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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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AMBROSETTI, Juan Bautista. Os Índios Kaingang de San Pedro (Missiones), com um vocabulário. Campinas: Curt Nimuendajú, 2006, 160p . . Tradução: Thiago Bolivar. Publicado originalmente em Buenos Aires em 1894, o livro do eminente folclorista e diretor do Museu Etnográfico recebe uma tradução anotada. Pouco explorado no Brasil – não há sequer um exemplar em bibliotecas no país, segundo Wilmar D’Angelis, em sua apresentação – o livro de Ambrosetti é fruto de uma viagem para a província de Misiones, na época território disputado com o Brasil na célebre “Questão de Palmas”. Portanto, o autor não se refere tão somente aos Kaingang na Argentina como também traz frequentes referências a comunidades situadas no lado brasileiro, no Paraná. Escrito para contribuir para o conhecimento das “tribos próximas da extinção”, o livro descreve algumas práticas observadas pelo autor e relata episódios e opiniões passadas pelo cacique Maidana, seu principal informante, inclusive para o vocabulário. Esta edição reproduz fotos e outras ilustrações da publicação original . (John Monteiro). |
FAULHABER, Priscila; MONSERRAT, Ruth - orgs. Tastevin e a Etnografia Indígena. Rio de Janeiro: Museu do Índio-FUNAI, 2008, 213p . . Trata-se de uma coletânea de textos do missionário-etnógrafo Constant Tastevin (1880-1958), escritos durante a sua estada no Brasil entre 1905 e 1926 e publicados sobretudo em francês. Os textos escolhidos pelas organizadoras foram produzidos em Tefé, no Estado do Amazonas, e incluem informações históricas, arqueológicas, linguísticas e etnográficas a respeito de populações indígenas e caboclas na região do Solimões e seus afluentes. Os textos incluem notas de doze especialistas em línguas, cultura material, zoologia, geografia, história e etnologia, esclarecendo e enriquecendo a leitura do padre Tastevin, autor conhecido entre os estudiosos da Amazônia ocidental porém pouco traduzido anteriormente . (John Monteiro). |
FONTANA, Riccardo. A Amazônia de Ermano Stradelli. Brasília: Secretaria de Cultura do Estado de Amazonas, 2006, 92p + mapas fora do texto. . O pequeno estudo fornece algumas informações sobre a vida e viagens do explorador italiano Ermano Stradelli (1852-1926), que deixou uma obra interessante de estudos etnográficos e geográficos sobre a Amazônia. O livro traz reproduções de baixa qualidade de uma excelente série de fotos feitas na Amazônia entre 1887 e 1889 (com várias fotos de índios de diferentes localidades), bem como uma reprodução das inscrições rupestres do alto rio Negro, do livro Iscrizioini Indigene della regione dell’Uaupès, publicado em Roma em 1900. O livro inclui um encarte com dois mapas feitos por Stradelli, um do rio Uaupés (1891) e outro do estado do Amazonas (1901) . (John Monteiro). |
KOCH-GRÜNBERG, Theodor. A Distribuição dos Povos entre Rio Branco, Orinoco, Rio Negro e Yapurá. Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas, 2006, 151p . . Tradução, introdução e notas de Erwin Frank. Tradução de uma parte do terceiro volume de Vom Roroima zum Orinoco (volume publicado originalmente em 1923), o texto do etnólogo alemão apresenta um levantamento de informações de viajantes e cientistas que percorreram o norte da Amazônia no século XIX. Esta edição inclui a tradução de um ensaio do botânico alemão Ernst Ule, descrevendo a sua viagem entre os índios do rio Branco em 1908, num texto publicado originalmente no Zeitschrift für Ethnologie em 1913 . (John Monteiro). |
KOCH-GRÜNBERG, Theodor. Do Roraima ao Orinoco: Observações de uma Viagem pelo Norte do Brasil e pela Venezuela durante os Anos de 1911 a 1913. São Paulo: Editora Unesp, 2006, 374p . . Trad. Cristina Alberts-Franco. Obra antes inédita em português, o relato de Koch-Grünberg é mais do que uma narrativa de viagem, pois fornece dados históricos e etnográficos de grande densidade, conforme apontam Nádia Farage e Paulo Santilli em sua excelente introdução à obra. Ao enfocar sobretudo os povos de língua Karib na região do rio Branco, o livro traz um importante exemplo da antropologia alemã do início do século XX, que elegeu as sociedades sul-americanas como campo privilegiado para explorar hipóteses sobre as origens e a difusão das línguas e culturas humanas. O livro inclui uma quantidade expressiva de fotografias de índios, de aldeias e de outros lugares percorridos pelo autor . (John Monteiro). |