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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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OLIVEIRA JR, Gerson Augusto de. Torém: brincadeira dos índios velhos. São Paulo: Annablume, 1998, 126p . . Ao analisar a importância da dança do torém como instrumento de afirmação étnica entre os Tremembé de Almofala (Ceará), o autor inclui um levantamento dos registros feitos por observadores no passado e por folcloristas. Lançando mão de depoimentos dos índios e de relatórios antropológicos, também documenta o processo de luta pelo reconhecimento oficial ao longo dos anos de 1980 . (John Monteiro).
PIRES, Maria Idalina da Cruz. "A Guerra dos Bárbaros": resistência indígena e conflitos no Nordeste colonial. Recife: Editora da UFPE, 2002, 154p . . Publicado originalmente em 1990, este livro constitui um dos primeiros esforços em compreender o conjunto de conflitos que marcaram a história do sertão nordestino no final do século XVII a partir de uma perspectiva da história dos índios. Fruto de uma extensa pesquisa em documentos inéditos em arquivos portugueses, o estudo coloca em primeiro plano a resistência dos índios frente à expansão colonial, porém também demonstra que o conflito envolvia uma complexa interação de interesses coloniais, muitas vezes em dissonância . (John Monteiro).
GOLIN, Tau. A Guerra Guaranítica: como os exércitos de Portugal e Espanha destruíram os Sete Povos dos jesuítas e índios guaranis no Rio Grande do Sul. Passo Fundo: EDUPF, 1998, 623p . . A parte principal desta publicação é a edição anotada do “Diário da Expedição e Demarcação da América Meridional e das Campanhas das Missões do Rio Uruguai”, escrito pelo engenheiro militar português José Custódio de Sá e Faria. Apesar de escrito alguns anos depois dos eventos, Custódio foi participante e testemunha de vários episódios da rebelião indígena que investiu contra as comissões castelhana e portuguesa que visavam cumprir os artigos do Tratado de Madri. O texto é prefaciado por um estudo sobre Sá e Faria e as anotações que acompanham a transcrição trazem abundantes informações complementares, baseadas numa extensa pesquisa documental e bibliográfica. O Diário traz detalhes sobre aspectos cerimoniais, políticos, militares e culturais das relações entre os rebeldes e as autoridades coloniais. O autor inclui, ainda, uma quantidade expressiva de imagens cartográficas e iconográficas do período . (John Monteiro).
DEVREUX, Yves. Viagem ao Norte do Brasil Feita nos Anos de 1613 a 1614. São Paulo: Editora Siciliano, 2002, 436p . . Trad. César Augusto Marques. Reedição da tradução publicada em 1874, acrescida de algumas notas de Sebastião Moreira Duarte, basicamente corrigindo deslizes na tradução de Marques. Apesar do título atribuído no século XIX, não se trata de um relato de viagem e sim de dois tratados sobre o Maranhão, o primeiro descrevendo os costumes dos Tupinambás e o segundo descrevendo a missão. Talvez o aspecto mais interessante destes textos resida na reprodução de relatos e discursos indígenas, apresentados na forma de diálogos ("conferências", na tradução). Também é importante a reprodução de um fragmento da Doutrina Cristã, cotejando a "língua dos Tupinambás" com o francês numa tradução interlinear . (John Monteiro).
COELHO, Elizabeth Maria Bezerra. Territórios em Conflito: a dinâmica da disputa pela terra entre índios e brancos no Maranhão. São Paulo: Hucitec, 2002, 349p . . A autora enfoca os conflitos entre grupos indígenas no Maranhão (sobretudo Tenetehara e Guajajara) e trabalhadores rurais, porém também oferece uma pesquisa histórica sobre a missão capuchinha e a rebelião de Alto Alegre em 1901 . (John Monteiro).