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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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FRANKLIN, Adalberto; CARVALHO, João Renôr Ferreira de - orgs. Francisco de Paula Ribeiro, Desbravador dos Sertões de Pastos Bons: A Base Geográfica e Humana do Sul do Maranhão. Imperatriz: Ética, 2005, 286p . . Reedição, sem correções, dos textos publicados originalmente na Revista do IHGB, com o acréscimo de alguns documentos inéditos sobre as atividades de Paula Ribeiro nos sertões do rio Tocantins entre 1798 e 1820, bem como um índice onomástico remissivo bastante útil. Os principais documentos, o “Roteiro da Viagem”, a “Descrição do Território de Pastos Bons” e a “Memória sobre as Nações Gentias” são apresentados pelos organizadores com textos introdutórios que ajudam a contextualizar estes documentos importantes para a história dos povos indígenas do Maranhão, Tocantins e Goiás . (John Monteiro).
COELHO, Mauro Cezar et al - org. Meandros da História: trabalho e poder no Pará e Maranhão, séculos XVIII e XIX. Belém: UNAMAZ, 2005, 385p . . A coletânea inclui 19 artigos, muitos deles baseados em pesquisas originais em arquivos regionais. Sobre a temática indígena, destacam-se os estudos de Maria Regina Celestino de Almeida sobre o lugar dos índios na ocupação territorial da Capitania do Rio Negro; de Mauro Cezar Coelho, que realiza um balanço e sugere perspectivas para o estudo do Diretório dos Índios; de Patrícia de Melo Sampaio, que reavalia as implicações da Carta Régia de 1798, extinguindo o Diretório; de Eliane Cristina Lopes Soares sobre a constituição de uma economia camponesa na Ilha do Marajó, a partir da destruição das populações indígenas; e, finalmente, de Manoel de Jesus Barros Martins sobre a atuação do militar e escritor Francisco de Paula Ribeiro diante dos índios na exploração dos Sertões dos Pastos Bons no início do século XIX . (John Monteiro).
GALINDO, Marcos - org. Viver e Morrer no Brasil Holandês. Recife: Fundação Joaquim Nabuco/Editora Massangana, 2005, 248p . . Este livro reúne quatro estudos e dois documentos traduzidos referente aos holandeses no Brasil durante o século XVII. No que diz respeito à temática indígena, destaca-se o texto de Frans Schalkwijk sobre “a Igreja evangélica indígena”, uma ampliação de um estudo divulgado anteriormente por este autor sobre a missão protestante entre os índios, em particular os “brasilianos” ou Tupi . (John Monteiro).
GRUPIONI, Luís Donisete Benzi. Coleções e Expedições Vigiadas: Os etnólogos no Conselho de Fiscalização das Expedições Artísticas e Científicas no Brasil. São Paulo: Hucitec/Anpocs, 1998, 341p . . Ao estudar o Conselho de Fiscalização, o autor demonstra a intrincada relação entre a ciência e o nacionalismo no Brasil durante o Estado Novo, mostrando também a importância do colecionismo de artefatos para museus (sobretudo na Europa) como móvel do contato com populações indígenas. O autor trabalha com os dossiês sobre C. Nimuendaju, Claude Lévi-Strauss e outros etnólogos estrangeiros. Vencedor do Prêmio da Anpocs em 1997, o livro inclui um dossiê de fotos e uma listagem de fontes arquivados no MAST no Rio de Janeiro . (John Monteiro).
OLIVEIRA JR, Gerson Augusto de. Torém: brincadeira dos índios velhos. São Paulo: Annablume, 1998, 126p . . Ao analisar a importância da dança do torém como instrumento de afirmação étnica entre os Tremembé de Almofala (Ceará), o autor inclui um levantamento dos registros feitos por observadores no passado e por folcloristas. Lançando mão de depoimentos dos índios e de relatórios antropológicos, também documenta o processo de luta pelo reconhecimento oficial ao longo dos anos de 1980 . (John Monteiro).
LANGER, Protásio Paulo. Os Guarani-Missioneiros e o Colonialismo Luso no Brasil Meridional: projetos civilizatórios e faces da identidade étnica, 1750-1798. Porto Alegre: Martins Livreiro, 2005, 252p . . Originalmente uma tese de doutorado, o livro analisa as consequências do Tratado de Madri para a população Guarani das missões, em particular os pueblos que ficaram do lado português da fronteira demarcada . (John Monteiro).
GOLIN, Tau. A Guerra Guaranítica: como os exércitos de Portugal e Espanha destruíram os Sete Povos dos jesuítas e índios guaranis no Rio Grande do Sul. Passo Fundo: EDUPF, 1998, 623p . . A parte principal desta publicação é a edição anotada do “Diário da Expedição e Demarcação da América Meridional e das Campanhas das Missões do Rio Uruguai”, escrito pelo engenheiro militar português José Custódio de Sá e Faria. Apesar de escrito alguns anos depois dos eventos, Custódio foi participante e testemunha de vários episódios da rebelião indígena que investiu contra as comissões castelhana e portuguesa que visavam cumprir os artigos do Tratado de Madri. O texto é prefaciado por um estudo sobre Sá e Faria e as anotações que acompanham a transcrição trazem abundantes informações complementares, baseadas numa extensa pesquisa documental e bibliográfica. O Diário traz detalhes sobre aspectos cerimoniais, políticos, militares e culturais das relações entre os rebeldes e as autoridades coloniais. O autor inclui, ainda, uma quantidade expressiva de imagens cartográficas e iconográficas do período . (John Monteiro).
METCALF, Alida C. Go-Betweens and the Colonization of Brazil, 1500-1600. Austin: University of Texas Press, 2005, 368p . . Baseado numa extensa pesquisa documental, este livro aborda o primeiro século de contatos entre índios e europeus no litoral brasileiro, enfocando em particular os mediadores que transitavam entre culturas, incluindo viajantes, missionários, sertanistas mestiços, bem como lideranças e mulheres indígenas. O livro mostra, de maneira instigante, que as trocas interculturais envolviam a circulação de objetos, plantas, animais e doenças, bem como representações, cosmologias e práticas sociais. Também oferece uma nova leitura sobre a mestiçagem (biológica e cultural), com um enfoque interessante sobre a Santidade de Jaguaripe . (John Monteiro).
RESTALL, Matthew - org. Beyond Black and Red: African-Native Relations in Colonial Latin America. Albuquerque: University of New Mexico Press, 2005, 303p . . Coleção Diálogos. Coletânea oportuna, o livro traz nove estudos originais sobre as relações entre africanos e ameríndios na América colonial, enfocando sobretudo diferentes partes da América Espanhola. Há um texto sobre estas relações no Caribe e um estudo exploratório referente à América Portuguesa, escrito por Stuart Schwartz e Hal Langfur . (John Monteiro).
ESPINDOLA, Haruf Salmen. Sertão do Rio Doce. Bauru: EDUSC, 2005, 492p . . O livro aborda a guerra de conquista na região do Rio Doce no século XIX, enfocando particularmente as motivações econômicas que estimularam o projeto de ocupação territorial. Bem documentado, o trabalho é menos sobre os índios propriamente ditos e mais sobre o impacto das políticas governamentais . (John Monteiro).