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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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DE OLIVEIRA, Jorge Eremites. Arqueologia das Sociedades Indígenas no Pantanal. Campo Grande: Editora Oeste, 2004, 116p . . Embora enfoque a arqueologia do Pantanal, o autor inclui um capítulo que avalia as fontes históricas referentes aos grupos indígenas da região no período colonial, cotejando informações dos séculos XVI a XVIII com dados arqueológicos . (John Monteiro).
ALMEIDA, Luiz Sávio de; SILVA, Christiano Barros Marinho da - orgs. Índios do Nordeste: temas e problemas 4. Maceió: Edufal, 2004, 203p . . Neste quarto número da série, há dois estudos de especial interesse para a temática da história indígena: de Ugo Maia Andrade sobre o processo de etnogênese Tumbalalá, no médio São Francisco; e de José Glebson Vieira, sobre os Potyguara da Baía da Traição . (John Monteiro).
ANCHIETA, José de. Poemas: lírica portuguesa e tupi. São Paulo: Martins Fontes, 2004, 226p . . Organização de Eduardo Navarro. Esta obra traz uma amostra da poesia anchietana, incluindo textos em tupi . (John Monteiro).
DANIEL, João. Tesouro Descoberto no Máximo Rio Amazonas. Rio de Janeiro: Contraponto, 2004, 622p . . 2 vols. Reunida integralmente pela primeira vez nos Anais da Biblioteca Nacional em 1976, a obra do padre Daniel é, simplesmente, fabulosa. Fundamentado em sua longa vivência na Amazônia (1741-1757) e escrito durante sua igualmente longa experiência de cárcere em Portugal após a expulsão dos jesuítas da América Portuguesa, o Tesouro Descoberto constitui um vasto compêndio de informações sobre a geografia, a flora, a fauna, os índios, a agricultura, as missões e a navegação fluvial, entre outros assuntos. Embora tenha sido aproveitada, citada e comentada em inúmeros estudos, a obra do padre Daniel ainda está a espera de um estudo definitivo, sobretudo no que diz respeito à história dos índios. A transcrição é cuidadosa mas a edição carece de um índice identificando nomes, lugares e assuntos . (John Monteiro).
FREIRE, José Ribamar Bessa. Rio Babel: a História das Línguas na Amazônia. Rio de Janeiro: Atlântica Editora/Editora da UERJ, 2004, 272p . . De forma pioneira e abrangente, o autor apresenta uma "história social das línguas na Amazônia num período de trezentos anos", percorrendo um rico manancial de fontes escritas. O livro aborda a transformação do quadro etnolinguístico, mostrando o processo de formação da língua geral e a introdução da língua portuguesa no contexto da diversidade linguística ameríndia. O autor salienta não apenas o papel do sistema de exploração da mão-de-obra na interação de línguas diversas, como também demonstra a importância das "políticas de línguas" dos missionários e do Estado nesta história. Por fim, o livro acompanha a trajetória da língua geral no século XIX, revelando um delicado quadro marcado tanto pela persistência localizada quanto pelo declínio geral face ao avanço do português . (John Monteiro).
GÂNDAVO, Pero de Magalhães. A Primeira História do Brasil: História da província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004, 207p . . Organização, introdução e notas de Sheila Moura Hue e Ronaldo Menegaz. Com base no texto impresso de 1576, esta edição “moderniza” o texto do gramático luso-flamengo, mexendo não apenas na ortografia e pontuação, como também na construção sintática, com o intuito de facilitar a leitura. Algumas das anotações são esclarecedoras, sobretudo no que diz respeito a informações botânicas e zoológicas, porém a parte que refere aos índios aproveita pouco dos grandes avanços na bibliografia dos últimos anos para elucidar as questões suscitadas pela leitura. A descrição do “gentio” (capítulos 10-12), com ênfase especial sobre o ritual antropofágico, proporciona uma leitura importante para o conhecimento da história dos índios na segunda metade do século XVI . (John Monteiro).
GOLDSCHMIDT, Eliane M. Rea. Casamentos Mistos: liberdade e escravidão em São Paulo colonial. São Paulo: Annablume, 2004, 176p . . Fruto de uma paciente pesquisa em documentos eclesiásticos abrangendo o período de 1728 a 1822, o livro traz informações sobre os casamentos entre africanos e índios em São Paulo, dando visibilidade a um assunto pouco abordado na historiografia . (John Monteiro).
GRÜNBERG, Georg. Os Kaiabi do Brasil Central: história e etnografia. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2004, 299p . . A publicação deste livro revela algo da história recente dos índios do Xingu e, ao mesmo tempo, a busca por parte das lideranças atuais por subsídios para uma história indígena do povo Kaiabi. Fruto de uma pesquisa de campo realizada em 1965-66, o texto foi apresentado como tese em etnologia e publicado em alemão na revista Archiv für Völkerkunde em Viena em 1970. O autor situa, no capítulo II, as fontes históricas sobre os Kaiabi, do século XVIII ao XX; no capítulo III, coteja as informações de meados dos anos de 1950 com as observações do período da pesquisa para aferir mudanças demográficas e territoriais. Esta edição inclui um posfácio escrito por Klinton Senra, Geraldo Mosimann da Silva e Simone Ferreira de Athayde trazendo dados atuais sobre os Kaiabi, o que permite mais um cotejo histórico com as observações e dados desta rica tese escrita há algumas décadas . (John Monteiro).
KANTOR, Iris. Esquecidos e Renascidos: historiografia acadêmica luso-americana (1724-1759). Salvador: Centro de Estudos Baianos/UFBA, 2004, 286p . . Trabalho pioneiro sobre a "historiografia brasílica" dos acadêmicos baianos coloniais, este livro traz informações surpreendentes sobre a relação entre os índios e a história em meados do século XVIII . (John Monteiro).
KOK, Glória. O Sertão Itinerante: expedições da Capitania de São Paulo no Século XVIII. São Paulo: Hucitec, 2004, 279p . . Pesquisa de fôlego sobre as expedições de sertanistas no século XVIII, este livro em certo sentido atualiza e amplia as discussões introduzidos por Sérgio Buarque de Holanda em Monções e Caminhos e Fronteiras. A temática da história dos índios aparece com força no capítulo 4, evocando os processos de contato e resistência que afetaram os Kayapó do Sul, Guaikuru, Paiaguá e Kaingang. O capítulo inclui um estudo perspicaz da série de quarenta aquarelas retratando o contato entre portugueses e índios no sertão do Tibagi em 1771, com uma reprodução da série. Também é de grande interesse a reprodução de mapas do sertão, vários dos quais detalham a presença de grupos indígenas, abrangendo São Paulo (incluindo o sul, atuais estados de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso . (John Monteiro).