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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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MELATTI, Julio Cezar. Índios do Brasil. São Paulo: Edusp, 2007, 304p . . Síntese clássica publicada pela primeira vez em 1970, a nona edição de Índios do Brasil traz revisões, atualizações e acréscimos, proporcionando uma visão de conjunto sobre aspectos arqueológicos, históricos, etnográficos e políticos da presença indígena no Brasil. A obra permanece uma das melhores introduções à temática indígena para não-especialistas . (John Monteiro).
SILVA, Orlando Sampaio. Eduardo Galvão: índios e caboclos. São Paulo: Annablume, 2007, 427p . . Trata-se de uma apreciação minuciosa de toda a obra do antropólogo Eduardo Galvão, fornecendo um roteiro interessante de uma fase importante dos estudos etnológicos no país, pois Galvão teve uma contribuição tanto em termos de pesquisa etnográfica quanto em ambição teórica, entre as décadas de 1940 e 70 . (John Monteiro).
TORRÃO FILHO, Amílcar. Paradigma do Caos ou Cidade da Conversão?: São Paulo na Administração do Morgado de Mateus (1765-1775). São Paulo: Annablume, 2007, 292p . . Originalmente dissertação de mestrado, o livro enfoca questões urbanas durante o período pombalino, com uma incursão relevante na temática indígena, tanto no sentido da herança da presença jesuítica pós-expulsão, quanto nas políticas do Morgado de Mateus referente aos aldeamentos nos arredores da cidade. Conclui com um comentário interessante sobre a “invisibilidade” dos índios nas áreas urbanas coloniais, codificada na imagem do caráter “despovoado” das vilas e cidades porém ao mesmo tempo sinal da exclusão social . (John Monteiro).
STADEN, Hans. Warhaftige Historia: zwei Reisen nach Brasilien (1548-1555)/História de duas viagens ao Brasil. Kiel: Westensee Verlag, 2007, 410p . . Edição crítica de Franz Obermeier. Tradução ao português Guiomar Carvalho Franco. Esta edição do célebre livro quinhentista oferece vários elementos críticos para o estudo das populações indígenas que fazem parte da obra de Staden. Apesar de apresentada como uma edição bilíngue, há notáveis diferenças entre os aportes críticos em alemão e a tradução para o português. A versão em alemão inclui uma alentada introdução do historiador Franz Obermeier, fornecendo um contexto histórico e crítico para a leitura da obra. Segue-se um facsímile da edição original de Marburg, de 1557, extensamente anotada por Obermeier, com informações esclarecedoras sobre lugares, nomes, espécies vegetais e animais, grupos e personagens indígenas, entre outros assuntos, lançando mão de uma bibliografia bastante ampla e atual. Também inclui vários índices de grupos indígenas, nomes pessoais, lugares, fauna, flora e palavras em tupi que aparecem ao longo do livro. Na sequência, o texto da edição de Marburg é transcrito integralmente numa versão em alemão atual, por Joachim Tiemann. Na última parte desta edição aparecem um resumo em português da introdução de Obermeier e uma transcrição da tradução realizada em 1942 por Guiomar Carvalho Franco (com alguns ajustes feitos por Augusto Rodrigues). As anotações em português também são abreviadas em relação à versão em alemão, que é mais extensa e completa. O livro é disponibilizado no Brasil através do Instituto Martius-Staden . (John Monteiro).
FREIRE, Carlos Augusto da Rocha. O SPI na Amazônia: política indigenista e conflitos regionais, 1910-1932. Rio de Janeiro: Museu do Índio-FUNAI, 2007, 116p . . Série Publicação Avulsa do Museu do Índio, 2. Pequena publicação de grande riqueza, este livro aborda uma série de questões ligadas à atuação da Inspetoria Regional responsável por Amazonas e Acre durante as primeiras décadas do SPI. O autor enfoca de maneira particular as atividades e os escritos de Bento de Lemos, cuja carreira permite colocar em discussão aspectos demográficos, territoriais, políticos e administrativos da gestão indigenista. O material documental inédito e as fotografias dos postos são, simplesmente, fantásticos . (John Monteiro).