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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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JECUPÉ, Kaka Werá. A Terra dos Mil Povos: História Indígena do Brasil Contado por um Índio. São Paulo: Editora Fundação Peirópolis, 1998, 115p Série Educação para a Paz. . Iniciativa do Instituto Nova Tribo, criado pelo autor em 1994, o livro reúne uma sequência de textos curtos sobre vários aspectos da história dos povos indígenas no Brasil desde 1500. O autor intercala informações de vários tipos, navegando entre mitos ameríndios, referências à arqueologia e à historiografia, dados informativos e experiência pessoal . (John Monteiro). |
DE LAET, João. Roteiro de um Brasil Desconhecido: Descrição das Costas do Brasil. São Paulo: Kapa Editorial, 2007, 320p . . Organização de José Paulo Monteiro Soares e Cristina Ferrão. Introdução, transcrição, tradução e anotação de B. N. Teensma. Transcrição integral do manuscrito pertencente à biblioteca John Carter Brown, em Providence, EUA. Trata-se de uma coletânea de depoimentos, reunindo informações sobre a costa atlântica da América do Sul à época da partida da comitiva de Nassau para o Brasil. São 35 relatos – na verdade, “fragmentos”, como escreve o autor da introdução – sobretudo de viajantes e navegadores holandeses e portugueses, vários dos quais trazem informações sobre os índios. De especial interesse são os depoimentos de quatro índios potiguar (Gaspar Paraupaba, André Francisco, Antônio Paraupaba e Pedro Poti) que foram para a Holanda em meados da década de 1620, fornecendo uma descrição da “costa noroeste” do Brasil, isto é, Paraíba, Rio Grande e Ceará. Trata-se de um extrato do relatório de Kiliaan van Renselaer “a partir do interrogatório aos índios”. A edição inclui a reprodução integral do manuscrito da biblioteca John Carter Brown . (John Monteiro). |
LADEIRA, Maria Inês. O Caminhar sob a Luz: Território Mbya à Beira do Oceano. São Paulo: Ed. Unesp/Fapesp, 2007, 199p . . Fruto de pesquisas e vivências realizadas entre 1979 e 1991, este livro foi apresentado como dissertação de mestrado em 1992. Grande parte do livro enfoca “os mitos e o modo de ser mbya”, porém inclui uma abordagem original sobre a história dos Mbya em território brasileiro, com destaque para a questão das migrações religiosas. Bartomeu Melià chama a atenção no prefácio para a ideia de que os episódios relatados nesse “registro etnográfico da década de 1980” hoje “se tornam etno-história”. Mas a atualidade do livro reside sobretudo no diálogo que a autora constrói com os índios, captado de maneira interessante por Davi da Silva Karaí Rataendy na orelha do livro: “Palavras que estão aqui pertenceram a muitas pessoas, muitos entre nós, que deixaram a sua sabedoria”. O texto é enriquecido por fotografias e desenhos feitos por índios . (John Monteiro). |
OLIVEIRA JR, Gerson Augusto de. Torém: brincadeira dos índios velhos. São Paulo: Annablume, 1998, 126p . . Ao analisar a importância da dança do torém como instrumento de afirmação étnica entre os Tremembé de Almofala (Ceará), o autor inclui um levantamento dos registros feitos por observadores no passado e por folcloristas. Lançando mão de depoimentos dos índios e de relatórios antropológicos, também documenta o processo de luta pelo reconhecimento oficial ao longo dos anos de 1980 . (John Monteiro). |
SILVA, Amaro Hélio Leite da. Serra dos Perigosos: Guerrilha e Índio no Sertão de Alagoas. Maceió: Editora UFAL, 2007, 187p . . Série Índios do Nordeste: Temas e Problemas 7.Com base em depoimentos indígenas, este livro discute o episódio insólito da aliança entre os índios Geripankó do alto sertão alagoano e a Ação Popular, organização guerrilheira que tinha como objetivo derrubar a ditadura através da luta armada. O tema levanta questões interessantes sobre o lugar dos índios em relação aos movimentos de resistência cujos protagonistas eram não índios . (John Monteiro). |
WRIGHT, Robin. Cosmos, Self, and History in Baniwa Religion: for those unborn. Austin: University of Texas Press, 1998, 314p . . Trata-se de uma etnografia da religião Baniwa, trazendo uma importante contribuição para a discussão em torno da relação entre mito e história. Wright explora o lugar da cosmogonia e da escatologia na articulação dos eventos e dos processos que marcaram a história dos Baniwa, com destaque para os movimentos proféticos. O autor lança mão de uma documentação interessante, porém as principais fontes históricas são os depoimentos e narrativas dos índios . (John Monteiro). |