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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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ANDERSON, Robin L. Colonization as Exploitation in the Amazon Rain Forest.. Brasil: University Presses of Florida, 1999, 208p . . Ao percorrer a história do baixo Amazonas da introdução do Diretório ao ocaso do boom da borracha, a autora sustenta que a colonização representou basicamente a exploração desenfreada dos recursos humanos e naturais da região. O objetivo é mostrar que o processo contemporâneo de devastação da Amazônia possui raízes profundas. . (John Monteiro).
PIÑÓN, Ana; FUNARI, Pedro Paulo A. A Temática Indígena na Escola: subsídios para os professores. São Paulo: Editora Contexto, 2011, 127p . . Destinado a “professores das escolas não indígenas”, trata-se de um livro paradidático que se mostra mais eficaz no manejo de conceitos e informações provenientes da arqueologia americanista do que dos debates atuais a respeito da história dos índios nas Américas. O livro traz uma discussão útil sobre a imagem dos índios ao longo da história, porém os índios surgem enquanto atores sociais e políticos apenas na conclusão, quando se faz uma referência rápida ao contexto da abertura política . (John Monteiro).
GADELHA, Regina A F - org. Missões Guarani: impacto na sociedade contemporânea. São Paulo: EDUC, 1999, 391p . . Resultado de um simpósio realizado em 1998, esta coletânea reúne vários textos sobre as missões jesuíticas da região platina, que incluía uma parte significativa do futuro território brasileiro. Os textos enfocam a história das missões a partir de abordagens históricas, etnológicas, arqueológicas e artísticas . (John Monteiro).
TENÓRIO, Maria Cristina - org. Pré-História da Terra Brasilis. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1999, 380p . . Destinado a um público geral, este livro traz 28 textos dos principais estudiosos da arqueologia brasileira, abordando as principais questões que marcam este campo: a relação entre arqueologia, pré-história e história; a origem do povoamento das Américas; as evidências em torno do "paleoíndio"; os vestígios dos primeiros caçadores-coletores, com destaque para as pinturas rupestres; os achados e as controvérsias em torno dos sambaquis; a pesquisa arqueológica em sítios de horticultores; o problema da preservação do patrimônio arqueológico no Brasil . (John Monteiro).
SILVA, Aracy Lopes da; FERREIRA, Mariana Kawall Leal - orgs. Antropologia, História e Educação: A Questão Indígena e a Escola. São Paulo: Editora Global/MARI, 2001, 398p . . Organizada em quatro partes, esta coletânea oferece um panorama da educação escolar indígena no Brasil. A Parte II traz artigos diretamente voltados para a história, incluindo textos de Marta Amoroso sobre a educação nos aldeamentos capuchinhos; de Antonella Tassinari referente à trajetória da escola indígena na história do Uaçá; e, por fim, de Lux Vidal discutindo a relação entre cosmologia e história através de uma análise dos grafismos indígenas no Oiapoque . (John Monteiro).
SILVA, Giovani José da - org. Kadiwéu: senhoras da arte, senhores da guerra. Curitiba: Editora CRV, 2011, 211p . . Dividida em três partes (História; Antropologia; Educação, Linguagens e Artes), esta coletânea reúne estudos de especialistas para compor um quadro amplo, informativo e analítico, que dá conta dos avanços recentes em pesquisas sobre os Kadiwéu. No que diz respeito à história, Ana Lucia Herberts oferece um “panorama” dos Mbayá-Guaikuru abrangendo os séculos XVI a XIX; Giovani José da Silva enfoca um século (1899-1984) de conflitos pela posse da terra na Reserva Indígena Kadiwéu, percorrendo documentos históricos e relatos etnográficos realizados em diferentes períodos; Jaime Siqueira Jr. coloca o problema do território a partir das relações espacial e temporal que marcam a organização social dos Kadiwéu; Léia Teixeira Lacerda aborda a educação escolar, com algumas observações sobre a história; Filomena Sandalo lança mão de trabalhos etnográficos do passado para dialogar com os dados de campo sobre dialetos prosódicos e sua relação com a estratificação social Kadiwéu; Vânia Perrotti Pires Graziato também remete às etnografias do passado para situar a questão da arte no universo feminino da cerâmica . (John Monteiro).
ANDRADE, Maristela de Paula. Terra de Índio: Identidade Étnica e Conflito em Terras de Uso Comum. São Luís: Ed. UFMA, 1999, 296p . . A partir de uma pesquisa de campo no Município de Viana, no Maranhão, a autora apresenta um estudo denso da relação entre uma comunidade rural e as terras de uso comum. De particular interesse para a temática da história indígena são as partes que trazem uma pesquisa documental e cartográfica com referências importantes aos Gamela. Também são significativos os depoimentos de moradores sobre diferentes aspectos do passado. Finalmente, enfoca o processo recente de conflitos fundiários e suas implicações para a elaboração da etnopolítica . (John Monteiro).
GONDIM, Joaquim. A Pacificação dos Parintintins: Koró de iuirapá. Manaus: Edições Governo do Estado, 2001, 67p . . Ed. facsimilar. Edição facsimilar do livro escrito pelo integrante da equipe do SPI do Amazonas, é uma narrativa muito interessante sobre a expedição chefiada pelo "auxiliar" Curt Nimuendaju entre 1922 e 1924, aliás baseada em grande parte no relatório do sertanista. Em anexo há um vocabulário, desenhos feitos pelos índios, uma partitura e uma sequência de fotografias . (John Monteiro).
GRÜNEWALD, Rodrigo de Azeredo. Os Índios do Descobrimento: tradição e turismo. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2001, 224p . . Fruto de uma densa pesquisa etnográfica realizada às vésperas das "comemorações" do quinto centenário, este estudo problematiza a postura dos Pataxó do sul da Bahia ao assumirem o papel de "índios do descobrimento" no sítio histórico dos primeiros contatos de 1500. Lançando mão de uma antropologia histórica em diálogo com os "estudos pós-coloniais", o autor demonstra o quanto a história dos índios se complica à medida que os índios apresentem versões próprias dessa história no contexto da negociação de identidades. Outra contribuição importante deste estudo reside no enfoque sobre o turismo étnico, outra arena na qual se mobiliza discussões em torno das tradições que, neste caso, segundo o autor, estão vinculadas tanto a manifestações culturais essencializadas (danças, artesanato, língua) quanto a uma narrativa histórica que remete ao descobrimento do Brasil . (John Monteiro).
MENGET, Patrick. Em Nome dos Outros: classificação das relações sociais entre os Txicáo do Alto Xingu. Lisboa: Assírio & Alvim, 2001, 334p . . Escrita originalmente em 1977, esta etnografia sobre o povo Ikpeng (conhecido também como Txicão), além de refletir as questões teóricas que movimentavam a etnologia sul-americana nesse período, também traz elementos de interesse para a história indígena. O autor trabalha com informações do século XIX a respeito do Alto Xingu (inclusive o diário inédito do geógrafo alemão Hermann Meyer) e também apresenta versões Ikpeng para a história das relações com outros grupos e com os brancos. O forte é a etnografia, escrita com estilo e inteligência, proporcionando uma leitura muito agradável . (John Monteiro).