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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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PIÑÓN, Ana; FUNARI, Pedro Paulo A. A Temática Indígena na Escola: subsídios para os professores. São Paulo: Editora Contexto, 2011, 127p . . Destinado a “professores das escolas não indígenas”, trata-se de um livro paradidático que se mostra mais eficaz no manejo de conceitos e informações provenientes da arqueologia americanista do que dos debates atuais a respeito da história dos índios nas Américas. O livro traz uma discussão útil sobre a imagem dos índios ao longo da história, porém os índios surgem enquanto atores sociais e políticos apenas na conclusão, quando se faz uma referência rápida ao contexto da abertura política . (John Monteiro).
KOCH-GRÜNBERG, Theodor. Do Roraima ao Orinoco: Observações de uma Viagem pelo Norte do Brasil e pela Venezuela durante os Anos de 1911 a 1913. São Paulo: Editora Unesp, 2006, 374p . . Trad. Cristina Alberts-Franco. Obra antes inédita em português, o relato de Koch-Grünberg é mais do que uma narrativa de viagem, pois fornece dados históricos e etnográficos de grande densidade, conforme apontam Nádia Farage e Paulo Santilli em sua excelente introdução à obra. Ao enfocar sobretudo os povos de língua Karib na região do rio Branco, o livro traz um importante exemplo da antropologia alemã do início do século XX, que elegeu as sociedades sul-americanas como campo privilegiado para explorar hipóteses sobre as origens e a difusão das línguas e culturas humanas. O livro inclui uma quantidade expressiva de fotografias de índios, de aldeias e de outros lugares percorridos pelo autor . (John Monteiro).
GIROTTO, Renata Lourenço. Por uma Nova Textura Histórica: O movimento de professores indígenas Guarani/Kaiová em Mato Grosso do Sul, 1988 a 2000. 145p Dissertação de Mestrado em História, UFMS (orientadora - Nilce Aparecida Freitas Fedatto), 2001. Acessível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_…. Baseada em documentos escritos e depoimentos orais, a dissertação busca avaliar “o feito e o dito” em referência ao movimento indígena dos professores Kaiová de MS. É de grande interesse a exploração de uma documentação produzida no interior do movimento indígena . (John Monteiro).
KOCH-GRÜNBERG, Theodor. A Distribuição dos Povos entre Rio Branco, Orinoco, Rio Negro e Yapurá. Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas, 2006, 151p . . Tradução, introdução e notas de Erwin Frank. Tradução de uma parte do terceiro volume de Vom Roroima zum Orinoco (volume publicado originalmente em 1923), o texto do etnólogo alemão apresenta um levantamento de informações de viajantes e cientistas que percorreram o norte da Amazônia no século XIX. Esta edição inclui a tradução de um ensaio do botânico alemão Ernst Ule, descrevendo a sua viagem entre os índios do rio Branco em 1908, num texto publicado originalmente no Zeitschrift für Ethnologie em 1913 . (John Monteiro).
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Os Diários e Suas Margens: Viagem aos territórios Terêna e Tükúna. Brasília: Editora da UnB, 2002, 346p . . Além de reproduzir integralmente os diários de campo escritos nos anos de 1950, este livro inclui, de maneira interessante, comentários reflexivos do autor enquanto releitor de seus próprios diários, assim apresentando um duplo registro da experiência de campo do etnólogo. Tanto os diários quanto os comentários proporcionam uma leitura prazerosa, não apenas pelo estilo agradável do autor como pelos detalhes e incidentes descritos e comentados. Acompanha um pequeno dossiê fotográfico, de caráter etnográfico e pessoal . (John Monteiro).
MACHADO, Maria Fátima Roberto. Museu Rondon: Antropologia e indigenismo na Universidade da Selva. Cuiabá: Editora Entrelinhas, 2009, 335p . . Muito mais do que uma história institucional, este livro reflete sobre a trajetória do Museu Rondon, criado em plena ditadura militar numa universidade que, desde o início, tinha um compromisso com os estudos indígenas. Baseado em documentos e depoimentos, o livro dedica uma parte muito interessante a “índios, indigenistas e antropólogos”, colocando em evidência a relação nem sempre tranquila entre antropologia e indigenismo no Brasil . (John Monteiro).
WRIGHT, Robin. Cosmos, Self, and History in Baniwa Religion: for those unborn. Austin: University of Texas Press, 1998, 314p . . Trata-se de uma etnografia da religião Baniwa, trazendo uma importante contribuição para a discussão em torno da relação entre mito e história. Wright explora o lugar da cosmogonia e da escatologia na articulação dos eventos e dos processos que marcaram a história dos Baniwa, com destaque para os movimentos proféticos. O autor lança mão de uma documentação interessante, porém as principais fontes históricas são os depoimentos e narrativas dos índios . (John Monteiro).
JOSÉ NETO, Joaquim. Jovens Tapuios do Carretão: processos educativos de reconstrução da identidade indígena. Goiânia: Editora da UCG, 2005, 188p . . Descendentes de índios Xavante, Carajá, Javaé e Kayapó (do sul), que foram assentados no aldeamento de Pedro III no noroeste de Goiás no século XVIII, os “Tapuios do Carretão” passaram a reivindicar o reconhecimento da indianidade e direitos territoriais no final dos anos de 1970, resultando na homologação da Terra Indígena Carretão em 1990. Este livro enfoca mais particularmente a questão da educação escolar, porém traz vários depoimentos nos quais os Tapuios entrevistados comentam de maneira muito instigante as suas relações com o passado . (John Monteiro).
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela - org. Tastevin, Parrissier: Fontes sobre índios e seringueiros do Alto Juruá. Rio de Janeiro: Museu do Índio-FUNAI, 2009, 247p . . Série Monografias. Ao reunir textos traduzidos por Mauro Almeida e Nicolás Niymi Campanário há mais de uma década no interior de um projeto internacional sobre o Alto Juruá, este livro traz aportes importantes de missionários espiritanos para documentar um período crítico na história da região. O primeiro texto é o interessante relato inédito do padre Jean-Baptiste Parrisier, pertencente ao Arquivo Espiritano de Chevilly-la-Rue, França, dando conta de seis meses de uma viagem apostólica no interior do “país da borracha”. Os restantes oito textos são artigos publicados pelo padre Constant Tastevin em francês em revistas de acesso nem sempre fácil, incluindo Les Missions Catholiques, Annales Apostoliques, La Géographie e Le Lys de St. Joseph. A breve introdução de Manuela Carneiro da Cunha contextualiza a missão espiritana no Amazonas. Os mapas publicados em La Géographie (juntos com um mapa inédito do Arquivo Espiritano) e uma bibliografia completa das publicações do padre Tastevin sobre a Amazônia figuram em anexo . (John Monteiro).
AMBROSETTI, Juan Bautista. Os Índios Kaingang de San Pedro (Missiones), com um vocabulário. Campinas: Curt Nimuendajú, 2006, 160p . . Tradução: Thiago Bolivar. Publicado originalmente em Buenos Aires em 1894, o livro do eminente folclorista e diretor do Museu Etnográfico recebe uma tradução anotada. Pouco explorado no Brasil – não há sequer um exemplar em bibliotecas no país, segundo Wilmar D’Angelis, em sua apresentação – o livro de Ambrosetti é fruto de uma viagem para a província de Misiones, na época território disputado com o Brasil na célebre “Questão de Palmas”. Portanto, o autor não se refere tão somente aos Kaingang na Argentina como também traz frequentes referências a comunidades situadas no lado brasileiro, no Paraná. Escrito para contribuir para o conhecimento das “tribos próximas da extinção”, o livro descreve algumas práticas observadas pelo autor e relata episódios e opiniões passadas pelo cacique Maidana, seu principal informante, inclusive para o vocabulário. Esta edição reproduz fotos e outras ilustrações da publicação original . (John Monteiro).