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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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HEMMING, John. Tree of Rivers: the story of the Amazon. Londres: Thames and Hudson, 2008, 368p . . Tomando a história do rio como fio da narrativa, Hemming revisita os episódios e as tragédias relatadas em sua trilogia sobre os índios. De Iquitos à Ilha do Marajó, da pré-história aos projetos desenvolvimentistas, Hemming aborda a história do rio Amazonas com paixão e nostalgia, unindo décadas de estudo a uma vasta experiência como viajante. Se algumas partes evocam a sensação de déjà vu (ou, melhor, déjà lu), o livro não deixa de ser uma leitura informativa e interessante . (John Monteiro). |
DE OLIVEIRA, Jorge Eremites. Arqueologia das Sociedades Indígenas no Pantanal. Campo Grande: Editora Oeste, 2004, 116p . . Embora enfoque a arqueologia do Pantanal, o autor inclui um capítulo que avalia as fontes históricas referentes aos grupos indígenas da região no período colonial, cotejando informações dos séculos XVI a XVIII com dados arqueológicos . (John Monteiro). |
MOTA, Lúcio Tadeu; NOELLI, Francisco; TOMMASINO, Kimiye - orgs. Novas Contribuições aos Estudos Interdisciplinares dos Kaingang. Londrina: Editora UEL, 2004, 410p . . Dando continuidade à obra "Uri e Wãxi: estudos interdisciplinares dos Kaingang", esta coletânea reúne dez estudos originais sobre diferentes aspectos de arqueologia, história, etnologia e política referente aos Kaingang. Vários dos estudos divulgam os resultados de teses e dissertações acadêmicas recém defendidas . (John Monteiro). |
TEAO, Kalna Mareto; LOUREIRO, Klítia. História dos Índios do Espírito Santo. Vitória: Ed. das autoras, 2009, 150p . . Preparado para suprir a carência absoluta de materiais didáticos sobre os povos indígenas no Espírito Santo, o livro também atende à chamada instaurada pela Lei 11.645, tornando obrigatória a inclusão da história e cultura indígena no currículo escolar no ensino fundamental e médio. O livro inclui informações sobre a história porém o foco principal recai em questões atuais, referentes a identidades, demarcação de terras e mobilização política. Inclui fotografias, desenhos e indicações de leituras . (John Monteiro). |
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela - org. Tastevin, Parrissier: Fontes sobre índios e seringueiros do Alto Juruá. Rio de Janeiro: Museu do Índio-FUNAI, 2009, 247p . . Série Monografias. Ao reunir textos traduzidos por Mauro Almeida e Nicolás Niymi Campanário há mais de uma década no interior de um projeto internacional sobre o Alto Juruá, este livro traz aportes importantes de missionários espiritanos para documentar um período crítico na história da região. O primeiro texto é o interessante relato inédito do padre Jean-Baptiste Parrisier, pertencente ao Arquivo Espiritano de Chevilly-la-Rue, França, dando conta de seis meses de uma viagem apostólica no interior do “país da borracha”. Os restantes oito textos são artigos publicados pelo padre Constant Tastevin em francês em revistas de acesso nem sempre fácil, incluindo Les Missions Catholiques, Annales Apostoliques, La Géographie e Le Lys de St. Joseph. A breve introdução de Manuela Carneiro da Cunha contextualiza a missão espiritana no Amazonas. Os mapas publicados em La Géographie (juntos com um mapa inédito do Arquivo Espiritano) e uma bibliografia completa das publicações do padre Tastevin sobre a Amazônia figuram em anexo . (John Monteiro). |
FAULHABER, Priscila; MONSERRAT, Ruth - orgs. Tastevin e a Etnografia Indígena. Rio de Janeiro: Museu do Índio-FUNAI, 2008, 213p . . Trata-se de uma coletânea de textos do missionário-etnógrafo Constant Tastevin (1880-1958), escritos durante a sua estada no Brasil entre 1905 e 1926 e publicados sobretudo em francês. Os textos escolhidos pelas organizadoras foram produzidos em Tefé, no Estado do Amazonas, e incluem informações históricas, arqueológicas, linguísticas e etnográficas a respeito de populações indígenas e caboclas na região do Solimões e seus afluentes. Os textos incluem notas de doze especialistas em línguas, cultura material, zoologia, geografia, história e etnologia, esclarecendo e enriquecendo a leitura do padre Tastevin, autor conhecido entre os estudiosos da Amazônia ocidental porém pouco traduzido anteriormente . (John Monteiro). |
KOCH-GRÜNBERG, Theodor. Die Xingu-Expedition (1898-1900): ein Forschungstagebuch. Colônia: Böhlau, 2004, 503p . . Organizado por Michael Kraus. Transcrição e estabelecimento de texto dos diários de Koch-Grünberg durante a expedição realizada junto com Herrmann Meyer para o alto Xingu. Os diários dão conta de toda a viagem, desde a chegada em Buenos Aires nos últimos dias de 1898 até o regresso a Europa, nos primeiros dias de 1900. As anotações do etnógrafo ganham densidade no Xingu, com destaque para as observações referentes aos Bakairi. A edição inclui algumas vinhetas tiradas dos manuscritos, incluindo desenhos feitos pelos índios a pedido de Koch-Grünberg, além de dois encartes de fotografias, mostrando imagens interessantíssimas realizadas em Cuiabá. O volume tem um apêndice com artigos sobre a expedição e o etnógrafo, assinados por Anita Hermannstädter, Mark Münzel e Michael Kraus . (John Monteiro). |
MACHADO, Maria Fátima Roberto. Museu Rondon: Antropologia e indigenismo na Universidade da Selva. Cuiabá: Editora Entrelinhas, 2009, 335p . . Muito mais do que uma história institucional, este livro reflete sobre a trajetória do Museu Rondon, criado em plena ditadura militar numa universidade que, desde o início, tinha um compromisso com os estudos indígenas. Baseado em documentos e depoimentos, o livro dedica uma parte muito interessante a “índios, indigenistas e antropólogos”, colocando em evidência a relação nem sempre tranquila entre antropologia e indigenismo no Brasil . (John Monteiro). |
SILVA, Orlando Sampaio. Índios do Tocantins. Manaus: Editora Valer, 2009, 159p . . Coleção Memória da Amazônia. Baseado nos cadernos de campo do antropólogo, o livro reúne uma série de observações etnográficas realizadas em meados dos anos 70, quando Sampaio e Silva estava a serviço da Sudam. “Minha missão”, nas palavras do autor, “contemplava a constatação de quais eram os grupos indígenas existentes naquela área do [rio Tocantins], suas situações de contatos com a sociedade nacional inclusiva, além de proceder observações sobre mudanças socioculturais”. O resultado é o retrato de uma época crítica na história recente dos índios, confrontando-se a política integracionista e desenvolvimentista do Estado e o difícil desafio da sobrevivência étnica e física das populações indígenas face aos projetos de desenvolvimento . (John Monteiro). |
CHAMORRO, Graciela. Terra Madura Yvy Araguyje: fundamento da palavra guarani. Dourados: Editora UFGD, 2008, 368p . . Dedicado aos acadêmicos e acadêmicas guarani e kaiowá da Universidade Federal da Grande Dourados, o livro apresenta um amplo painel interpretativo da religião e religiosidade guarani. Afirma que os grupos guarani “não podem ser tomados como exemplo de um ‘cristianismo ameríndio’, mas sim contados entre as populações aborígines que mantêm uma relação marginal, embora cordial, com o cristianismo”. Para tanto, a autora conta com uma densa pesquisa documental, uma interlocução com narradores guarani e com sua própria experiência com a espiritualidade guarani ao longo dos anos . (John Monteiro). |