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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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MÜLLER, Nelci. Guarani e Jesuíta: Romance e história. Campinas: Curt Nimuendajú, 2012, 178p . . Originalmente uma dissertação de mestrado, o livro analiza cerca de 20 autores de ficção que tematizaram as relações entre índios e missionários no tempo das reduções (1609-1767). A autora explora três formas de tratamento da temática histórica na ficção regional: a paráfrase, o mito e a paródia . (John Monteiro). |
LIMA, Antonio Carlos de Souza. As Órbitas do Sítio: subsídios para o estudo da política indigenista no Brasil, 1910-1967. Rio de Janeiro: Contra Capa/LACED, 2009, 252p . . Originalmente produzido como um anexo à tese de doutorado do autor, este volume reproduz gráficos, tabelas, mapas, legislação, textos e quadros referentes à atuação do Serviço de Proteção aos Índios. De especial interesse é o “Quadro resumo das ações das unidades locais do SPI, 1911-1962”, compilado a partir de uma documentação variada, trazendo informações pontuais sobre incidentes e processos que marcaram a história do SPI em todas as regiões do país . (John Monteiro). |
PEREIRA, Levi Marques. Os Terena de Buriti: formas organizacionais, territorialização e representação da identidade étnica. Dourados: Editora UFGD, 2009, 170p . . Produto decorrente de uma perícia judicial na Terra Indígena Buriti, no Mato Grosso do Sul, este livro busca situar os Terenas (e os estudos sobre os Terena) num contexto histórico e etnográfico, buscando identificar uma “civilidade terena”, na qual a “negociação” desempenha um papel de relevo . (John Monteiro). |
QUARLERI, Lia. Rebelión y guerra en las fronteras del Plata: Guaraníes, jesuitas e imperios coloniales. Buenos Aires: Fundo de Cultura Económica, 2009, 384p . . Fruto de uma ampla pesquisa documental em arquivos europeus e sul-americanos, este livro enfoca de maneira particular a chamada “Guerra Guaranítica” de 1754 a 1756, com especial atenção ao protagonismo guarani, à luz das relações históricas estabelecidas na região ao longo de mais de duzentos anos de colonização europeia . (John Monteiro). |
METCALF, Alida; DUFFY, Eve M. The Return of Hans Staden: a go-between in the Atlantic world. Baltimore: Johns Hopkins University Press, 2009, 192p . . Preparado para um público universitário norte-americano dentro dos moldes de uma “História Atlântica”, o livro reconstitui e reinterpreta o famoso relato de Hans Staden, cuja experiência como cativo entre os Tupinambá no século XVI se tornou um dos focos de debates sobre a antropofagia e sobre a veracidade das narrativas de viagem. A avaliação final das autoras é um tanto ambígua porém elas introduzem uma discussão interessante sobre o jogo entre verdade e mentira no interior do próprio relato, jogo esse indispensável para a sobrevivência nas condições precárias e arriscadas dos encontros interculturais no início da época moderna . (John Monteiro). |
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. Cultura com Aspas e Outros Ensaios. São Paulo: Cosac Naify, 2009, 440p . . Este livro reúne, de forma oportuna num único volume, 19 estudos e ensaios publicados entre 1973 e 2009, muitos dos quais são referências obrigatórias para qualquer aproximação à história indígena e do indigenismo no país. Agrupados em quatros seções (Olhares Indígenas; Olhares Indigenistas e Escravistas; Etnicidade, Indianidade e Política; Conhecimentos, Cultura e “Cultura”), os ensaios incluem, entre outros, o estudo seminal sobre o movimento messiânico canela de 1963; o artigo sobre vingança e temporalidade entre os Tupinambá (com E. Viveiros de Castro); o manifesto “Por uma História Indígena e do Indigenismo”; um texto sobre imagens de índios, contrastando as visões francesa e portuguesa; a instigante incursão na “guerra das relíquias” em que se explora os trajetos da memória no cruzamento entre o Velho e o Novo Mundo. Escritos com estilo refinado e inteligência afiada, os textos representam vários momentos em que a autora se debruçou sobre fontes históricas para abrir novos caminhos para a antropologia no Brasil . (John Monteiro). |
FRENCH, Jan Hoffman. Legalizing Identities: Becoming Black or Indian in Brazil’s Northeast. Chapel Hill: University of North Carolina Press, 2009, 247p . . A partir de uma pesquisa de campo realizada em 1998-2000, a autora analisa a construção de identidades indígenas e quilombolas em Sergipe. A autora introduz uma perspectiva da antropologia do direito e chega a conclusão de que o êxito das políticas identitárias nestes dois casos não passa pela prova de uma “autenticidade” de origem e sim pela articulação de múltiplos agentes em torno de uma relação com a legislação e com o conceito de justiça social . (John Monteiro). |