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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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SILVA, Maria Beatriz Nizza da - org. Brasil: colonização e escravidão. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000, 417p . . Resultado de um colóquio realizado em Lisboa, esta coletânea inclui uma primeira parte sobre a história dos índios, com textos originais de Francisco Ribeiro da Silva sobre a legislação do século XVII, de Muriel Nazzari sobre a escravidão e liberdade indígena em São Paulo colonial e de Ângela Domingues sobre a noção de Guerra Justa na Amazônia . (John Monteiro).
BIGIO, Elias dos Santos. Cândido Rondon: a integração nacional. Rio de Janeiro: Contraponto/Petrobras, 2000, 72p . . Série Identidade Brasileira. Breve estudo sobre a vida e obra do principal articulador do SPILTN, bem fundamentado numa pesquisa documental e bibliográfica. O trabalho enfoca sobretudo os projetos junto aos índios do Mato Grosso durante as primeiras décadas do século XX. O autor inclui uma breve descrição da documentação do Museu do Índio e reproduz algumas fotos interessantes daquele acervo . (John Monteiro).
FAUSTO, Carlos; HECKENBERGER, Michael - orgs. Time and Memory in Indigenous Amazonia: Anthropological Perspectives. Gainesville: University Press of Florida, 2007, 322p . . Trata-se de uma excelente coletânea que reúne nove trabalhos de ponta em história indígena. Conforme elucida os organizadores em sua introdução ao volume, os estudos abordam os temas do tempo e da mudança, buscando problematizar a tensão entre as teorias sociais dos estudiosos e as acepções ameríndias dos componentes-chave destas teorias. Além das divergentes formas de entender a alteridade, os organizadores chamam a atenção para as divergências em torno das noções de ação e “agência”, uma vez que a “teoria social” ameríndia pode incluir, no leque de agentes capazes de contribuir com ações transformadoras, agentes extra-humanos ou mesmo não-humanos. Versões anteriores de alguns dos trabalhos, como o de Carlos Fausto sobre canibalismo e cristianismo entre os Guarani, de Peter Gow sobre a identidade Cocama e de Aparecida Vilaça sobre o corpo War’i foram publicados em revistas brasileiras . (John Monteiro).
BARBOSA, Bartira Ferraz. Paranambuco: poder e herança indígena. Nordeste séculos XVI-XVII. Recife: Editora Universitária, 2007, 220p . . Baseado numa tese de doutorado em História defendida na USP, o livro busca, nas palavras da autora, “reordenar questões” atinentes à ocupação portuguesa do espaço pernambucano nos séculos XVI e XVII. Lançando mão de dados arqueológicos, fontes históricas escritas e percepções cartográficas, a autora mostra que a conquista dos espaços ameríndios constituiu um processo profundamente imbricado numa complexa trama de guerra, aliança, mestiçagem e exploração do trabalho. O livro traz informações detalhadas sobre a localização de espaços indígenas pré-coloniais e coloniais. Em anexo, a autora inclui belas reproduções de mapas coloniais e dados complementares sobre a ocupação portuguesa do território . (John Monteiro).
BARCELOS, Artur H F. Espaço e Arquitetura nas Missões Jesuíticas: o caso de São João Batista. Porto Alegre: Editora da PUCRS, 2000, 408p . . Originalmente uma dissertação de mestrado, este livro descreve e analisa a organização espacial da redução São João Batista. Informado pelos aportes da arqueologia espacial, o estudo aproveita sobretudo fontes textuais, cartográficas, topográficas e iconográficas dos jesuítas nas missões espanholas da Província do Paraguai . (John Monteiro).
FRANCHETTO, Bruna; HECKENBERGER, Michael. Os Povos do Alto Xingu: história e cultura. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2000, 492p . . Este livro reúne os resultados de uma ampla gama de pesquisas arqueológicas, históricas, etnológicas e linguísticas enfocando a região do Alto Xingu. Se os índios do Xingu povoam o imaginário popular sobre as sociedades primitivas isoladas e suspensas no tempo, a coletânea mostra uma outra face ao sublinhar a formação histórica de um sistema interétnico e a importância dos processos de contato na estruturação das sociedades e culturas ao longo dos últimos dez séculos. Um aspecto muito marcante dos novos estudos é o diálogo que se estabelece com as narrativas, mitos, memória e rituais xinguanos, onde se inscreve a história a partir de perspectivas indígenas . (John Monteiro).
DAHER, Andrea. O Brasil Francês: as singularidades da França Equinocial, 1612-1615. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007, 358p . . Traduzido por Albert Stückenbruck.Publicado originalmente em francês com o título Les singularités de la France Equinoxiale em 2002, o livro aborda as relações entre franceses e índios tupinambás nos dois lados do Atlântico. Dividido entre “o mundo par delà” e o “o mundo par deçà”, o estudo apresenta uma refinada análise dos textos escritos por missionários capuchinhos, textos estes que permitem não apenas entender o sentido da missão no Maranhão como também documentar “o espetáculo da conversão dos Tupinambá na França”, um episódio singular reconstruído com maestria pela autora. O livro inclui ilustrações da época e um bom prefácio de Roger Chartier . (John Monteiro).
ALMEIDA, Luiz Sávio de; et al - org. Resistência, Memória, Etnografia (Índios do Nordeste: temas e problemas 8). Maceió: Edufal, 2007, 230p . . Este número inclui alguns ensaios de especial interesse para a história indígena: Dirceu Lindoso apresenta um retrospecto das abordagens etnográficas referentes aos Tapuia no nordeste; Maria Hilda B. Paraíso aborda o tráfico de kurukas (crianças indígenas) no Espírito Santo, Bahia e Minas Gerais na época da Independência; e Luiz Mott, que analisa um processo da Inquisição de meados do século XVIII, referente às atividades de um índio, Miguel Pestana, da aldeia de Reritiba, ES, acusado de feitiçaria . (John Monteiro).
FAUSTO, Carlos. Os Índios antes do Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000, 94p . . Este pequeno livro tem o grande mérito de sintetizar em poucas páginas os difíceis debates em torno das origens e desenvolvimento cultural dos povos nativos no amplo período anterior à chegada dos europeus. Mostra de forma hábil o diálogo entre a arqueologia e o registro histórico, levantando sérias questões a respeito das características demográficas, políticas e étnicas dessas populações . (John Monteiro).
SANTOS, Francisco Jorge dos - org. Catálogo do Rio Negro: Documentos Manuscritos Avulsos existentes no Arquivo Histórico Ultramarino (1723-1825). Manaus: Editora da Universidade do Amazonas, 2000, 249p . . Arrolamento do Projeto Resgate, este catálogo elenca 750 descrições sumárias da documentação desta capitania, com muitas referências à temática indígena; aliás, grande parte da documentação se refere, de uma maneira ou outra, aos índios. Há informações importantes sobre os descimentos na primeira metade do século XVIII; sobre as vilas estabelecidas sob o Diretório dos Índios; sobre os conflitos com índios Mura e Munduruku; sobre o movimento de canoas, entre muitos outros assuntos . (John Monteiro).