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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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HECKENBERGER, Michael J. The Ecology of Power: Culture, Place, and Personhood in the Southern Amazon, A.D. 1000-2000. Londres: Routledge, 2005, 404p . . A partir de um enfoque historico-ecológico, o autor apresenta uma empolgante análise de um milênio de história alto-xinguana, tecendo um rico diálogo interdisciplinar. Ao questionar modelos e ao reivindicar novos estudos arqueológicos e etnohistóricos para fornecer respostas mais claras, esta importante contribuição adensa a discussão em torno da chefia (e dos cacicados) na Amazônia anterior ao contato com a expansão europeia e, em certo sentido, no período coêvo a esta mesma expansão . (John Monteiro). |
RATTS, Alex. Traços Étnicos: espacialidades e culturas negras e indígenas. Fortaleza: Museu do Ceará, 2009, 123p . . Coleção Outras Histórias – 56. Este pequeno livro reúne artigos escritos pelo autor entre 1992 e 2006, produzidos para jornais e revistas de organizações indígenas e quilombolas. Geógrafo e militante em apoio aos movimentos étnicos, o autor enfoca de maneira particular os movimentos etnopolíticos no Ceará, num esforço de aproximar a produção acadêmica ao saberes produzidos no interior dos movimentos sociais . (John Monteiro). |
MACHADO, Maria Fátima Roberto. Museu Rondon: Antropologia e indigenismo na Universidade da Selva. Cuiabá: Editora Entrelinhas, 2009, 335p . . Muito mais do que uma história institucional, este livro reflete sobre a trajetória do Museu Rondon, criado em plena ditadura militar numa universidade que, desde o início, tinha um compromisso com os estudos indígenas. Baseado em documentos e depoimentos, o livro dedica uma parte muito interessante a “índios, indigenistas e antropólogos”, colocando em evidência a relação nem sempre tranquila entre antropologia e indigenismo no Brasil . (John Monteiro). |
JOSÉ NETO, Joaquim. Jovens Tapuios do Carretão: processos educativos de reconstrução da identidade indígena. Goiânia: Editora da UCG, 2005, 188p . . Descendentes de índios Xavante, Carajá, Javaé e Kayapó (do sul), que foram assentados no aldeamento de Pedro III no noroeste de Goiás no século XVIII, os “Tapuios do Carretão” passaram a reivindicar o reconhecimento da indianidade e direitos territoriais no final dos anos de 1970, resultando na homologação da Terra Indígena Carretão em 1990. Este livro enfoca mais particularmente a questão da educação escolar, porém traz vários depoimentos nos quais os Tapuios entrevistados comentam de maneira muito instigante as suas relações com o passado . (John Monteiro). |
D'EVREUX, Yves. História das Coisas Mais Memoráveis Ocorridas no Maranhão nos Anos de 1613 e 1614. Rio de Janeiro: Fundação Darcy Ribeiro, 2009, 468p . . Tradução de Marcella Mortara. Como nos demais livros desta série, há poucas informações editoriais para ajudar a situar esta edição. Trata-se de uma tradução nova, bastante superior à tradução que costuma ser utilizada (de César Augusto Marques), baseada na edição crítica realizada por Ferdinand Denis em 1864, portanto a introdução e as notas (de Denis) refletem saberes superados desde há muito. Um breve ensaio de Mércio Gomes comenta o contexto da obra, que merece a atenção dos estudiosos pelas importantes observações sobre os povos indígenas da região do Maranhão, sobre as relações destes com os europeus e, por fim, sobre a missão em si . (John Monteiro). |
ALMEIDA, Luiz Sávio de; SILVA, Amaro Hélio Leite da - orgs. Índios de Alagoas: cotidiano, terra e poder. Maceió: Edufal, 2009, 124p . . Série Índios do Nordeste: Temas e Problemas, 11. Este volume reúne sete estudos apresentados na Reunião Regional da SBPC em 2008, incluindo Amaro Leite da Silva sobre a resistência dos Geripankó, Jorge Luiz Gonzaga Vieira sobre a história dos Kalankó, Aldemir Barros sobre os Xucuru-Kariri sob o SPI e Ivan Soares Farias sobre memórias dos Xucuru-Kariri . (John Monteiro). |
LESTRINGANT, Frank. A Oficina do Cosmógrafo ou A Imagem do Mundo no Renascimento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009, 319p . . Tradução Edmir Missio. Publicado originalmente na França em 1991, este estudo centra o olhar na obra de André Thevet, mostrando o caráter inovador da empreitada cosmográfica. Uma parte importante desse caráter reside na apreciação dos povos ameríndios, porém o autor também confere uma importância ao diálogo que se tece com autores da antiguidade, sugerindo que, na cosmografia, a experiência toma precedência sobre a autoridade. Outro diálogo relevante é com o Levante, outro espaço importante para a caracterização dos modelos de alteridade e da questão da unidade humana . (John Monteiro). |
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela - org. Tastevin, Parrissier: Fontes sobre índios e seringueiros do Alto Juruá. Rio de Janeiro: Museu do Índio-FUNAI, 2009, 247p . . Série Monografias. Ao reunir textos traduzidos por Mauro Almeida e Nicolás Niymi Campanário há mais de uma década no interior de um projeto internacional sobre o Alto Juruá, este livro traz aportes importantes de missionários espiritanos para documentar um período crítico na história da região. O primeiro texto é o interessante relato inédito do padre Jean-Baptiste Parrisier, pertencente ao Arquivo Espiritano de Chevilly-la-Rue, França, dando conta de seis meses de uma viagem apostólica no interior do “país da borracha”. Os restantes oito textos são artigos publicados pelo padre Constant Tastevin em francês em revistas de acesso nem sempre fácil, incluindo Les Missions Catholiques, Annales Apostoliques, La Géographie e Le Lys de St. Joseph. A breve introdução de Manuela Carneiro da Cunha contextualiza a missão espiritana no Amazonas. Os mapas publicados em La Géographie (juntos com um mapa inédito do Arquivo Espiritano) e uma bibliografia completa das publicações do padre Tastevin sobre a Amazônia figuram em anexo . (John Monteiro). |
PALITOT, Estévão Martins - org. Na Mata do Sabiá: contribuições sobre a presença indígena no Ceará. Fortaleza: Secult/Museu do Ceará/IMOPEC, 2009, 461p . . Esta excelente coletânea reúne 14 estudos de especialistas, oferecendo uma visão panorâmica dos índios no Ceará no passado e no presente. A primeira parte aborda temas históricos, com destaque para as pesquisas de Lígio Maia sobre o lugar dos índios na expansão pecuária, através das datas de sesmarias; João Paulo Costa sobre as tropas indígenas na Revolução de 1817; Carlos Guilherme do Valle sobre argumentos referentes ao desaparecimento étnico; Alexandre Oliveira Gomes sobre a trajetória dos índios “Algodões” de Porangaba. A coletânea se completa com textos sobre territórios, rituais, políticas culturais e o movimento indígena, incluindo entrevistas e depoimentos de lideranças . (John Monteiro). |
FRANKLIN, Adalberto; CARVALHO, João Renôr Ferreira de - orgs. Francisco de Paula Ribeiro, Desbravador dos Sertões de Pastos Bons: A Base Geográfica e Humana do Sul do Maranhão. Imperatriz: Ética, 2005, 286p . . Reedição, sem correções, dos textos publicados originalmente na Revista do IHGB, com o acréscimo de alguns documentos inéditos sobre as atividades de Paula Ribeiro nos sertões do rio Tocantins entre 1798 e 1820, bem como um índice onomástico remissivo bastante útil. Os principais documentos, o “Roteiro da Viagem”, a “Descrição do Território de Pastos Bons” e a “Memória sobre as Nações Gentias” são apresentados pelos organizadores com textos introdutórios que ajudam a contextualizar estes documentos importantes para a história dos povos indígenas do Maranhão, Tocantins e Goiás . (John Monteiro). |