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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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ALMEIDA, Luiz Sávio de; et al - org. Resistência, Memória, Etnografia (Índios do Nordeste: temas e problemas 8). Maceió: Edufal, 2007, 230p . . Este número inclui alguns ensaios de especial interesse para a história indígena: Dirceu Lindoso apresenta um retrospecto das abordagens etnográficas referentes aos Tapuia no nordeste; Maria Hilda B. Paraíso aborda o tráfico de kurukas (crianças indígenas) no Espírito Santo, Bahia e Minas Gerais na época da Independência; e Luiz Mott, que analisa um processo da Inquisição de meados do século XVIII, referente às atividades de um índio, Miguel Pestana, da aldeia de Reritiba, ES, acusado de feitiçaria . (John Monteiro). |
DIAS, Marcelo Henrique; CARRARA, Ângelo Alves - orgs. Um Lugar na História: a Capitania e Comarca de Ilhéus antes do cacau. Ilhéus: Editus – Editora da UESC, 2007, 322p . . Esta coletânea inclui cinco pesquisas originais sobre Ilhéus no período colonial e uma referente ao Império. Os estudos de Carrara (sobre as estruturas agrárias) e Dias (sobre a economia e administração da capitania) abordam questões historiográficas referentes ao papel da resistência indígena e da mão-de-obra nativa na articulação da economia colonial na região. Um segundo artigo de Marcelo Dias traz uma contribuição original ao debate, enfocando as atividades produtivas dos índios residentes nos aldeamentos jesuíticos, em especial o de N. S. da Escada (Olivença). De especial interesse é a análise que o autor oferece de um relatório manuscrito, elaborado pelo ouvidor Luís Freire de Veras em 1768. O texto também reproduz uma ilustração da Vila de Santarém, a qual acompanha o relato do Cap. Domingos Alves Muniz Barreto a respeito dos “índios sublevados nas vilas e aldeias da Comarca de Ilhéus e norte da Cap. da Bahia” . (John Monteiro). |
FAUSTO, Carlos; HECKENBERGER, Michael - orgs. Time and Memory in Indigenous Amazonia: Anthropological Perspectives. Gainesville: University Press of Florida, 2007, 322p . . Trata-se de uma excelente coletânea que reúne nove trabalhos de ponta em história indígena. Conforme elucida os organizadores em sua introdução ao volume, os estudos abordam os temas do tempo e da mudança, buscando problematizar a tensão entre as teorias sociais dos estudiosos e as acepções ameríndias dos componentes-chave destas teorias. Além das divergentes formas de entender a alteridade, os organizadores chamam a atenção para as divergências em torno das noções de ação e “agência”, uma vez que a “teoria social” ameríndia pode incluir, no leque de agentes capazes de contribuir com ações transformadoras, agentes extra-humanos ou mesmo não-humanos. Versões anteriores de alguns dos trabalhos, como o de Carlos Fausto sobre canibalismo e cristianismo entre os Guarani, de Peter Gow sobre a identidade Cocama e de Aparecida Vilaça sobre o corpo War’i foram publicados em revistas brasileiras . (John Monteiro). |
OLIVEIRA, Carla Mary S; MEDEIROS, Ricardo Pinto de - orgs. Novos Olhares sobre as Capitanias do Norte do Estado do Brasil. João Pessoa: Editora Universitária UFPB, 2007, 185p . . Nesta coletânea, são de especial interesse para a temática da história indígena dois artigos com pesquisas originais em fontes inéditas: de Regina Célia Gonçalves sobre “guerra e açúcar” na Paraíba, abordando o processo de conquista e as alianças com grupos indígenas como aspectos cruciais da formação de uma elite política na região; e de Ricardo Pinto de Medeiros sobre o impacto da política pombalina sobre as “vilas e lugares de índios” nas capitanias de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande e Ceará, incluindo informações interessantes sobre a atuação de lideranças indígenas . (John Monteiro). |
RESENDE, Maria Efigênia Lage de; VILLALTA, Luiz Carlos - orgs. As Minas Setecentistas. Belo Horizonte: Companhia do Tempo/Ed. Autêntica, 2007, 589p . . História de Minas Gerais. Trata-se de uma excelente e exaustiva introdução à história de Minas Gerais, reunindo estudiosos que contribuíram não apenas com sínteses da bibliografia conhecida como também introduziram pesquisas originais a partir da documentação inédita. Este volume inclui dois estudos densos sobre a presença indígena na região: de Renato Pinto Venâncio, que apresenta uma abordagem de “Minas antes de Minas”, enfocando questões de demografia e das guerras nas capitanias ao entorno daquilo que viria a ser a Minas Gerais, chegando à conclusão de que “as primeiras fronteiras mineiras não nasceram de uma decisão administrativa, mas, sim, da maior ou menor capacidade de o mundo indígena resistir ao avanço colonizador”; e de Maria Leônia Chaves de Resende, que confere uma nova e vibrante visibilidade aos índios que a historiografia mineira apagou com as entradas e bandeiras. Os índios também figuram do estudo de Liana Maria Reis sobre a criminalidade escrava, na posição ambígua entre recrutas das forças de repressão e aliados dos quilombolas que foram o objeto deste mesmo aparato repressivo . (John Monteiro). |
ATHIAS, Renato - org. Povos Indígenas de Pernambuco: identidade, diversidade e conflito. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2007, 242p . . Publicações Especiais do Programa de Pós-Graduação em Antropologia. O livro reúne pesquisas etnográficas realizadas junto ao Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Etnicidade, enfocando os povos indígenas de Pernambuco, com estudos específicos sobre os Pankararu, Pipipãs, Fulni-ô, Xukuru, Pankará e Atikum. Os temas são variados, abrangendo as organizações e lideranças indígenas, saúde, ritual, eleições, gênero e mestiçagem. As referências bibliográficas no fim do livro demonstram a vitalidade dos estudos nesta região . (John Monteiro). |
CABRAL, Ana Suelly Arruda Câmara; RODRIGUES, Aryon Dall’Igna - orgs. Línguas e Culturas Tupi. Brasil: Editora Curt Nimuendajú/Laboratório de Línguas Indígenas da UnB, 2007, 468p . . A coletânea reúne 30 estudos apresentados no I Encontro Internacional sobre Línguas e Culturas dos Povos Tupi, realizado em 2004 em Brasília, divididos nas categorias Antropologia, Linguística Antropológica e Linguística. Apesar do enfoque majoritariamente linguístico, alguns estudos incluem abordagens históricas e, ademais, há uma consciência a respeito do lugar dos estudos tupi na história da antropologia e da linguística . (John Monteiro). |