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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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MELATTI, Julio Cezar. Índios do Brasil. São Paulo: Edusp, 2007, 304p . . Síntese clássica publicada pela primeira vez em 1970, a nona edição de Índios do Brasil traz revisões, atualizações e acréscimos, proporcionando uma visão de conjunto sobre aspectos arqueológicos, históricos, etnográficos e políticos da presença indígena no Brasil. A obra permanece uma das melhores introduções à temática indígena para não-especialistas . (John Monteiro). |
TEAO, Kalna Mareto; LOUREIRO, Klítia. História dos Índios do Espírito Santo. Vitória: Ed. das autoras, 2009, 150p . . Preparado para suprir a carência absoluta de materiais didáticos sobre os povos indígenas no Espírito Santo, o livro também atende à chamada instaurada pela Lei 11.645, tornando obrigatória a inclusão da história e cultura indígena no currículo escolar no ensino fundamental e médio. O livro inclui informações sobre a história porém o foco principal recai em questões atuais, referentes a identidades, demarcação de terras e mobilização política. Inclui fotografias, desenhos e indicações de leituras . (John Monteiro). |
OLIVEIRA, Carla Mary S; MENEZES, Mozart Vergetti de; GONÇALVES, Regina Célia - orgs. Ensaios sobre a América Portuguesa. João Pessoa: Editora Universitária UFPB, 2009, 206p . . Esta coletânea enfoca de modo particular alguns aspectos da história das Capitanias do Norte, com vários estudos sobre os índios, trazendo aportes documentais inéditos ou, pelo menos, estudados à luz de novas perspectivas. Maria Emília Monteiro Porto estuda as representações jesuíticas em áreas fronteiriças no Rio Grande do Norte; Regina Célia Gonçalves e colaboradores analisam os documentos escritos por lideranças indígenas durante o domínio holandês; Fátima Martins Lopes enfoca os capitães mores de ordenança nas vilas de índios no Rio Grande do Norte; Ricardo Pinto de Medeiros apresenta uma síntese da história dos índios na Paraíba colonial, são de especial interesse para a temática da história indígena dois artigos com pesquisas originais em fontes inéditas: de Regina Célia Gonçalves sobre “guerra e açúcar” na Paraíba, abordando o processo de conquista e as alianças com grupos indígenas como aspectos cruciais da formação de uma elite política na região; e de Ricardo Pinto de Medeiros sobre o impacto da política pombalina sobre as “vilas e lugares de índios” nas capitanias de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande e Ceará, incluindo informações interessantes sobre a atuação de lideranças indígenas . (John Monteiro). |
SILVA, Orlando Sampaio. Eduardo Galvão: índios e caboclos. São Paulo: Annablume, 2007, 427p . . Trata-se de uma apreciação minuciosa de toda a obra do antropólogo Eduardo Galvão, fornecendo um roteiro interessante de uma fase importante dos estudos etnológicos no país, pois Galvão teve uma contribuição tanto em termos de pesquisa etnográfica quanto em ambição teórica, entre as décadas de 1940 e 70 . (John Monteiro). |
PEREIRA, Levi Marques. Os Terena de Buriti: formas organizacionais, territorialização e representação da identidade étnica. Dourados: Editora UFGD, 2009, 170p . . Produto decorrente de uma perícia judicial na Terra Indígena Buriti, no Mato Grosso do Sul, este livro busca situar os Terenas (e os estudos sobre os Terena) num contexto histórico e etnográfico, buscando identificar uma “civilidade terena”, na qual a “negociação” desempenha um papel de relevo . (John Monteiro). |
STADEN, Hans. Warhaftige Historia: zwei Reisen nach Brasilien (1548-1555)/História de duas viagens ao Brasil. Kiel: Westensee Verlag, 2007, 410p . . Edição crítica de Franz Obermeier. Tradução ao português Guiomar Carvalho Franco. Esta edição do célebre livro quinhentista oferece vários elementos críticos para o estudo das populações indígenas que fazem parte da obra de Staden. Apesar de apresentada como uma edição bilíngue, há notáveis diferenças entre os aportes críticos em alemão e a tradução para o português. A versão em alemão inclui uma alentada introdução do historiador Franz Obermeier, fornecendo um contexto histórico e crítico para a leitura da obra. Segue-se um facsímile da edição original de Marburg, de 1557, extensamente anotada por Obermeier, com informações esclarecedoras sobre lugares, nomes, espécies vegetais e animais, grupos e personagens indígenas, entre outros assuntos, lançando mão de uma bibliografia bastante ampla e atual. Também inclui vários índices de grupos indígenas, nomes pessoais, lugares, fauna, flora e palavras em tupi que aparecem ao longo do livro. Na sequência, o texto da edição de Marburg é transcrito integralmente numa versão em alemão atual, por Joachim Tiemann. Na última parte desta edição aparecem um resumo em português da introdução de Obermeier e uma transcrição da tradução realizada em 1942 por Guiomar Carvalho Franco (com alguns ajustes feitos por Augusto Rodrigues). As anotações em português também são abreviadas em relação à versão em alemão, que é mais extensa e completa. O livro é disponibilizado no Brasil através do Instituto Martius-Staden . (John Monteiro). |
METCALF, Alida; DUFFY, Eve M. The Return of Hans Staden: a go-between in the Atlantic world. Baltimore: Johns Hopkins University Press, 2009, 192p . . Preparado para um público universitário norte-americano dentro dos moldes de uma “História Atlântica”, o livro reconstitui e reinterpreta o famoso relato de Hans Staden, cuja experiência como cativo entre os Tupinambá no século XVI se tornou um dos focos de debates sobre a antropofagia e sobre a veracidade das narrativas de viagem. A avaliação final das autoras é um tanto ambígua porém elas introduzem uma discussão interessante sobre o jogo entre verdade e mentira no interior do próprio relato, jogo esse indispensável para a sobrevivência nas condições precárias e arriscadas dos encontros interculturais no início da época moderna . (John Monteiro). |
FREIRE, Carlos Augusto da Rocha. O SPI na Amazônia: política indigenista e conflitos regionais, 1910-1932. Rio de Janeiro: Museu do Índio-FUNAI, 2007, 116p . . Série Publicação Avulsa do Museu do Índio, 2. Pequena publicação de grande riqueza, este livro aborda uma série de questões ligadas à atuação da Inspetoria Regional responsável por Amazonas e Acre durante as primeiras décadas do SPI. O autor enfoca de maneira particular as atividades e os escritos de Bento de Lemos, cuja carreira permite colocar em discussão aspectos demográficos, territoriais, políticos e administrativos da gestão indigenista. O material documental inédito e as fotografias dos postos são, simplesmente, fantásticos . (John Monteiro). |
FRENCH, Jan Hoffman. Legalizing Identities: Becoming Black or Indian in Brazil’s Northeast. Chapel Hill: University of North Carolina Press, 2009, 247p . . A partir de uma pesquisa de campo realizada em 1998-2000, a autora analisa a construção de identidades indígenas e quilombolas em Sergipe. A autora introduz uma perspectiva da antropologia do direito e chega a conclusão de que o êxito das políticas identitárias nestes dois casos não passa pela prova de uma “autenticidade” de origem e sim pela articulação de múltiplos agentes em torno de uma relação com a legislação e com o conceito de justiça social . (John Monteiro). |