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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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PREZIA, Benedito A. Os Indígenas do Planalto Paulista nas Crônicas Quinhentistas e Seiscentistas. São Paulo: Humanitas, 2000, 266p . . Num duplo exercício de crítica documental e de estudo toponímico, o autor busca identificar as populações indígenas em termos sociolinguisticos, objeto de longas polêmicas na história de São Paulo . (John Monteiro). |
ALMEIDA, Luiz Sávio de; GALINDO, Marcos; ELIAS, Juliana Lopes - orgs. Índios do Nordeste: temas e problemas 2. Maceió: Edufal, 2000, 448p . . O livro abre com um texto que trata da relação entre etnia e nação a partir de um enfoque marxista, adotando o exemplo australiano. Segue um conjunto de artigos que enfocam o período holandês, trazendo inclusive novas pesquisas de fontes holandesas. Um outro conjunto inclui textos sobre a história e a arqueologia dos povos do nordeste, com um bloco de estudos e depoimentos referentes ao grupo Kariri-Xocó. A coletânea fecha com um interessante levantamento de narrativas dos Tremembé do Ceará, feito por Betty Mindlin . (John Monteiro). |
PISSOLATO, Elizabeth. A Duração da Pessoa: mobilidade, parentesco e xamanismo mbya (guarani). São Paulo: Editora Unesp/Instituto Ambiental/NuTI, 2007, 445p . . Trata-se de uma excelente etnografia que enfoca os Guarani no estado do Rio de Janeiro, buscando, por um lado, problematizar um tema clássico na bibliografia etnológica e etnohistórica guarani (a mobilidade) e, por outro, ao esmiuçar o parentesco e o xamanismo, contribuir com enfoques pouco elaborados na densa bibliografia guarani, à luz de debates na atual etnologia americanista. Um aspecto relevante do estudo é a incorporação do problema das relações com os “jurua” (brancos) explicitamente na análise. “Se por um lado o mundo mbya está longe de se resumir à relação com jurua, por outro não se pode pensar a vida atual nas aldeias sem o que vem do mundo dos brancos” (p. 64) . (John Monteiro). |
SANTOS, Eduardo Natalino dos. Fontes Históricas Nativas da Mesoamérica e Andes: conjuntos e problemas de entendimento e interpretação. Recife: Clio Arqueológica, 2007, 32p FFLCH - USP, v. 1, n. 22. Acessível em: http://paineira.usp.br/cema/images/stories/pdf/artigos_eduardosantos_fonteshist…. |
DIAS, Marcelo Henrique; CARRARA, Ângelo Alves - orgs. Um Lugar na História: a Capitania e Comarca de Ilhéus antes do cacau. Ilhéus: Editus – Editora da UESC, 2007, 322p . . Esta coletânea inclui cinco pesquisas originais sobre Ilhéus no período colonial e uma referente ao Império. Os estudos de Carrara (sobre as estruturas agrárias) e Dias (sobre a economia e administração da capitania) abordam questões historiográficas referentes ao papel da resistência indígena e da mão-de-obra nativa na articulação da economia colonial na região. Um segundo artigo de Marcelo Dias traz uma contribuição original ao debate, enfocando as atividades produtivas dos índios residentes nos aldeamentos jesuíticos, em especial o de N. S. da Escada (Olivença). De especial interesse é a análise que o autor oferece de um relatório manuscrito, elaborado pelo ouvidor Luís Freire de Veras em 1768. O texto também reproduz uma ilustração da Vila de Santarém, a qual acompanha o relato do Cap. Domingos Alves Muniz Barreto a respeito dos “índios sublevados nas vilas e aldeias da Comarca de Ilhéus e norte da Cap. da Bahia” . (John Monteiro). |
CHAMBOULEYRON, Rafael. Povoamento, Ocupação e Agricultura na Amazônia Colonial (1640-1706). Belém: Editora Açaí, 2007, 210p . . O livro apresenta uma densa pesquisa sobretudo em documentos do Arquivo Histórico Ultramarino no intuito de fazer uma revisão do processo de colonização na Amazônia, entre a Restauração de 1640 e o fim do reinado de Pedro II. O autor conscientemente deixa de lado “o lugar social de índios e africanos” e o processo de mestiçagem, porém proporciona uma nova leitura do processo colonial, no qual o trabalho indígena aparece de maneira importante, apesar de discreta . (John Monteiro). |
FLORES, Maria Bernadete Ramos; SERPA, Élio Cantalicio - orgs. Catálogo de Documentos Avulsos Manuscritos referentes à Capitania de Santa Catarina, 1717-1827. Florianópolis: Editora UFSC, 2000, 174p . . Vinculado ao Projeto Resgate, o catálogo possui relativamente poucos registros referentes à presença indígena nesta capitania . (John Monteiro). |
TEIXEIRA, Clotildes Avelar - org. Inventário do Arquivo Pessoal de Nelson Coelho de Senna (1876-1952). Belo Horizonte: Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte, 2000, 100p . . Professor, pesquisador e político, Nelson Coelho de Senna passou boa parte da vida investigando assuntos mineiros, sendo autor de uma vasta obra. O arquivo pessoal inclui uma coleção bastante relevante de textos e imagens sobre os índios de Minas, com fotografias de Botocudos (Krenak e Pojixá) e estudos incompletos de etnografia e vocabulário dos índios. O inventário reproduz algumas das fotos da coleção . (John Monteiro). |
FRANCO, Afonso Arinos de Melo. O Índio Brasileiro e a Revolução Francesa: As origens brasileiras da teoria da bondade natural. Rio de Janeiro: Topbooks, 2000, 318p . . Ensaio publicado originalmente em 1937, este livro trata de forma pioneira e erudita a elaboração da imagem do índio no pensamento europeu entre os séculos XVI e XVIII. A reedição é oportuna, pois permite estabelecer um diálogo com a bibliografia mais recente sobre o tema, à qual esta obra antiga não fica devendo. Para além da tese central sobre a "teoria da bondade natural" e a sua ligação com a Revolução Francesa, o livro aborda alguns autores pouco conhecidos no Brasil e apresenta uma discussão fascinante sobre o impacto dos índios que viajaram para a Europa durante este período . (John Monteiro). |
SARAGOÇA, Lucinda. Da "Feliz Lusitânia" aos Confins da Amazônia (1615-1662). Lisboa: Edições Cosmos, 2000, 509p . . Baseado numa ampla pesquisa documental em arquivos portugueses, este livro documenta a conquista e ocupação portuguesa da Amazônia a partir da construção do forte do Presépio em Belém. Embora interessada sobretudo nos aspectos de história administrativa, a autora aborda a sublevação dos Tupinambás que tanto marcou as origens da história colonial naquela região. O livro inclui um extensíssimo anexo documental, com a transcrição de vários documentos, alguns com informações sobre os povos indígenas . (John Monteiro). |