadas no atual estado do RS. Embora bastante preliminares, os estudos apontam para as ricas possibilidades oferecidas pela arqueologia histórica no estudo das populações indígenas no Brasil . (John Monteiro).
SILVA, Jacionira Coêlho. Arqueologia no Médio São Francisco: Indígenas, vaqueiros e missionários. 421p Tese de Doutorado em História. Pernambuco, UFPE (orientadora Gabriela Martin Ávila), 2002. Acessível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_…. Esta tese realiza uma análise de vestígios arqueológicos da área de Itaparica, acompanhando as transformações culturais das sociedades indígenas do período precolonial ao período de intensas relações com sertanistas, missionários e vaqueiros ligados a Casa da Torre. É de particular interesse o diálogo entre a arqueologia, a história colonial, a etnohistória e a etnologia. A autora apresenta um argumento sobre a persistência de fortes traços indígenas, a contrapelo de uma bibliografia pautada pela idéia da destruição total dos índios. Os anexos incluem um detalhamento da pesquisa, inclusive com uma lista bastante pormenorizada dos assentamentos indígenas do período colonial, páginas e anexos . (John Monteiro).
PROUS, André. O Brasil antes dos Brasileiros: a pré-história do nosso país. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006, 141p . . Série Nova Biblioteca de Ciências Sociais. Este livro oferece uma excelente introdução às principais questões referentes ao povoamento e ocupação do território (hoje) brasileiro e à história da arqueologia no país. O autor traduz a sua experiência e erudição para um texto claro, conciso e, sobretudo, útil para pautar algumas das questões de fundo para a compreensão da história dos povos ameríndios . (John Monteiro).
SANTOS, Ricardo Ventura dos; SILVA, Maria Celina Soares de Mello e - orgs. Inventário Analítico do Arquivo de Antropologia Física do Museu Nacional. Rio de Janeiro: Museu Nacional/UFRJ, 2006, 160p . . O inventário identifica a documentação textual, iconográfica e cartográfica do antigo Setor de Antropologia Física, abrangendo um período de meados do século XIX a 1960 e cobrindo “um conjunto de aproximadamente 10.000 documentos fundamentais para a compreensão da história da antropologia física no Brasil”. De interesse para a história indígena são, entre outros, as fotos de índios e de sítios arqueológicos indígenas; as fichas datiloscópicas com informações sobre indivíduos. Há ainda o livro de tombo da Divisão de Antropologia Física, cujos primeiros registros são de crânios de índios oriundos de aldeamentos do Império e de sítios arqueológicos . (John Monteiro).
PEREIRA, Rosemeire França de Assis Rodrigues. A Literatura de José de Anchieta e a Gênese da Educação Brasileira. 179p Dissertação de Mestrado em Literatura Brasileira (orientador - Eduardo de Almeida Navarro), São Paulo, USP, 2006. Acessível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-24082007-143944/pt-br.php. O trabalho tem como foco a atuação jesuítica no início do processo educacional brasileiro. Através da análise das cartas, poesias, teatro e registros sobre comunidades indígenas escritos por José de Anchieta, a autora promove uma discussão sobre os projetos pedagógicos, a atuação de Anchieta nesse contexto e as estratégias usadas para a catequese . (John Monteiro).
SILVA, Aracy Lopes da; FERREIRA, Mariana Kawall Leal - orgs. Antropologia, História e Educação: A Questão Indígena e a Escola. São Paulo: Editora Global/MARI, 2001, 398p . . Organizada em quatro partes, esta coletânea oferece um panorama da educação escolar indígena no Brasil. A Parte II traz artigos diretamente voltados para a história, incluindo textos de Marta Amoroso sobre a educação nos aldeamentos capuchinhos; de Antonella Tassinari referente à trajetória da escola indígena na história do Uaçá; e, por fim, de Lux Vidal discutindo a relação entre cosmologia e história através de uma análise dos grafismos indígenas no Oiapoque . (John Monteiro).