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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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AGNOLIN, Adone. O Apetite da Antropologia. O Sabor Antropofágico do Saber Antropológico: alteridade e identidade no caso tupinambá. São Paulo: Associação Editorial Humanitas, 2005, 403p . . Este livro surgiu da tese de doutorado do autor, apresentando uma densa exegese da documentação europeia sobre a antropofagia nas Américas, em especial entre os Tupinambá do litoral da América Portuguesa. Além de dialogar com a bibliografia etnológica e historiográfica, o autor discute a antropofagia não apenas como objeto em si mas sobretudo como uma chave para compreender diferentes discursos antropológicos em referência a um “outro” esvaziado de uma historicidade própria . (John Monteiro).
JECUPÉ, Kaka Werá. A Terra dos Mil Povos: História Indígena do Brasil Contado por um Índio. São Paulo: Editora Fundação Peirópolis, 1998, 115p Série Educação para a Paz. . Iniciativa do Instituto Nova Tribo, criado pelo autor em 1994, o livro reúne uma sequência de textos curtos sobre vários aspectos da história dos povos indígenas no Brasil desde 1500. O autor intercala informações de vários tipos, navegando entre mitos ameríndios, referências à arqueologia e à historiografia, dados informativos e experiência pessoal . (John Monteiro).
FORLINE, Louis; MURRIETA, Rui; VIEIRA, Ima. Amazônia Além dos 500 Anos. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 2006, 566p . . O livro reúne estudos que foram apresentados no simpósio internacional e interdisciplinar “Amazônia 500 Anos”, realizado em Belém no ano de 2000. De especial interesse para a história indígena são os textos de Michael Heckenberger sobre a necessidade de entender os processos históricos xinguanos de maneira mais complexa; de Eduardo Neves sobre línguas, tradições orais e arqueologia como chaves para a compreensão da história indígena do Rio Negro; de Rafael Chambouleyron sobre as tensões e conflitos entre principais indígenas, jesuítas e autoridades no Maranhão e Pará durante o século XVII; e de Márcio Meira, que apresenta um estudo panorâmico e instigante das relações entre índios e brancos no Rio Negro . (John Monteiro).
NOELLI, Francisco Silva - org. Kaingang: Referências sobre um povo jê do sul do Brasil. Londrina: Editora UEL, 1998, 185p . . Trata-se do arrolamento de 1126 itens bibliográficos referentes aos Kaingang, abrangendo estudos de história, etnologia, arqueologia e linguística, bem como alguns textos indigenistas. Os itens não trazem comentários, porém o conjunto é bastante útil ao identificar textos de circulação bastante restrita . (John Monteiro).
KERN, Arno Álvares - org. Arqueologia Histórica Missioneira. Porto Alegre: Editora da PUCRS, 1998, 206p . . São sete estudos referentes a pesquisas arqueológicas realizadas nas antigas reduções jesuíticas situadas no atual estado do RS. Embora bastante preliminares, os estudos apontam para as ricas possibilidades oferecidas pela arqueologia histórica no estudo das populações indígenas no Brasil . (John Monteiro).
MOURA, Marlene Castro Ossami de - org. Índios de Goiás: uma perspectiva histórico-cultural. Goiânia: Ed. UCG/Ed. Vieira/Ed. Kelps, 2006, 377p . . Obra coletiva multidisciplinar, o livro traz contribuições arqueológicas, históricas e etnográficas sobre os povos indígenas no território do atual Estado de Goiás. Um capítulo, assinado por Jézus Ataídes, aborda a história dos Kayapó do Sul a partir do contato. Outro enfoca três grupos atuais, incluindo informações sobre a história: os Avá-Canoeiro, por Dulce Madalena Rios Pedroso; os Karajá de Aruanã, por Manuel Ferreira Lima Filho; e os Tapuios do Carretão, pela coordenadora do livro. O último capítulo, de Maria Eugênia Brandão Alvarenga Nunes e Mariza de Oliveira Barbosa, apresenta materiais do Acervo de Imagens do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia (IGPA), incluindo fotos de sítios arqueológicos e das populações indígenas descritas no capítulo anterior . (John Monteiro).
PROUS, André. O Brasil antes dos Brasileiros: a pré-história do nosso país. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006, 141p . . Série Nova Biblioteca de Ciências Sociais. Este livro oferece uma excelente introdução às principais questões referentes ao povoamento e ocupação do território (hoje) brasileiro e à história da arqueologia no país. O autor traduz a sua experiência e erudição para um texto claro, conciso e, sobretudo, útil para pautar algumas das questões de fundo para a compreensão da história dos povos ameríndios . (John Monteiro).
SANTOS, Ricardo Ventura dos; SILVA, Maria Celina Soares de Mello e - orgs. Inventário Analítico do Arquivo de Antropologia Física do Museu Nacional. Rio de Janeiro: Museu Nacional/UFRJ, 2006, 160p . . O inventário identifica a documentação textual, iconográfica e cartográfica do antigo Setor de Antropologia Física, abrangendo um período de meados do século XIX a 1960 e cobrindo “um conjunto de aproximadamente 10.000 documentos fundamentais para a compreensão da história da antropologia física no Brasil”. De interesse para a história indígena são, entre outros, as fotos de índios e de sítios arqueológicos indígenas; as fichas datiloscópicas com informações sobre indivíduos. Há ainda o livro de tombo da Divisão de Antropologia Física, cujos primeiros registros são de crânios de índios oriundos de aldeamentos do Império e de sítios arqueológicos . (John Monteiro).
HECKENBERGER, Michael J. The Ecology of Power: Culture, Place, and Personhood in the Southern Amazon, A.D. 1000-2000. Londres: Routledge, 2005, 404p . . A partir de um enfoque historico-ecológico, o autor apresenta uma empolgante análise de um milênio de história alto-xinguana, tecendo um rico diálogo interdisciplinar. Ao questionar modelos e ao reivindicar novos estudos arqueológicos e etnohistóricos para fornecer respostas mais claras, esta importante contribuição adensa a discussão em torno da chefia (e dos cacicados) na Amazônia anterior ao contato com a expansão europeia e, em certo sentido, no período coêvo a esta mesma expansão . (John Monteiro).
JOSÉ NETO, Joaquim. Jovens Tapuios do Carretão: processos educativos de reconstrução da identidade indígena. Goiânia: Editora da UCG, 2005, 188p . . Descendentes de índios Xavante, Carajá, Javaé e Kayapó (do sul), que foram assentados no aldeamento de Pedro III no noroeste de Goiás no século XVIII, os “Tapuios do Carretão” passaram a reivindicar o reconhecimento da indianidade e direitos territoriais no final dos anos de 1970, resultando na homologação da Terra Indígena Carretão em 1990. Este livro enfoca mais particularmente a questão da educação escolar, porém traz vários depoimentos nos quais os Tapuios entrevistados comentam de maneira muito instigante as suas relações com o passado . (John Monteiro).