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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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TORRÃO FILHO, Amílcar. Paradigma do Caos ou Cidade da Conversão?: São Paulo na Administração do Morgado de Mateus (1765-1775). São Paulo: Annablume, 2007, 292p . . Originalmente dissertação de mestrado, o livro enfoca questões urbanas durante o período pombalino, com uma incursão relevante na temática indígena, tanto no sentido da herança da presença jesuítica pós-expulsão, quanto nas políticas do Morgado de Mateus referente aos aldeamentos nos arredores da cidade. Conclui com um comentário interessante sobre a “invisibilidade” dos índios nas áreas urbanas coloniais, codificada na imagem do caráter “despovoado” das vilas e cidades porém ao mesmo tempo sinal da exclusão social . (John Monteiro).
EISENBERG, José. As Missões Jesuíticas e o Pensamento Político Moderno: encontros culturais, aventuras teóricas. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2000, 264p . . Ao explorar o movimento de ideias entre a América e a Europa do século XVI, o autor introduz uma nova leitura das implicações políticas da obra missionária dos jesuítas no Brasil em seu período formativo. A releitura dos escritos de Nóbrega permite reavaliar as bases morais e éticas sobre as quais se formulou a política indigenista colonial. O livro reproduz textos-chave de Nóbrega, incluindo o Diálogo sobre a Conversão do Gentio e o chamado Plano Civilizador . (John Monteiro).
MONTEIRO, Denise Mattos. Introdução à História do Rio Grande do Norte. Natal: EDUFRN, 2000, 244p . . Embora elaborado como um livro didático visando o público do ensino médio, este trabalho se destaca pela atenção dispensada à história dos índios enquanto aspecto fundamental da formação do Rio Grande do Norte . (John Monteiro).
LIMA, Valéria. J.-B. Debret, Historiador e Pintor: A Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil (1816-1839). Campinas: Editora da Unicamp, 2007, 325p . . Baseado na tese de doutorado da autora, o livro propõe uma análise diferente do texto e das imagens publicados no livro de Debret, com enfoque especial sobre a história, o que inclui uma abordagem das representações de populações ameríndias e africanas . (John Monteiro).
BRITTO, Rossana G. A Saga de Pero do Campo Tourinho: o primeiro processo da Inquisição no Brasil. Petrópolis: Editora Vozes, 2000, 247p . . Este livro retoma o célebre caso do capitão-donatário de Porto Seguro, estudado por Capistrano de Abreu e outros. Ao esmiuçar os depoimentos constantes do processo inquisitorial contra Tourinho, a autora evoca o mundo de relações políticas, sociais e culturais entre os povoadores portugueses e os índios nos turbulentos anos iniciais da colônia. Vem transcrito, no anexo, o processo da Inquisição, inclusive a parte inédita que foi omitida na História da Colonização Portuguesa do Brasil, de Carlos Malheiros Dias (1924) . (John Monteiro).
OLIVEIRA, Carla Mary S; MEDEIROS, Ricardo Pinto de - orgs. Novos Olhares sobre as Capitanias do Norte do Estado do Brasil. João Pessoa: Editora Universitária UFPB, 2007, 185p . . Nesta coletânea, são de especial interesse para a temática da história indígena dois artigos com pesquisas originais em fontes inéditas: de Regina Célia Gonçalves sobre “guerra e açúcar” na Paraíba, abordando o processo de conquista e as alianças com grupos indígenas como aspectos cruciais da formação de uma elite política na região; e de Ricardo Pinto de Medeiros sobre o impacto da política pombalina sobre as “vilas e lugares de índios” nas capitanias de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande e Ceará, incluindo informações interessantes sobre a atuação de lideranças indígenas . (John Monteiro).
DE LAET, João. Roteiro de um Brasil Desconhecido: Descrição das Costas do Brasil. São Paulo: Kapa Editorial, 2007, 320p . . Organização de José Paulo Monteiro Soares e Cristina Ferrão. Introdução, transcrição, tradução e anotação de B. N. Teensma. Transcrição integral do manuscrito pertencente à biblioteca John Carter Brown, em Providence, EUA. Trata-se de uma coletânea de depoimentos, reunindo informações sobre a costa atlântica da América do Sul à época da partida da comitiva de Nassau para o Brasil. São 35 relatos – na verdade, “fragmentos”, como escreve o autor da introdução – sobretudo de viajantes e navegadores holandeses e portugueses, vários dos quais trazem informações sobre os índios. De especial interesse são os depoimentos de quatro índios potiguar (Gaspar Paraupaba, André Francisco, Antônio Paraupaba e Pedro Poti) que foram para a Holanda em meados da década de 1620, fornecendo uma descrição da “costa noroeste” do Brasil, isto é, Paraíba, Rio Grande e Ceará. Trata-se de um extrato do relatório de Kiliaan van Renselaer “a partir do interrogatório aos índios”. A edição inclui a reprodução integral do manuscrito da biblioteca John Carter Brown . (John Monteiro).
FELIX, Cláudio Eduardo. Uma Escola para Formar Guerreiros. Irecê: Print Fox, 2007, 110p . . Originalmente uma dissertação defendida na UFPE, este livro descreve e analisa o surgimento e expansão da Comissão de Professores Indígenas de Pernambuco (COPIPE). Além da história recente desta organização, o livro também faz uma breve incursão pela história da educação indígena no país . (John Monteiro).
DOMINGUES, Ângela. Quando os Índios eram Vassalos. Colonização e relações de poder no Norte do Brasil na segunda metade do século XVIII. Lisboa: CNCDP, 2000, 388p . . Baseado numa rica pesquisa em arquivos portugueses e brasileiros, o livro acompanha a implantação da política pombalina nas comunidades indígenas da Amazônia, produzindo um retrato de complexas relações entre índios e as autoridades portuguesas. O texto demonstra a multiplicidade de respostas à nova situação por parte das autoridades locais, de outros agentes coloniais e, sobretudo, das próprias lideranças indígenas . (John Monteiro).
MOTA, Lúcio Tadeu. As Colônias Indígenas no Paraná Provincial. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2000, 200p . . Neste livro, o historiador documenta o estabelecimento de várias colônias indígenas no interior da Província do Paraná, mostrando a importância destes entrepostos na política indigenista do Império. Ao mesmo tempo, procura elucidar a experiência de populações Kaiowá, Guarani, Xetá, Xokleng e Kaingang que ocuparam as colônias. Baseado em documentos administrativos, relatos de sertanistas e correspondência de missionários capuchinhos, o livro apresenta uma pesquisa e uma reflexão bastante originais . (John Monteiro).