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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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MANÁ, Joaquim Paula - coord. Shenipabu Miyui: História dos antigos. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2000, 168p . . 2a ed. revisada. Iniciativa da Comissão Pró-Índio do Acre e da Organização dos Professores Indígenas do Acre, o livro reúne a transcrição de narrativas de memória oral coletadas em várias aldeias Kaxinawá dos rios Jordão e Purus. De autoria coletiva, o livro surgiu de uma iniciativa do professor e liderança indígena Osair Sales Siã, que viajou pelas aldeias Kaxinauá no Peru para gravar as narrativas. O livro, editado em Kaxinawá e português, inclui desenhos feitos por índios . (John Monteiro).
KOCH-GRÜNBERG, Theodor. Die Xingu-Expedition (1898-1900): ein Forschungstagebuch. Colônia: Böhlau, 2004, 503p . . Organizado por Michael Kraus. Transcrição e estabelecimento de texto dos diários de Koch-Grünberg durante a expedição realizada junto com Herrmann Meyer para o alto Xingu. Os diários dão conta de toda a viagem, desde a chegada em Buenos Aires nos últimos dias de 1898 até o regresso a Europa, nos primeiros dias de 1900. As anotações do etnógrafo ganham densidade no Xingu, com destaque para as observações referentes aos Bakairi. A edição inclui algumas vinhetas tiradas dos manuscritos, incluindo desenhos feitos pelos índios a pedido de Koch-Grünberg, além de dois encartes de fotografias, mostrando imagens interessantíssimas realizadas em Cuiabá. O volume tem um apêndice com artigos sobre a expedição e o etnógrafo, assinados por Anita Hermannstädter, Mark Münzel e Michael Kraus . (John Monteiro).
DABBEVILLE, Claude. História da Missão dos Padres Capuchinhos na Ilha do Maranhão e suas Circunvizinhanças. São Paulo: Editora Siciliano, 2002, 436p . . Trad. César Augusto Marques. Publicado em Paris em 1614, a História do capuchinho Abbeville tem duas traduções em português, a primeira de César Marques (1874) e a segunda, mais divulgada, de Sérgio Milliet (1945), cada qual, segundo o prefácio de Sebastião Moreira Duarte, "bem longe de ser perfeita". O relato é sumamente valioso não apenas pela descrição minuciosa dos Tupinambá do Maranhão, como também pelas narrativas indígenas embutidas no texto. Cabe ainda refletir sobre este texto enquanto relato histórico e não propriamente etnográfico . (John Monteiro).
DE LAET, João. Roteiro de um Brasil Desconhecido: Descrição das Costas do Brasil. São Paulo: Kapa Editorial, 2007, 320p . . Organização de José Paulo Monteiro Soares e Cristina Ferrão. Introdução, transcrição, tradução e anotação de B. N. Teensma. Transcrição integral do manuscrito pertencente à biblioteca John Carter Brown, em Providence, EUA. Trata-se de uma coletânea de depoimentos, reunindo informações sobre a costa atlântica da América do Sul à época da partida da comitiva de Nassau para o Brasil. São 35 relatos – na verdade, “fragmentos”, como escreve o autor da introdução – sobretudo de viajantes e navegadores holandeses e portugueses, vários dos quais trazem informações sobre os índios. De especial interesse são os depoimentos de quatro índios potiguar (Gaspar Paraupaba, André Francisco, Antônio Paraupaba e Pedro Poti) que foram para a Holanda em meados da década de 1620, fornecendo uma descrição da “costa noroeste” do Brasil, isto é, Paraíba, Rio Grande e Ceará. Trata-se de um extrato do relatório de Kiliaan van Renselaer “a partir do interrogatório aos índios”. A edição inclui a reprodução integral do manuscrito da biblioteca John Carter Brown . (John Monteiro).
GONDIM, Joaquim. A Pacificação dos Parintintins: Koró de iuirapá. Manaus: Edições Governo do Estado, 2001, 67p . . Ed. facsimilar. Edição facsimilar do livro escrito pelo integrante da equipe do SPI do Amazonas, é uma narrativa muito interessante sobre a expedição chefiada pelo "auxiliar" Curt Nimuendaju entre 1922 e 1924, aliás baseada em grande parte no relatório do sertanista. Em anexo há um vocabulário, desenhos feitos pelos índios, uma partitura e uma sequência de fotografias . (John Monteiro).
ACUÑA, Cristóbal de. Novo Descobrimento do Grande Rio das Amazonas. Rio de Janeiro: Agir, 1994, 180p . . Trad. Helena Ferreira. Nova tradução da crônica da expedição comandada por Pedro Teixeira entre 1637 e 1639, escrita por um dos jesuítas que acompanharam a viagem de regresso, de Quito à boca do Amazonas. Encomendado pela coroa espanhola, o relato apresenta detalhes sobre as populações indígenas abordadas na viagem e sobre as atividades de apresamento conduzidas pelos portugueses de Belém e São Luís. A boa introdução assinada pela historiadora Maria Yedda Leite Linhares fornece o contexto para a leitura deste notável relato . (John Monteiro).
ALMEIDA, Luiz Sávio de - org. Os Índios nas Falas e Relatórios Provinciais de Alagoas. Maceió: Ed. UFAL, 1999, 88p . . O livro reproduz trechos dos relatórios dos presidentes da Província de Alagoas, referentes a terras indígenas, à extinção dos antigos aldeamentos e outros assuntos . (John Monteiro).
AMADO, Janaína; ANZAI, Leny Caselli - orgs. Anais de Vila Bela, 1734-1789. Cuiabá: Ed. UFMT/Carlini & Caniato, 2006, 319p . . Coleção Documentos Preciosos. Valiosa edição do manuscrito adquirido em 1995 pela biblioteca Newberry em Chicago, EUA, os Anais de Vila Bela proporcionam, segundo as organizadoras, “um formidável manancial de nomes, datas, eventos, números, efemérides, nomeações, etc.” A primeira parte, referente ao período de 1734 a 1755, foi publicada anteriormente porém esta edição inclui, pela primeira vez, 35 textos inéditos, referentes aos anos de 1756 a 1789. Organizados cronologicamente, os Anais foram redigidos por vereadores da Câmara de Vila Bela com o intuito de registrar os “feitos dignos de memória”. Dentre esses feitos, episódios envolvendo índios abundam, sobretudo porque as ações e a audácia de sertanistas constituem “um dos núcleos narrativos do documento”. Além dos sangrentos conflitos entre colonos e índios Paiaguá, Caiapó e Guaicuru, há notícias de alianças e da presença e papel de índios no interior da sociedade colonial, inclusive de índios que passaram do lado espanhol da fronteira para se fixarem em Vila Bela. A edição traz anotações que visam sobretudo esclarecer usos arcaicos e coloquiais. O índice remissivo é bastante útil, apesar do verbete “Índios” remeter a quase todas as páginas dos Anais. Em anexo, a edição inclui a reprodução de mapas e ilustrações, com destaque para os mapas e plantas do acervo da Casa da Ínsua, em Portugal, o solar construído por Luiz de Albuquerque de Mello Pereira Cáceres, provável dono original desta cópia do manuscrito . (John Monteiro).
AMOROSO, Marta Rosa; FARAGE, Nádia - orgs. Relatos da Fronteira Amazônica no Século XVIII: Alexandre Rodrigues Ferreira e Henrique João Wilckens. São Paulo: NHII/USP, 1994, 134p . . Série Documentos. Dividido em duas partes, este livro apresenta a transcrição de documentos inéditos de grande valor para a história indígena da Amazônia. A primeira parte inclui o "Diário de Viagem ao Japurá", do engenheiro Wilckens, com minúcias sobre a expedição demarcadora de limites e suas relações com os índios da região, além de outros documentos ligados à atuação de Wilckens, com destaque para as relações com os Mura. A segunda parte traz dois textos, inéditos em português, da Viagem Filosófica de Alexandre Rodrigues Ferreira: o "Diário do Rio Branco" e o "Tratado Histórico do Rio Branco". Redigidos em 1786, os dois relatos comentam extensamente a presença e as atividades dos índios, com destaque para os circuitos de trocas, a participação militar e, sobretudo, a atuação dos principais . (John Monteiro).
ANCHIETA, José de. Poemas: lírica portuguesa e tupi. São Paulo: Martins Fontes, 2004, 226p . . Organização de Eduardo Navarro. Esta obra traz uma amostra da poesia anchietana, incluindo textos em tupi . (John Monteiro).