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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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GOMES, José Eudes. As Milícias d’El Rey: tropas militares e poder no Ceará setecentista. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010, 359p . . Dissertação de mestrado vencedora do Prêmio Pronex/UFF Culturas Políticas, este livro aborda um tema de grande importância para a história dos índios, porém parcamente estudado: a estrutura e atuação de diferentes espécies de tropas militares nos processos de conquista, colonização e controle territorial na América portuguesa. Além de percorrer uma bibliografia ampla, o autor realizou uma pesquisa extensíssima em documentos impressos e manuscritos, enfocando de modo particular o Ceará. Enfoca de maneira original a participação e recompensa de tropas ameríndias, incluindo a identificação de doações de sesmarias a índios neste contexto. Inclui um bom número de mapas, tabelas, gráficos e ilustrações de interesse para a temática da história indígena . (John Monteiro). |
ARQUIVO PÚBLICO DO PARANÁ. Catálogo Seletivo de Documentos Referentes aos Indígenas do Paraná Provincial, 1853-1870. Curitiba: Imprensa Oficial, 2007, 585p . . Realizado sob a coordenação de Tatiana Dantas Marchette e com anotações das historiadoras Claudia Inês Parellada e Maria Fernanda Maranhão, o catálogo fornece detalhes sobre a documentação provincial em 1547 verbetes sucintos e eficientes. A documentação descrita coloca em tela a dimensão regional da política indigenista do Império, com importantes informações sobre populações Kaingang, Kayowá e Guarani, sobre aldeamentos capuchinhos, sobre embates violentos, entre muitos outros temas. Inclui índices onomástico e topográfico para facilitar a localização de documentos . (John Monteiro). |
ATHIAS, Renato - org. Povos Indígenas de Pernambuco: identidade, diversidade e conflito. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2007, 242p . . Publicações Especiais do Programa de Pós-Graduação em Antropologia. O livro reúne pesquisas etnográficas realizadas junto ao Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Etnicidade, enfocando os povos indígenas de Pernambuco, com estudos específicos sobre os Pankararu, Pipipãs, Fulni-ô, Xukuru, Pankará e Atikum. Os temas são variados, abrangendo as organizações e lideranças indígenas, saúde, ritual, eleições, gênero e mestiçagem. As referências bibliográficas no fim do livro demonstram a vitalidade dos estudos nesta região . (John Monteiro). |
SILVA, Amaro Hélio Leite da. Serra dos Perigosos: Guerrilha e Índio no Sertão de Alagoas. Maceió: Editora UFAL, 2007, 187p . . Série Índios do Nordeste: Temas e Problemas 7.Com base em depoimentos indígenas, este livro discute o episódio insólito da aliança entre os índios Geripankó do alto sertão alagoano e a Ação Popular, organização guerrilheira que tinha como objetivo derrubar a ditadura através da luta armada. O tema levanta questões interessantes sobre o lugar dos índios em relação aos movimentos de resistência cujos protagonistas eram não índios . (John Monteiro). |
AGNOLIN, Adone. Jesuítas e Selvagens: a negociação da fé no encontro catequético-ritual americano-tupi (séc. XVI-XVII). São Paulo: Humanitas, 2007, 560p . . Partindo de uma leitura crítica dos catecismos jesuíticos, obras compostas nos séculos XVI e XVII para auxiliar na evangelização dos índios, este livro oferece ricas perspectivas sobre “situações dialógicas” que configuraram o encontro entre culturas neste período. De especial interesse para a história dos índios é a Parte III, que enfoca “Doutrina e Sacramentos” e mostra o caráter “mão dupla” do sistema de comunicação e do processo de conversão . (John Monteiro). |
CYMBALISTA, Renato. Sangue, Ossos e Terras: os mortos e a ocupação do território luso-brasileiro, séculos XVI e XVII. São Paulo: Alameda, 2010, 364p . . Originalmente uma tese de doutorado, este livro aborda a formação inicial da América portuguesa a partir de um enfoque singular, buscando mostrar a importância “das complexas relações entre o espaço dos vivos, dos mortos e a realidade territorial na época da expansão colonial”. A investigação percorre uma documentação familiar (registros de missionários), enriquecida por imagens sacras, hagiografias e gravuras impressas mostrando cenas de martírio. Ao evocar martírios, relíquias, crenças e práticas, o autor inevitavelmente confronta “diálogos e traduções entre a cultura católica e ameríndia”. Se os primeiros capítulos tratam de maneira instigante este horizonte de convergências no espaço colonial, o último – dedicado exclusivamente aos índios – parece redundante e algo fora do lugar . (John Monteiro). |
PORRO, Antonio. Dicionário Histórico da Amazônia Colonial. São Paulo: Instituto de Estudos Brasileiros-USP, 2007, 189p . . Cadernos do IEB. Organizado tematicamente, o dicionário traz verbetes que valorizam sobretudo temas ligados à história indígena e à pesquisa etno-histórica. A primeira parte arrola cerca de 600 etnônimos que estão associados a uma localização geográfica e a uma fonte colonial; a segunda identifica aldeias, vilas e outros povoados; a terceira fornece rápidas informações sobre cerca de 50 personagens indígenas (chefes e pajés); a quarta (crenças e divindades) tematiza questões religiosas; e a quinta discute alguns temas de “economia e sociedade”. A cobertura é longe de ser exaustiva, conforme reconhece o próprio autor, porém não deixa de introduzir questões e evidências importantes para a história indígena da Amazônia no período colonial . (John Monteiro). |
FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas, 2007, 665p . . Organizado por Francisco Jorge dos Santos, Auxiliomar Ugarte e Mateus Coimbra de Oliveira. Reúne e reorganiza os diários escritos por Alexandre Rodrigues Ferreira em sua viagem pela Capitania do Rio Negro durante a década de 1780, originalmente publicados no Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e reeditados, no século XX, pelo Museu Goeldi. Esta edição atualiza a ortografia e normatiza o uso de etnônimos, porém não se trata de uma edição crítica pela ausência de uma introdução ou de notas explicativas à luz de conhecimentos recentes a respeito dos temas e problemas levantados pelo texto de Ferreira. Inclui uma documentação complementar e índices remissivos . (John Monteiro). |
SOUSA, Gabriel Soares de. Tratado Descritivo do Brasil em 1587. São Paulo: Hedra, 2010, 418p . . Organização Fernanda Trindade Luciani. Edição de bolso desta que seria a maior das fontes sobre povos indígenas escritas no século XVI. A organizadora cotejou a primeira “edição castigada” feita por Varnhagen em 1851 com a edição de 1879 (publicada um ano após a morte de Varnhagen) e com uma versão manuscrita pertencente ao acervo da Biblioteca Guita e José Mindlin. Traz uma nova introdução, que faz uma leitura dos textos de Soares à luz de uma bibliografia atual. Além de conservar as notas e comentários de Varnhagen no fim do texto, a organizadora agrega notas informativas que ajudam no esclarecimento da terminologia empregada pelo autor e que apontam para diferenças entre o texto estabelecido por Varnhagen e o manuscrito da Biblioteca Mindlin . (John Monteiro). |
BITTENCOURT, Libertad Borges. A Formação de um Campo Político na América Latina: as organizações indígenas no Brasil. Goiânia: Editora UFG, 2007, 227p . . O núcleo deste livro está no capítulo 3, que discorre sobre as organizações indígenas no Brasil, destacando o período posterior à Constituição de 1988, pois, segundo a autora, 90% das organizações foram criadas depois dessa data. Faz uma breve incursão pelo período anterior (anos 70 e 80) e enfoca de maneira relevante o papel de mediadores não indígenas na articulação do movimento. Utiliza um amplo leque de fontes e depoimentos ligados às associações . (John Monteiro). |