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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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DENIS, Ferdinand. Uma Festa Brasileira Celebrada em Rouen em 1550: Teogonia dos antigos povos do Brasil, um fragmento do século XVI. São Bernardo do Campo: Bazar das Palavras-Usina das Ideias, 2007, 233p . . Tradução do francês Júnia Guimarães Botelho. Tradução do tupi Eduardo de Almeida Navarro. Edição bilíngue com o original em francês e a tradução em português do livro editado em Paris em 1850, reproduz três documentos originalmente publicados por Denis: a breve Suntuosa Entrada, impresso anônimo de 1551 descrevendo a celebração em Rouen, que incluiu a representação de uma batalha entre os Tupinambá e os Tabajara; um fragmento antes inédito da Cosmografia de André Thevet sobre a teogonia tupi; e uma seleção de poemas em tupi, do jesuíta Cristóvão Valente, com nova tradução de Eduardo Navarro. Os apêndices incluem o termo de batismo de Catarina Paraguaçu, uma breve nota biográfica sobre Ferdinand Denis e uma bibliografia das obras escritas por Denis sobre o Brasil . (John Monteiro). |
AGUILAR, Nelson - org. Artes Indígenas. São Paulo: Brasil Connects, 2002, 215p . . Catálogo da exposição realizada no interior da Mostra do Redescobrimento, o livro oferece belas reproduções de objetos de cultura material de vários povos, presente e passado. Edição bilíngue português-inglês . (John Monteiro). |
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A Inconstância da Alma Selvagem e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2002, 551p . . Este livro reúne, numa edição muito bem cuidada, nove estudos e uma entrevista do etnólogo. O texto de maior interesse para a discussão em torno da história dos índios é "O Mármore e a Murta", uma releitura da documentação quinhentista informada por um saber etnológico apurado. Outros ensaios também abordam aspectos críticos dos rumos atuais da etnologia sul-americana, os quais abrangem problemas de arqueologia e história indígena . (John Monteiro). |
WITTMANN, Luisa Tombini. O Vapor e o Botoque: imigrantes alemães e índios Xokleng no Vale do Itajaí/SC (1850-1926). Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2007, 268p . . Originalmente uma dissertação de mestrado, este livro narra, com maestria, as trajetórias de várias vidas tocadas pela envolvente história do contato entre os Xokleng e os imigrantes europeus que ocuparam o Vale do Itajaí a partir de meados do século XIX. De especial interesse para a história indígena, o Capítulo 3 introduz um quadro de “singulares relações interétnicas” ao acompanhar a vida de pessoas que foram adotadas ou raptadas, incorporando-se no mundo do outro. O último capítulo traz uma leitura inovadora das relações entre o encarregado do SPI Eduardo Hoerhann e os índios que integravam o Posto Indígena Duque de Caxias . (John Monteiro). |
MELATTI, Julio Cezar. Índios do Brasil. São Paulo: Edusp, 2007, 304p . . Síntese clássica publicada pela primeira vez em 1970, a nona edição de Índios do Brasil traz revisões, atualizações e acréscimos, proporcionando uma visão de conjunto sobre aspectos arqueológicos, históricos, etnográficos e políticos da presença indígena no Brasil. A obra permanece uma das melhores introduções à temática indígena para não-especialistas . (John Monteiro). |
PIRES, Maria Idalina da Cruz. "A Guerra dos Bárbaros": resistência indígena e conflitos no Nordeste colonial. Recife: Editora da UFPE, 2002, 154p . . Publicado originalmente em 1990, este livro constitui um dos primeiros esforços em compreender o conjunto de conflitos que marcaram a história do sertão nordestino no final do século XVII a partir de uma perspectiva da história dos índios. Fruto de uma extensa pesquisa em documentos inéditos em arquivos portugueses, o estudo coloca em primeiro plano a resistência dos índios frente à expansão colonial, porém também demonstra que o conflito envolvia uma complexa interação de interesses coloniais, muitas vezes em dissonância . (John Monteiro). |
SILVA, Orlando Sampaio. Eduardo Galvão: índios e caboclos. São Paulo: Annablume, 2007, 427p . . Trata-se de uma apreciação minuciosa de toda a obra do antropólogo Eduardo Galvão, fornecendo um roteiro interessante de uma fase importante dos estudos etnológicos no país, pois Galvão teve uma contribuição tanto em termos de pesquisa etnográfica quanto em ambição teórica, entre as décadas de 1940 e 70 . (John Monteiro). |
DEVREUX, Yves. Viagem ao Norte do Brasil Feita nos Anos de 1613 a 1614. São Paulo: Editora Siciliano, 2002, 436p . . Trad. César Augusto Marques. Reedição da tradução publicada em 1874, acrescida de algumas notas de Sebastião Moreira Duarte, basicamente corrigindo deslizes na tradução de Marques. Apesar do título atribuído no século XIX, não se trata de um relato de viagem e sim de dois tratados sobre o Maranhão, o primeiro descrevendo os costumes dos Tupinambás e o segundo descrevendo a missão. Talvez o aspecto mais interessante destes textos resida na reprodução de relatos e discursos indígenas, apresentados na forma de diálogos ("conferências", na tradução). Também é importante a reprodução de um fragmento da Doutrina Cristã, cotejando a "língua dos Tupinambás" com o francês numa tradução interlinear . (John Monteiro). |
COELHO, Elizabeth Maria Bezerra. Territórios em Conflito: a dinâmica da disputa pela terra entre índios e brancos no Maranhão. São Paulo: Hucitec, 2002, 349p . . A autora enfoca os conflitos entre grupos indígenas no Maranhão (sobretudo Tenetehara e Guajajara) e trabalhadores rurais, porém também oferece uma pesquisa histórica sobre a missão capuchinha e a rebelião de Alto Alegre em 1901 . (John Monteiro). |
STADEN, Hans. Warhaftige Historia: zwei Reisen nach Brasilien (1548-1555)/História de duas viagens ao Brasil. Kiel: Westensee Verlag, 2007, 410p . . Edição crítica de Franz Obermeier. Tradução ao português Guiomar Carvalho Franco. Esta edição do célebre livro quinhentista oferece vários elementos críticos para o estudo das populações indígenas que fazem parte da obra de Staden. Apesar de apresentada como uma edição bilíngue, há notáveis diferenças entre os aportes críticos em alemão e a tradução para o português. A versão em alemão inclui uma alentada introdução do historiador Franz Obermeier, fornecendo um contexto histórico e crítico para a leitura da obra. Segue-se um facsímile da edição original de Marburg, de 1557, extensamente anotada por Obermeier, com informações esclarecedoras sobre lugares, nomes, espécies vegetais e animais, grupos e personagens indígenas, entre outros assuntos, lançando mão de uma bibliografia bastante ampla e atual. Também inclui vários índices de grupos indígenas, nomes pessoais, lugares, fauna, flora e palavras em tupi que aparecem ao longo do livro. Na sequência, o texto da edição de Marburg é transcrito integralmente numa versão em alemão atual, por Joachim Tiemann. Na última parte desta edição aparecem um resumo em português da introdução de Obermeier e uma transcrição da tradução realizada em 1942 por Guiomar Carvalho Franco (com alguns ajustes feitos por Augusto Rodrigues). As anotações em português também são abreviadas em relação à versão em alemão, que é mais extensa e completa. O livro é disponibilizado no Brasil através do Instituto Martius-Staden . (John Monteiro). |