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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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MOTA, Lúcio Tadeu; NOELLI, Francisco; TOMMASINO, Kimiye - orgs. Novas Contribuições aos Estudos Interdisciplinares dos Kaingang. Londrina: Editora UEL, 2004, 410p . . Dando continuidade à obra "Uri e Wãxi: estudos interdisciplinares dos Kaingang", esta coletânea reúne dez estudos originais sobre diferentes aspectos de arqueologia, história, etnologia e política referente aos Kaingang. Vários dos estudos divulgam os resultados de teses e dissertações acadêmicas recém defendidas . (John Monteiro).
DE OLIVEIRA, Jorge Eremites. Arqueologia das Sociedades Indígenas no Pantanal. Campo Grande: Editora Oeste, 2004, 116p . . Embora enfoque a arqueologia do Pantanal, o autor inclui um capítulo que avalia as fontes históricas referentes aos grupos indígenas da região no período colonial, cotejando informações dos séculos XVI a XVIII com dados arqueológicos . (John Monteiro).
FREIRE, José Ribamar Bessa. Rio Babel: a História das Línguas na Amazônia. Rio de Janeiro: Atlântica Editora/Editora da UERJ, 2004, 272p . . De forma pioneira e abrangente, o autor apresenta uma "história social das línguas na Amazônia num período de trezentos anos", percorrendo um rico manancial de fontes escritas. O livro aborda a transformação do quadro etnolinguístico, mostrando o processo de formação da língua geral e a introdução da língua portuguesa no contexto da diversidade linguística ameríndia. O autor salienta não apenas o papel do sistema de exploração da mão-de-obra na interação de línguas diversas, como também demonstra a importância das "políticas de línguas" dos missionários e do Estado nesta história. Por fim, o livro acompanha a trajetória da língua geral no século XIX, revelando um delicado quadro marcado tanto pela persistência localizada quanto pelo declínio geral face ao avanço do português . (John Monteiro).
GANSON, Barbara. The Guarani Under Spanish Rule in the Río de la Plata. Austin: University of Texas Press, 2003, 290p . . Apesar da abrangência do título, o livro trata menos das missões espanholas e mais sobre o período após a expulsão dos jesuítas dos territórios espanhóis em 1767. A autora introduz uma pesquisa bastante original e densa, destacando-se a documentação evocativa das vozes e das ações dos Guarani, não se atendo apenas às lideranças. O trabalho trava um diálogo entre a etnologia e a história, situando-se numa rica tradição de estudos sobre as áreas de fronteiras coloniais. Embora o enfoque seja sobre a América Espanhola, o livro acrescenta informações e perspectivas sobre episódios envolvendo colonos e índios da América Portuguesa, incluindo as expedições paulistas, a chamada Guerra Guaranítica e a incorporação dos Sete Povos ao lado português da fronteira . (John Monteiro).
FREIRE, José Ribamar Bessa; ROSA, Maria Carlota - orgs. Línguas Gerais: política lingüística e catequese na América do Sul no período colonial. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2003, 209p . . Apresentados originalmente no I Colóquio sobre Línguas Gerais, os 11 artigos deste volume proporcionam uma excelente introdução à temática, abrangendo estudos de linguística e de história. Um dos focos principais dos trabalhos reside na política e na produção dos jesuítas na sistematização e disseminação do Tupi; outro foco é a Língua Geral Amazônica. Há, ainda, dois textos muito bons sobre as línguas gerais na América espanhola . (John Monteiro).
GARCIA, Wilson Galhego - org. Nhande Rembypy - Nossas Origens. São Paulo: Editora da Unesp, 2003, 770p . . Fruto subsidiário de uma pesquisa sobre o universo botânico dos Kaiowá, este livro reúne um grande número de cânticos, narrativas e depoimentos de índios enfocando sobretudo o tema da origem dos Kaiowá e de suas práticas culturais. Apesar de um índice temático abrangente, o livro é difícil de manusear e de apreciar. Há informações e perspectivas interessantes sobre a história dos Kaiowá, porém o organizador não deixa claro quem são os narradores, que ficam diluídos numa categoria geral de “informantes”. Ainda assim, conforme salienta Sílvia Carvalho na orelha do livro, a obra tem uma escala monumental que reflete a longa experiência do organizador entre os índios e, ademais, através da colaboração do tradutor Kaiowá Aniceto Ribeiro, a edição bilíngue contribui para colocar um material ao alcance de estudantes indígenas . (John Monteiro).
GASPAR, Madu. Arte Rupestre no Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003, 83p . . Série Descobrindo o Brasil. Trata-se de um pequeno resumo do estado atual do conhecimento referente aos grafismos rupestres presentes em várias regiões do país. A autora fornece informações sobre pesquisas recentes em seus esforços de contextualizar as imagens e de propor um quadro analítico para interpretar o domínio do simbólico expresso nos grafismos . (John Monteiro).