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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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FONTANA, Riccardo. A Amazônia de Ermano Stradelli. Brasília: Secretaria de Cultura do Estado de Amazonas, 2006, 92p + mapas fora do texto. . O pequeno estudo fornece algumas informações sobre a vida e viagens do explorador italiano Ermano Stradelli (1852-1926), que deixou uma obra interessante de estudos etnográficos e geográficos sobre a Amazônia. O livro traz reproduções de baixa qualidade de uma excelente série de fotos feitas na Amazônia entre 1887 e 1889 (com várias fotos de índios de diferentes localidades), bem como uma reprodução das inscrições rupestres do alto rio Negro, do livro Iscrizioini Indigene della regione dell’Uaupès, publicado em Roma em 1900. O livro inclui um encarte com dois mapas feitos por Stradelli, um do rio Uaupés (1891) e outro do estado do Amazonas (1901) . (John Monteiro). |
BONILLA, Heraclio - org. Os Conquistados: 1492 e a população indígena das Américas. São Paulo: Hucitec, 2006, 426p . . Trad. Magda Lopes. Resultado de um simpósio realizado em 1992 no Equador, esta coletânea inclui vários estudos sobre a história dos índios nas Américas, inclusive de autores pouco traduzidos para o português, como Steve Stern, Enrique Florescano, Heraclio Bonilla, Roberto Choque, Manuel Burga, Henrique Urbano e R. Tom Zuidema, entre outros, abordando temas ligados ao impacto e aos sentidos da conquista. A América Portuguesa aparece apenas marginalmente, através de um extrato d’O Escravismo Colonial, de Jacob Gorender . (John Monteiro). |
MONTEIRO, John. Labor Systems, 1492-1850. Cambridge: Cambridge University Press, 2006, 80p . Acessível em: https://plutao.ifch.unicamp.br/ihb/estudos/Labor1492-1850.pdf. Capítulo para a "Cambridge Economic History of Latin America". Editado por John H. Coatsworth, Roberto Cortés-Conde e Victor Bulmer-Thomas . (John Monteiro). |
LANGFUR, Hal. The Forbidden Lands: Colonial Identity, Frontier Violence, and the Persistence of Brazil’s Eastern Indians, 1750-1830. Stanford: Stanford University Press, 2006, 408p . . Fruto de uma extensa pesquisa que garimpou arquivos e bibliotecas portugueses, brasileiros e norte-americanos, este livro constitui um denso estudo da história de “uma fronteira esquecida”, das “terras proibidas” situadas na faixa oriental de Minas Gerais. Ensejada pelo declínio da produção aurífera, esta “expansão para o leste” envolveu uma complexa trama de “relações sociais, culturais e raciais”, na qual os confrontos entre interesses coloniais (privados e públicos) e os “índios do leste” (isto é, Botocudos) proporcionam o fio principal da narrativa. Além de introduzir informações de uma enorme quantidade de documentos inéditos, o livro traz uma discussão instigante e inovadora das dimensões geográfica e historiográfica da noção de “fronteira” . (John Monteiro). |
ANDERSON, Robin L. Colonization as Exploitation in the Amazon Rain Forest.. Brasil: University Presses of Florida, 1999, 208p . . Ao percorrer a história do baixo Amazonas da introdução do Diretório ao ocaso do boom da borracha, a autora sustenta que a colonização representou basicamente a exploração desenfreada dos recursos humanos e naturais da região. O objetivo é mostrar que o processo contemporâneo de devastação da Amazônia possui raízes profundas. . (John Monteiro). |
CALAVIA SÁEZ, Oscar. O Nome e o Tempo dos Yaminawa: etnologia e história dos Yaminawa do rio Acre. São Paulo: Editora Unesp; Instituto Socioambiental; NuTI, 2006, 479p . . Estruturado em três partes, este livro oferece uma abordagem inovadora da história indígena, com foco num grupo de língua pano que veio a ser chamado de Yaminawa. A primeira parte apresenta uma etnografia do grupo, cuja “função essencial é definir o sujeito da história descrito nos capítulos seguintes, sua estrutura interna e as fronteiras do grupo”. O autor descreve a segunda parte como “uma tentativa de crônica”, lançando mão de fontes históricas, etnografias antigas (com destaque para Capistrano de Abreu e Constant Tastevin), etnografias recentes, relatos orais e cantos indígenas. Esta parte enfoca de maneira instigante a história dos índios como um campo em disputa, inclusive tecendo uma crítica à reiteração de uma história de perdas, que se contrasta com uma abordagem que entende a história como parte de um processo constante de produção da cultura e da identidade. Esta parte encerra com uma análise fascinante dos mitos que tematizam o Inca, servindo de ponte para a terceira e última seção, que apresenta uma rica análise da mitologia dos Yaminawa, oferecendo ainda a transcrição de 70 relatos míticos em anexo . (John Monteiro). |
FIGUEIREDO, Luciano Raposo de Almeida; CAMPOS, Maria Verônica - coords. Códice Costa Matoso: coleção das notícias dos primeiros descobrimentos das minas na América que fez o doutor Caetano da Costa Matoso sendo ouvidor-geral das do Ouro Preto, de que tomou posse em fevereiro de 1749, & vários papéis. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, 1999, 983p . . Coleção Mineiriana. Edição primorosa e integral do famoso códice arquivado na Biblioteca Municipal de São Paulo, a Coleção das notícias foi apenas parcialmente publicada anteriormente por Afonso de Taunay, que se interessou tão somente pelos relatos sobre os primeiros descobridores paulistas. Fruto de um projeto ambicioso e muito bem sucedido de edição documental, o Códice Costa Matoso apresenta uma quantidade expressiva de documentos relevantes para a história dos índios, sobretudo na Capitania de Minas Gerais porém não limitada a ela. Destacam-se os documentos sobre o descobrimento das minas, com muitas referências aos índios; documentos sobre a demarcação das fronteiras; a "Descrição do Bispado do Maranhão", de 1747, com detalhes sobre as aldeias indígenas no Maranhão e Piauí; e a "Descrição do Bispado do Pará", c. 1750, um minucioso arrolamento das aldeias e missões do bispado. O segundo volume inclui índices, notícias biográficas, um glossário e uma bibliografia de apoio . (John Monteiro). |
CRUZ, Fr. Laureano de la. Descripción de los Reynos del Perú con particular noticia de lo hecho por los Franciscanos. Lima: Pontificia Universidad Católica del Perú, 1999, 501p . . Organização e notas de Julián Heras Diez. Transcrição do manuscrito arquivado na Biblioteca Nacional de Madri, a Descripción contém um trecho significativo, já editado anteriormente, sobre a Amazônia: é o Nuevo descubrimiento del río de Marañon, llamado de las Amazonas, hecho por la religión de San Francisco, año de 1651. Este documento, que reflete a experiência pessoal do missionário nos rios Napo e Solimões na década de 1640, inclui uma descrição minuciosa dos Omágua e da viagem do frei Laureano até Belém em 1651. Além da breve introdução informativa, esta edição é enriquecida por índices onomástico e toponímico . (John Monteiro). |
VIEIRA, Antônio. A Missão de Ibiapaba. Coimbra: Almedina, 2006, 223p . . Organização de António de Araújo. Edição bem apresentada do importante relato de Vieira (veja-se a anotação anterior), com um bom prefácio do ensaísta e crítico português Eduardo Lourenço . (John Monteiro). |
PINTO, Renan Freitas - org. O Diário do Padre Samuel Fritz. Manaus: EDUA/Faculdades Salesianas Dom Bosco, 2006, 272p . . Reedição da tradução feita por Rodolfo Garcia e publicada na Revista do IHGB em 1912, o relato é acompanhado por diversos estudos antigos e atuais que esclarecem diferentes aspectos da vida e obra do autor jesuíta. Traz também reproduções dos mapas do rio Amazonas feitos por Fritz em 1691 e 1707. Trata-se de uma fonte importante para a história indígena da Amazônia, com destaque para as informações a respeito do Solimões . (John Monteiro). |