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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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QUARLERI, Lia. Rebelión y guerra en las fronteras del Plata: Guaraníes, jesuitas e imperios coloniales. Buenos Aires: Fundo de Cultura Económica, 2009, 384p . . Fruto de uma ampla pesquisa documental em arquivos europeus e sul-americanos, este livro enfoca de maneira particular a chamada “Guerra Guaranítica” de 1754 a 1756, com especial atenção ao protagonismo guarani, à luz das relações históricas estabelecidas na região ao longo de mais de duzentos anos de colonização europeia . (John Monteiro).
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. Cultura com Aspas e Outros Ensaios. São Paulo: Cosac Naify, 2009, 440p . . Este livro reúne, de forma oportuna num único volume, 19 estudos e ensaios publicados entre 1973 e 2009, muitos dos quais são referências obrigatórias para qualquer aproximação à história indígena e do indigenismo no país. Agrupados em quatros seções (Olhares Indígenas; Olhares Indigenistas e Escravistas; Etnicidade, Indianidade e Política; Conhecimentos, Cultura e “Cultura”), os ensaios incluem, entre outros, o estudo seminal sobre o movimento messiânico canela de 1963; o artigo sobre vingança e temporalidade entre os Tupinambá (com E. Viveiros de Castro); o manifesto “Por uma História Indígena e do Indigenismo”; um texto sobre imagens de índios, contrastando as visões francesa e portuguesa; a instigante incursão na “guerra das relíquias” em que se explora os trajetos da memória no cruzamento entre o Velho e o Novo Mundo. Escritos com estilo refinado e inteligência afiada, os textos representam vários momentos em que a autora se debruçou sobre fontes históricas para abrir novos caminhos para a antropologia no Brasil . (John Monteiro).
EISENBERG, José. As Missões Jesuíticas e o Pensamento Político Moderno: encontros culturais, aventuras teóricas. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2000, 264p . . Ao explorar o movimento de ideias entre a América e a Europa do século XVI, o autor introduz uma nova leitura das implicações políticas da obra missionária dos jesuítas no Brasil em seu período formativo. A releitura dos escritos de Nóbrega permite reavaliar as bases morais e éticas sobre as quais se formulou a política indigenista colonial. O livro reproduz textos-chave de Nóbrega, incluindo o Diálogo sobre a Conversão do Gentio e o chamado Plano Civilizador . (John Monteiro).
MONTEIRO, Denise Mattos. Introdução à História do Rio Grande do Norte. Natal: EDUFRN, 2000, 244p . . Embora elaborado como um livro didático visando o público do ensino médio, este trabalho se destaca pela atenção dispensada à história dos índios enquanto aspecto fundamental da formação do Rio Grande do Norte . (John Monteiro).
BRITTO, Rossana G. A Saga de Pero do Campo Tourinho: o primeiro processo da Inquisição no Brasil. Petrópolis: Editora Vozes, 2000, 247p . . Este livro retoma o célebre caso do capitão-donatário de Porto Seguro, estudado por Capistrano de Abreu e outros. Ao esmiuçar os depoimentos constantes do processo inquisitorial contra Tourinho, a autora evoca o mundo de relações políticas, sociais e culturais entre os povoadores portugueses e os índios nos turbulentos anos iniciais da colônia. Vem transcrito, no anexo, o processo da Inquisição, inclusive a parte inédita que foi omitida na História da Colonização Portuguesa do Brasil, de Carlos Malheiros Dias (1924) . (John Monteiro).
COLAÇO, Thaís Luzia. “Incapacidade” Indígena: tutela religiosa e violação do direito guarani nas missões jesuíticas. Curitiba: Juruá Editora, 2009, 223p . . Publicado originalmente em 2000, o livro resulta de uma tese de doutorado que busca entender as origens das noções de “incapacidade” e “tutela” enquanto instrumentos de coação e desrespeito aos direitos indígenas, embora apresentados como instrumentos de proteção desses mesmos direitos. A pesquisa se atém sobretudo à bibliografia secundária e aborda as missões jesuíticas da Província do Paraguai . (John Monteiro).
DOMINGUES, Ângela. Quando os Índios eram Vassalos. Colonização e relações de poder no Norte do Brasil na segunda metade do século XVIII. Lisboa: CNCDP, 2000, 388p . . Baseado numa rica pesquisa em arquivos portugueses e brasileiros, o livro acompanha a implantação da política pombalina nas comunidades indígenas da Amazônia, produzindo um retrato de complexas relações entre índios e as autoridades portuguesas. O texto demonstra a multiplicidade de respostas à nova situação por parte das autoridades locais, de outros agentes coloniais e, sobretudo, das próprias lideranças indígenas . (John Monteiro).
WILDE, Guillermo. Religión y poder en las misiones de Guaraníes. Buenos Aires: SB, 2009, 509p . . Importante contribuição à extensa bibliografia sobre os Guarani das missões durante e depois da presença jesuítica, este livro busca entender a formação de uma “comunidade política heterogênea” em suas dimensões histórica e simbólica, além de enfocar as lideranças indígenas em sua interlocução com outros setores da sociedade colonial. Baseada numa exaustiva pesquisa documental e bibliográfica, a obra transita com habilidade nas fronteiras entre a América espanhola e portuguesa, bem como entre a antropologia e a história . (John Monteiro).
MOTA, Lúcio Tadeu. As Colônias Indígenas no Paraná Provincial. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2000, 200p . . Neste livro, o historiador documenta o estabelecimento de várias colônias indígenas no interior da Província do Paraná, mostrando a importância destes entrepostos na política indigenista do Império. Ao mesmo tempo, procura elucidar a experiência de populações Kaiowá, Guarani, Xetá, Xokleng e Kaingang que ocuparam as colônias. Baseado em documentos administrativos, relatos de sertanistas e correspondência de missionários capuchinhos, o livro apresenta uma pesquisa e uma reflexão bastante originais . (John Monteiro).
NIMUENDAJU, Curt. Cartas do Sertão de Curt Nimuendajú para Carlos Estévão de Oliveira. Lisboa: Assírio & Alvim/Museu Nacional de Etnologia, 2000, 396p . . Introdução e notas de Thekla Hartmann. Abrangendo o período de 1923 a 1942, o livro inclui as cartas de Nimuendajú sobre vários assuntos relacionados aos índios do nordeste e da Amazônia . (John Monteiro).