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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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MONTAIGNE, Michel de. Dos Canibais. São Paulo: Alameda Casa Editorial, 2009, 80p . . Tradução e apresentação de Luiz Antonio Alves Eva. Organização de Plínio Junqueira Smith. Nova tradução do célebre ensaio do filósofo francês, escrito em 1578-79. Entre os saberes da antiguidade e as observações sobre a América reveladas no próprio século XVI, Montaigne realiza uma reflexão sobre a humanidade no Velho e Novo Mundo . (John Monteiro). |
RATTS, Alex. Traços Étnicos: espacialidades e culturas negras e indígenas. Fortaleza: Museu do Ceará, 2009, 123p . . Coleção Outras Histórias – 56. Este pequeno livro reúne artigos escritos pelo autor entre 1992 e 2006, produzidos para jornais e revistas de organizações indígenas e quilombolas. Geógrafo e militante em apoio aos movimentos étnicos, o autor enfoca de maneira particular os movimentos etnopolíticos no Ceará, num esforço de aproximar a produção acadêmica ao saberes produzidos no interior dos movimentos sociais . (John Monteiro). |
MACHADO, Maria Fátima Roberto. Museu Rondon: Antropologia e indigenismo na Universidade da Selva. Cuiabá: Editora Entrelinhas, 2009, 335p . . Muito mais do que uma história institucional, este livro reflete sobre a trajetória do Museu Rondon, criado em plena ditadura militar numa universidade que, desde o início, tinha um compromisso com os estudos indígenas. Baseado em documentos e depoimentos, o livro dedica uma parte muito interessante a “índios, indigenistas e antropólogos”, colocando em evidência a relação nem sempre tranquila entre antropologia e indigenismo no Brasil . (John Monteiro). |
D'EVREUX, Yves. História das Coisas Mais Memoráveis Ocorridas no Maranhão nos Anos de 1613 e 1614. Rio de Janeiro: Fundação Darcy Ribeiro, 2009, 468p . . Tradução de Marcella Mortara. Como nos demais livros desta série, há poucas informações editoriais para ajudar a situar esta edição. Trata-se de uma tradução nova, bastante superior à tradução que costuma ser utilizada (de César Augusto Marques), baseada na edição crítica realizada por Ferdinand Denis em 1864, portanto a introdução e as notas (de Denis) refletem saberes superados desde há muito. Um breve ensaio de Mércio Gomes comenta o contexto da obra, que merece a atenção dos estudiosos pelas importantes observações sobre os povos indígenas da região do Maranhão, sobre as relações destes com os europeus e, por fim, sobre a missão em si . (John Monteiro). |
ALMEIDA, Luiz Sávio de; SILVA, Amaro Hélio Leite da - orgs. Índios de Alagoas: cotidiano, terra e poder. Maceió: Edufal, 2009, 124p . . Série Índios do Nordeste: Temas e Problemas, 11. Este volume reúne sete estudos apresentados na Reunião Regional da SBPC em 2008, incluindo Amaro Leite da Silva sobre a resistência dos Geripankó, Jorge Luiz Gonzaga Vieira sobre a história dos Kalankó, Aldemir Barros sobre os Xucuru-Kariri sob o SPI e Ivan Soares Farias sobre memórias dos Xucuru-Kariri . (John Monteiro). |
LESTRINGANT, Frank. A Oficina do Cosmógrafo ou A Imagem do Mundo no Renascimento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009, 319p . . Tradução Edmir Missio. Publicado originalmente na França em 1991, este estudo centra o olhar na obra de André Thevet, mostrando o caráter inovador da empreitada cosmográfica. Uma parte importante desse caráter reside na apreciação dos povos ameríndios, porém o autor também confere uma importância ao diálogo que se tece com autores da antiguidade, sugerindo que, na cosmografia, a experiência toma precedência sobre a autoridade. Outro diálogo relevante é com o Levante, outro espaço importante para a caracterização dos modelos de alteridade e da questão da unidade humana . (John Monteiro). |
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela - org. Tastevin, Parrissier: Fontes sobre índios e seringueiros do Alto Juruá. Rio de Janeiro: Museu do Índio-FUNAI, 2009, 247p . . Série Monografias. Ao reunir textos traduzidos por Mauro Almeida e Nicolás Niymi Campanário há mais de uma década no interior de um projeto internacional sobre o Alto Juruá, este livro traz aportes importantes de missionários espiritanos para documentar um período crítico na história da região. O primeiro texto é o interessante relato inédito do padre Jean-Baptiste Parrisier, pertencente ao Arquivo Espiritano de Chevilly-la-Rue, França, dando conta de seis meses de uma viagem apostólica no interior do “país da borracha”. Os restantes oito textos são artigos publicados pelo padre Constant Tastevin em francês em revistas de acesso nem sempre fácil, incluindo Les Missions Catholiques, Annales Apostoliques, La Géographie e Le Lys de St. Joseph. A breve introdução de Manuela Carneiro da Cunha contextualiza a missão espiritana no Amazonas. Os mapas publicados em La Géographie (juntos com um mapa inédito do Arquivo Espiritano) e uma bibliografia completa das publicações do padre Tastevin sobre a Amazônia figuram em anexo . (John Monteiro). |
FERNANDES, João Azevedo. Selvagens Bebedeiras: álcool, embriaguez e contatos culturais no Brasil colonial (séculos XVI-XVII). São Paulo: Alameda, 2011, 238p . . Versão revista de uma tese de doutorado que aborda o processo de encontro intercultural a partir de um objeto sempre presente porém pouco estudado. O autor faz uma leitura minuciosa de documentos e narrativas coloniais para revelar “o papel crucial das festas e cerimônias etílicas nas sociedades indígenas”, com especial atenção às “cauinagens canibais” dos Tupinambá. Chega à conclusão de que, se os índios conseguiram impedir a introdução do vinho português enquanto “mercadoria civilizatória”, sofreram uma derrota com a repressão do cauim e das cauinagens, o que criou um “vazio etílico” que seria preenchido de maneira trágica por bebidas destiladas, como a cachaça, com efeitos danosos sobre os índios e para os planos dos evangelizadores. Mas o autor deixa para uma outra ocasião uma análise sobre as maneiras pelas quais os índios, com larga experiência com bebidas e embriaguez, se relacionaram com aquilo que de forma simplificada é pensado como uma “arma da colonização” . (John Monteiro). |
CAMARGO, Vera Regina Toledo; FERREIRA, Maria Beatriz Rocha; VON SIMSON, Olga R. - orgs. Jogo, Celebração, Memória e Identidade: reconstrução da trajetória de criação, implementação e difusão dos Jogos Indígenas no Brasil (1996-2009). Campinas: Curt Nimuendajú, 2011, 176p . . Fruto de um projeto realizado na Unicamp, o livro reúne 16 textos de pesquisadores e alunos sobre variados aspectos dos Jogos Indígenas, realizados em dez edições entre 1996 e 2009. A primeira parte avalia o evento numa perspectiva histórica. Inclui curtas entrevistas com os idealizadores dos jogos Carlos Justino Terena e Marcos Terena e com a Secretária Nacional de Esporte e Lazer Rejane Penna Rodrigues . (John Monteiro). |
PALITOT, Estévão Martins - org. Na Mata do Sabiá: contribuições sobre a presença indígena no Ceará. Fortaleza: Secult/Museu do Ceará/IMOPEC, 2009, 461p . . Esta excelente coletânea reúne 14 estudos de especialistas, oferecendo uma visão panorâmica dos índios no Ceará no passado e no presente. A primeira parte aborda temas históricos, com destaque para as pesquisas de Lígio Maia sobre o lugar dos índios na expansão pecuária, através das datas de sesmarias; João Paulo Costa sobre as tropas indígenas na Revolução de 1817; Carlos Guilherme do Valle sobre argumentos referentes ao desaparecimento étnico; Alexandre Oliveira Gomes sobre a trajetória dos índios “Algodões” de Porangaba. A coletânea se completa com textos sobre territórios, rituais, políticas culturais e o movimento indígena, incluindo entrevistas e depoimentos de lideranças . (John Monteiro). |