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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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ZERON, Carlos Alberto de Moura Ribeiro. Ligne de Foi: la Compagnie de Jésus et l’esclavage dans le processus de formation de la société coloniale en Amérique portugaise (XVIe-XVIIe siècles). Paris: Honoré Champion, 2009, 573p . . Exaustiva análise dos debates em torno da escravidão indígena e africana na América portuguesa, com ênfase nos escritos jesuíticos nos dois lados do Atlântico. Aborda as dimensões teológicas, jurídicas e historiográficas da questão, mostrando que, a exemplo da América espanhola, o debate teve uma importância central para a consolidação da presença portuguesa no Novo Mundo . (John Monteiro). |
MELLO, Marcia Eliane Alves de Souza e. Fé e Império: as Juntas das Missões nas conquistas portuguesas. Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas, 2009, 384p . . A partir de uma ampla pesquisa documental em arquivos portugueses e brasileiros, o livro traça de maneira detalhada o funcionamento e a atuação das Juntas das Missões no Reino e nas partes ultramarinas, com especial atenção para a Junta no Estado do Maranhão e Grão Pará, no período entre 1681 e 1757. Uma das chaves da política indigenista colonial, apesar de pouco estudada, a Junta das Missões produziu uma documentação importante sobre a atuação de missionários, sobre descimentos e tropas de resgate, sobre o trabalho indígena e sobre guerras contra grupos que se opuseram aos portugueses . (John Monteiro). |
FREIRE, José R. Bessa et al - org. Amazônia em Cadernos. Manaus: Museu Amazônico, 2000, 343p . . Reunidos sob o título Diálogos Interdisciplinares, todos os artigos que compõem este número especial do periódico publicado pelo Museu Amazônico abordam aspectos da história dos índios na Amazônia. Dentre os temas estudados, destacam se os textos sobre a língua geral (José R. Bessa Freire), sobre as viagens de naturalistas (Mauro Cezar Coelho, Hideraldo Costa), sobre resistência (F. J. dos Santos, J. B. Botelho e Vânia Tadros), sobre missionários (Auxiliomar Ugarte) e sobre as identidades sociais (Patrícia Sampaio) . (John Monteiro). |
TAUNAY, Alfredo d’Escragnolle - org. Ierecê a Guaná: seguido de Os Índios do Distrito de Miranda e Vocabulário da Língua Guaná ou Chané. São Paulo: Iluminuras, 2000, 172p . . Organização de Sérgio Medeiros. Este pequeno livro inclui um conto indianista do Visconde de Taunay e dois textos extraídos de sua obra Scenas de Viagem, o primeiro descrevendo as populações indígenas da região em torno de Miranda, MT, e o segundo apresentando um vocabulário português-chané, língua aruaque falada pelos Terena, Kinikinau, Layana e Guaná, segundo a divisão que fez dos "chanés". A edição é complementada por textos críticos de Antonio Candido, Haroldo de Campos, Lúcia Sá e do organizador . (John Monteiro). |
JUZARTE, Teotónio José. Diário da Navegação. São Paulo: Edusp/Imprensa Oficial, 2000, 468p . . Organização de Jonas Soares de Souza e Miyoko Makino. Coleção Uspiana Brasil 500 Anos. Uma das mais extraordinárias narrativas da navegação fluvial no Brasil do século 18", nas palavras dos organizadores, o relato de Juzarte recebe uma nova edição requintada, enriquecida pela reproduções fotográficas do manuscrito original do Museu Paulista e do inédito "Plano em borrão de todos os rios e todas as cachoeiras...", com esboços cartográficos do território entre Porto Feliz, no Tietê, e a fortaleza de Iguatemi, às margens do rio Paraná. O relato contém informações sobre os índios que participaram da expedição e alguns indícios sobre os índios das regiões percorridas entre 1769 e 1771. Em anexo, o livro inclui uma série de imagens (óleos e aquarelas) retratando o Tietê, várias das quais evocando o tempo das monções fluviais . (John Monteiro). |
UGARTE, Auxiliomar Silva. Sertões de Bárbaros: o mundo natural e as sociedades indígenas da Amazônia na visão dos cronistas ibéricos (séculos XVI-XVII). Manaus: Valer, 2009, 601p . . Originalmente tese de doutorado defendido na USP, o livro traz uma leitura minuciosa dos escritores coloniais, sobretudo espanhóis, que produziram textos sobre a Amazônia nos séculos XVI e XVII, tematizando a natureza edénica e a humanidade bárbara. Retoma questões de fundo sobre o imaginário textual referente à América do Sul, situando a Amazônia entre o paraíso e inferno . (John Monteiro). |
THEVET, André. A Cosmografia Universal de André Thevet, Cosmógrafo do Rei. Rio de Janeiro: Fundação Darcy Ribeiro, 2009, 190p . . Tradução e notas de Raul de Sá Barbosa. Infelizmente, não se trata da Cosmografia inteira e apenas dos 16 capítulos sobre a França Antártica, traduzidos para o português pela primeira vez. Publicada em 1575, a Cosmografia repete muitas das afirmações e informações publicadas anteriormente n’As Singularidades da França Antártica porém também oferece perspectivas diferentes sobre questões de religião, parentesco, alimentação e relações com os europeus. A introdução geral esclarece pouco sobre a obra e as notas são mais completas para alguns dos capítulos . (John Monteiro). |
SILVA, Maria Beatriz Nizza da - org. Brasil: colonização e escravidão. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000, 417p . . Resultado de um colóquio realizado em Lisboa, esta coletânea inclui uma primeira parte sobre a história dos índios, com textos originais de Francisco Ribeiro da Silva sobre a legislação do século XVII, de Muriel Nazzari sobre a escravidão e liberdade indígena em São Paulo colonial e de Ângela Domingues sobre a noção de Guerra Justa na Amazônia . (John Monteiro). |
BIGIO, Elias dos Santos. Cândido Rondon: a integração nacional. Rio de Janeiro: Contraponto/Petrobras, 2000, 72p . . Série Identidade Brasileira. Breve estudo sobre a vida e obra do principal articulador do SPILTN, bem fundamentado numa pesquisa documental e bibliográfica. O trabalho enfoca sobretudo os projetos junto aos índios do Mato Grosso durante as primeiras décadas do século XX. O autor inclui uma breve descrição da documentação do Museu do Índio e reproduz algumas fotos interessantes daquele acervo . (John Monteiro). |
MONTAIGNE, Michel de. Dos Canibais. São Paulo: Alameda Casa Editorial, 2009, 80p . . Tradução e apresentação de Luiz Antonio Alves Eva. Organização de Plínio Junqueira Smith. Nova tradução do célebre ensaio do filósofo francês, escrito em 1578-79. Entre os saberes da antiguidade e as observações sobre a América reveladas no próprio século XVI, Montaigne realiza uma reflexão sobre a humanidade no Velho e Novo Mundo . (John Monteiro). |