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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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PIRES, Maria Idalina da Cruz. "A Guerra dos Bárbaros": resistência indígena e conflitos no Nordeste colonial. Recife: Editora da UFPE, 2002, 154p . . Publicado originalmente em 1990, este livro constitui um dos primeiros esforços em compreender o conjunto de conflitos que marcaram a história do sertão nordestino no final do século XVII a partir de uma perspectiva da história dos índios. Fruto de uma extensa pesquisa em documentos inéditos em arquivos portugueses, o estudo coloca em primeiro plano a resistência dos índios frente à expansão colonial, porém também demonstra que o conflito envolvia uma complexa interação de interesses coloniais, muitas vezes em dissonância . (John Monteiro). |
CARDOSO, Rafael; BANDEIRA, Júlio et al. Castro Maya Colecionador de Debret. São Paulo: Capivara, 2003, 264p . . Trata-se de um catálogo geral da coleção de aquarelas, esboços e documentos adquirida por Raymundo Ottoni de Castro Maya junto aos descendentes de Debret em Paris em 1939. Na série "Tipos Índios", Debret tematiza trajes, práticas sociais e cultura material com algum destaque para a região leste (Botocudo, Puri, Maxakali, Camacã), porém com ilustrações interessantes de Guaicuru, Guarani e "caboclos civilizados", inclusive da cidade do Rio de Janeiro. São muito ricas (porém mal identificadas) as aquarelas de máscaras indígenas. O livro inclui estudos sobre Debret e a coleção . (John Monteiro). |
DEVREUX, Yves. Viagem ao Norte do Brasil Feita nos Anos de 1613 a 1614. São Paulo: Editora Siciliano, 2002, 436p . . Trad. César Augusto Marques. Reedição da tradução publicada em 1874, acrescida de algumas notas de Sebastião Moreira Duarte, basicamente corrigindo deslizes na tradução de Marques. Apesar do título atribuído no século XIX, não se trata de um relato de viagem e sim de dois tratados sobre o Maranhão, o primeiro descrevendo os costumes dos Tupinambás e o segundo descrevendo a missão. Talvez o aspecto mais interessante destes textos resida na reprodução de relatos e discursos indígenas, apresentados na forma de diálogos ("conferências", na tradução). Também é importante a reprodução de um fragmento da Doutrina Cristã, cotejando a "língua dos Tupinambás" com o francês numa tradução interlinear . (John Monteiro). |
COELHO, Elizabeth Maria Bezerra. Territórios em Conflito: a dinâmica da disputa pela terra entre índios e brancos no Maranhão. São Paulo: Hucitec, 2002, 349p . . A autora enfoca os conflitos entre grupos indígenas no Maranhão (sobretudo Tenetehara e Guajajara) e trabalhadores rurais, porém também oferece uma pesquisa histórica sobre a missão capuchinha e a rebelião de Alto Alegre em 1901 . (John Monteiro). |
GANSON, Barbara. The Guarani Under Spanish Rule in the Río de la Plata. Austin: University of Texas Press, 2003, 290p . . Apesar da abrangência do título, o livro trata menos das missões espanholas e mais sobre o período após a expulsão dos jesuítas dos territórios espanhóis em 1767. A autora introduz uma pesquisa bastante original e densa, destacando-se a documentação evocativa das vozes e das ações dos Guarani, não se atendo apenas às lideranças. O trabalho trava um diálogo entre a etnologia e a história, situando-se numa rica tradição de estudos sobre as áreas de fronteiras coloniais. Embora o enfoque seja sobre a América Espanhola, o livro acrescenta informações e perspectivas sobre episódios envolvendo colonos e índios da América Portuguesa, incluindo as expedições paulistas, a chamada Guerra Guaranítica e a incorporação dos Sete Povos ao lado português da fronteira . (John Monteiro). |
FREIRE, José Ribamar Bessa; ROSA, Maria Carlota - orgs. Línguas Gerais: política lingüística e catequese na América do Sul no período colonial. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2003, 209p . . Apresentados originalmente no I Colóquio sobre Línguas Gerais, os 11 artigos deste volume proporcionam uma excelente introdução à temática, abrangendo estudos de linguística e de história. Um dos focos principais dos trabalhos reside na política e na produção dos jesuítas na sistematização e disseminação do Tupi; outro foco é a Língua Geral Amazônica. Há, ainda, dois textos muito bons sobre as línguas gerais na América espanhola . (John Monteiro). |
BOSCHI, Caio C.; MORAES, Jomar - orgs. Catálogo de Documentos Manuscritos Avulsos Relativos ao Maranhão existentes no Arquivo Histórico Ultramarino. São Luís: Fundação Cultural do Maranhão/Academia Maranhense de Letras, 2002, 662p . . Preparado como parte do Projeto Resgate, este catálogo elenca mais de 13.000 documentos, muitos dos quais abordam a temática indígena, da primeira parte do século XVII ao início do XIX. Trata-se de um inventário indispensável para a história indígena da Amazônia colonial, com abundantes informações sobre diferentes grupos indígenas, sobre a política indigenista da coroa, sobre a atuação dos jesuítas, sobre as modalidades de trabalho colonial, sobre descimentos, entre tantos outros temas . (John Monteiro). |
GARCIA, Wilson Galhego - org. Nhande Rembypy - Nossas Origens. São Paulo: Editora da Unesp, 2003, 770p . . Fruto subsidiário de uma pesquisa sobre o universo botânico dos Kaiowá, este livro reúne um grande número de cânticos, narrativas e depoimentos de índios enfocando sobretudo o tema da origem dos Kaiowá e de suas práticas culturais. Apesar de um índice temático abrangente, o livro é difícil de manusear e de apreciar. Há informações e perspectivas interessantes sobre a história dos Kaiowá, porém o organizador não deixa claro quem são os narradores, que ficam diluídos numa categoria geral de “informantes”. Ainda assim, conforme salienta Sílvia Carvalho na orelha do livro, a obra tem uma escala monumental que reflete a longa experiência do organizador entre os índios e, ademais, através da colaboração do tradutor Kaiowá Aniceto Ribeiro, a edição bilíngue contribui para colocar um material ao alcance de estudantes indígenas . (John Monteiro). |
GASPAR, Madu. Arte Rupestre no Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003, 83p . . Série Descobrindo o Brasil. Trata-se de um pequeno resumo do estado atual do conhecimento referente aos grafismos rupestres presentes em várias regiões do país. A autora fornece informações sobre pesquisas recentes em seus esforços de contextualizar as imagens e de propor um quadro analítico para interpretar o domínio do simbólico expresso nos grafismos . (John Monteiro). |