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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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ALMEIDA, Rita Heloisa de. O Diretório Pombalino. Brasília: Editora da UnB, 1998, 370p . . Estudo bastante detalhado da legislação pombalina e suas implicações para os povos indígenas da Amazônia na segunda metade do século XVIII. É importante a discussão sobre o conceito de civilização que serviu de base para a política indigenista neste período, bem como a contextualização desta política no plano mais amplo do império português. Reproduz, em facsímile, o Diretório dos Índios de 1757 . (John Monteiro). |
LÉVI-STRAUSS, Claude. Saudades do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, 227p . . Tradução: Paulo Neves. Publicado em Paris em 1994, o livro traz uma série de fotografias feitas pelo etnólogo durante as suas viagens pelo Brasil entre 1935 e 1939. As fotos, muito sugestivas em si, são enriquecidas por comentários de Lévi-Strauss, alguns remetendo ao texto de Tristes Trópicos. Os registros indígenas referem-se sobretudo aos Kadiwéu, Bororo, Nambiquara, Tupi-Mondé e Kawahib . (John Monteiro). |
MONTEIRO, Salvador; KAZ, Leonel - orgs. Expedição Langsdorff ao Brasil, 1821-1829: Rugendas, Taunay, Florence. Rio de Janeiro: Edições Alumbramento, 1998, 412p . . Edição luxuosa da iconografia pertencente ao Arquivo da Academia de Ciências da Rússia, em São Petersburgo, produzida durante a expedição científica comandada pelo barão Grigory Ivanovitch (Georg Heinrich) Langsdorff na década de 1820. O livro está dividido por artista, cada qual contribuindo com desenhos etnográficos. Na parte de Johann Moritz Rugendas, são reproduzidos esboços de índios Maxakali; de Aimé Adrien Taunay, há retratos aquarelados de índios e mestiços de origem Paresi e Chiquito, bem como imagens muito evocativas de índios Bororo, mostrando a pintura corporal e objetos de cultura material; e de Hércules Florence, há belíssimas imagens de índios Guató, Guaná, Cabixi, Apiaká e Munduruku. Notas esclarecedoras acompanham os dossiês de imagens . (John Monteiro). |
GRUPIONI, Luís Donisete Benzi. Coleções e Expedições Vigiadas: Os etnólogos no Conselho de Fiscalização das Expedições Artísticas e Científicas no Brasil. São Paulo: Hucitec/Anpocs, 1998, 341p . . Ao estudar o Conselho de Fiscalização, o autor demonstra a intrincada relação entre a ciência e o nacionalismo no Brasil durante o Estado Novo, mostrando também a importância do colecionismo de artefatos para museus (sobretudo na Europa) como móvel do contato com populações indígenas. O autor trabalha com os dossiês sobre C. Nimuendaju, Claude Lévi-Strauss e outros etnólogos estrangeiros. Vencedor do Prêmio da Anpocs em 1997, o livro inclui um dossiê de fotos e uma listagem de fontes arquivados no MAST no Rio de Janeiro . (John Monteiro). |
OLIVEIRA JR, Gerson Augusto de. Torém: brincadeira dos índios velhos. São Paulo: Annablume, 1998, 126p . . Ao analisar a importância da dança do torém como instrumento de afirmação étnica entre os Tremembé de Almofala (Ceará), o autor inclui um levantamento dos registros feitos por observadores no passado e por folcloristas. Lançando mão de depoimentos dos índios e de relatórios antropológicos, também documenta o processo de luta pelo reconhecimento oficial ao longo dos anos de 1980 . (John Monteiro). |
COHEN, Thomas. The Fire of Tongues: António Vieira and the missionary church in Brazil and Portugal. Stanford: Stanford University Press, 1998, 274p . . Neste estudo do pensamento teológico e social do jesuíta Vieira, o autor inclui uma boa discussão das controvérsias em torno da exploração da mão-de-obra indígena no Maranhão e no Pará em meados do século XVII . (John Monteiro). |
JECUPÉ, Kaka Werá. A Terra dos Mil Povos: História Indígena do Brasil Contado por um Índio. São Paulo: Editora Fundação Peirópolis, 1998, 115p Série Educação para a Paz. . Iniciativa do Instituto Nova Tribo, criado pelo autor em 1994, o livro reúne uma sequência de textos curtos sobre vários aspectos da história dos povos indígenas no Brasil desde 1500. O autor intercala informações de vários tipos, navegando entre mitos ameríndios, referências à arqueologia e à historiografia, dados informativos e experiência pessoal . (John Monteiro). |
GOLIN, Tau. A Guerra Guaranítica: como os exércitos de Portugal e Espanha destruíram os Sete Povos dos jesuítas e índios guaranis no Rio Grande do Sul. Passo Fundo: EDUPF, 1998, 623p . . A parte principal desta publicação é a edição anotada do “Diário da Expedição e Demarcação da América Meridional e das Campanhas das Missões do Rio Uruguai”, escrito pelo engenheiro militar português José Custódio de Sá e Faria. Apesar de escrito alguns anos depois dos eventos, Custódio foi participante e testemunha de vários episódios da rebelião indígena que investiu contra as comissões castelhana e portuguesa que visavam cumprir os artigos do Tratado de Madri. O texto é prefaciado por um estudo sobre Sá e Faria e as anotações que acompanham a transcrição trazem abundantes informações complementares, baseadas numa extensa pesquisa documental e bibliográfica. O Diário traz detalhes sobre aspectos cerimoniais, políticos, militares e culturais das relações entre os rebeldes e as autoridades coloniais. O autor inclui, ainda, uma quantidade expressiva de imagens cartográficas e iconográficas do período . (John Monteiro). |
RAMOS, Alcida Rita. Indigenism: ethnic politics in Brazil. Madison: University of Wisconsin Press, 1998, 326p . . A autora reúne importantes ensaios e estudos sobre o indigenismo no Brasil, a maioria dos quais publicados em português em diferentes revistas e coletâneas. Escritos num estilo polemizante, os textos esmiúçam as diferentes facetas do indigenismo, recorrendo aos precursores históricos em vários pontos. O aspecto mais interessante deste livro reside no confronto entre as representações do índio construídas em consonância com as diferentes ideias sobre a nação brasileira e as estratégias de autorepresentação mobilizadas por atores indígenas em defesa de seus direitos e interesses . (John Monteiro). |