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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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NOELLI, Francisco Silva - org. Kaingang: Referências sobre um povo jê do sul do Brasil. Londrina: Editora UEL, 1998, 185p . . Trata-se do arrolamento de 1126 itens bibliográficos referentes aos Kaingang, abrangendo estudos de história, etnologia, arqueologia e linguística, bem como alguns textos indigenistas. Os itens não trazem comentários, porém o conjunto é bastante útil ao identificar textos de circulação bastante restrita . (John Monteiro). |
LÉVI-STRAUSS, Claude. Saudades do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, 227p . . Tradução: Paulo Neves. Publicado em Paris em 1994, o livro traz uma série de fotografias feitas pelo etnólogo durante as suas viagens pelo Brasil entre 1935 e 1939. As fotos, muito sugestivas em si, são enriquecidas por comentários de Lévi-Strauss, alguns remetendo ao texto de Tristes Trópicos. Os registros indígenas referem-se sobretudo aos Kadiwéu, Bororo, Nambiquara, Tupi-Mondé e Kawahib . (John Monteiro). |
HEMMING, John. Fronteira Amazônica: A Derrota dos Índios Brasileiros. São Paulo: Edusp, 2009, 712p . . Tradução Antônio de Pádua Danesi. No segundo volume da trilogia sobre a história dos índios no Brasil, Hemming recorta o tema em torno de dois momentos capitais na história da política indigenista: a introdução do Diretório dos Índios e o estabelecimento do SPI. A exemplo de Ouro Vermelho, trata-se antes de mais nada de uma apropriação sistemática das fontes impressas, porém, ao contrário do primeiro volume, também incorpora uma parte da emergente (na época) bibliografia sobre a história indígena. A tradução, sem qualquer esforço de contextualização, chega mais de vinte anos depois da sua edição inicial em inglês. Segundo Camila Dias, em sua crítica no Jornal de Resenhas (nov. 2010), isso pode conferir “uma falsa impressão sobre o estado atual da história indígena” e, ademais, deixa a visão pessimista do autor a respeito da “derrota” dos povos indígenas em dissonância com o atual momento de avanços legais e êxitos políticos do movimento indígena, que apenas começava a ganhar força na época em que o livro foi lançado . (John Monteiro). |
MONTEIRO, Salvador; KAZ, Leonel - orgs. Expedição Langsdorff ao Brasil, 1821-1829: Rugendas, Taunay, Florence. Rio de Janeiro: Edições Alumbramento, 1998, 412p . . Edição luxuosa da iconografia pertencente ao Arquivo da Academia de Ciências da Rússia, em São Petersburgo, produzida durante a expedição científica comandada pelo barão Grigory Ivanovitch (Georg Heinrich) Langsdorff na década de 1820. O livro está dividido por artista, cada qual contribuindo com desenhos etnográficos. Na parte de Johann Moritz Rugendas, são reproduzidos esboços de índios Maxakali; de Aimé Adrien Taunay, há retratos aquarelados de índios e mestiços de origem Paresi e Chiquito, bem como imagens muito evocativas de índios Bororo, mostrando a pintura corporal e objetos de cultura material; e de Hércules Florence, há belíssimas imagens de índios Guató, Guaná, Cabixi, Apiaká e Munduruku. Notas esclarecedoras acompanham os dossiês de imagens . (John Monteiro). |
GARCIA, Elisa Frühauf. As Diversas Formas de Ser Índio: políticas indígenas e políticas indigenistas no extremo sul da América portuguesa. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2009, 352p . . Segundo lugar no Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa, este livro é fruto de uma extensa pesquisa de doutorado que enfoca a presença e participação dos índios na configuração da sociedade colonial na fronteira meridional da América portuguesa. Aborda de maneira inovadora as políticas de alianças iniciadas pelos índios, desde o contexto da demarcação territorial em torno do Tratado de Madri às vésperas da Independência . (John Monteiro). |
COHEN, Thomas. The Fire of Tongues: António Vieira and the missionary church in Brazil and Portugal. Stanford: Stanford University Press, 1998, 274p . . Neste estudo do pensamento teológico e social do jesuíta Vieira, o autor inclui uma boa discussão das controvérsias em torno da exploração da mão-de-obra indígena no Maranhão e no Pará em meados do século XVII . (John Monteiro). |
JECUPÉ, Kaka Werá. A Terra dos Mil Povos: História Indígena do Brasil Contado por um Índio. São Paulo: Editora Fundação Peirópolis, 1998, 115p Série Educação para a Paz. . Iniciativa do Instituto Nova Tribo, criado pelo autor em 1994, o livro reúne uma sequência de textos curtos sobre vários aspectos da história dos povos indígenas no Brasil desde 1500. O autor intercala informações de vários tipos, navegando entre mitos ameríndios, referências à arqueologia e à historiografia, dados informativos e experiência pessoal . (John Monteiro). |
LÉRY, Jean de. História de uma Viagem Feita à Terra do Brasil, também chamada América. Rio de Janeiro: Fundação Darcy Ribeiro, 2009, 294p . . Tradução de Maria Ignez Duque Estrada. Além de ajustar alguns problemas que aparecem na tradução anterior de Sérgio Milliet, esta nova edição do importante relato francês é enriquecida pelo ensaio introdutório e notas linguísticas de Aryon Rodrigues. A introdução de Carlos Moreira Neto comenta rapidamente a atualidade da obra de Léry, chamando a atenção para as observações do francês que são de particular interesse para a etnologia . (John Monteiro). |
KODAMA, Kaori. Os Índios no Império do Brasil: a etnografia no IHGB entre as décadas de 1840 e 1860. Rio de Janeiro: Editora da Fiocruz/Edusp, 2009, 333p . . Originalmente uma tese de doutorado, este livro explora o lugar dos índios na “operação historiográfica” empreendida por membros do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil em suas primeiras décadas de intensa atividade. A partir de uma leitura cuidadosa dos estudos, ensaios e debates impressos nas páginas da Revista Trimensal do Instituto, a autora demonstra a tensão entre o lugar dos índios na elaboração de uma narrativa sobre a história do Brasil e o “não-lugar” reservado aos índios no futuro da nação que se consolidava . (John Monteiro). |
ZERON, Carlos Alberto de Moura Ribeiro. Ligne de Foi: la Compagnie de Jésus et l’esclavage dans le processus de formation de la société coloniale en Amérique portugaise (XVIe-XVIIe siècles). Paris: Honoré Champion, 2009, 573p . . Exaustiva análise dos debates em torno da escravidão indígena e africana na América portuguesa, com ênfase nos escritos jesuíticos nos dois lados do Atlântico. Aborda as dimensões teológicas, jurídicas e historiográficas da questão, mostrando que, a exemplo da América espanhola, o debate teve uma importância central para a consolidação da presença portuguesa no Novo Mundo . (John Monteiro). |