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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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FERNANDES JR, Rubens; CORRÊA DO LAGO, Pedro. O Século XIX na Fotografia Brasileira: Coleção Pedro Corrêa do Lago. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 2000, 192p . . Neste catálogo de uma exposição, são de interesse para a história dos índios alguns retratos feitos entre 1875 e 1885 por Marc Ferrez (Kaiowá, Kayapó, Apiacá, Botocudo); duas fotos de um álbum com dez fotografias tiradas por Emílio Goeldi em Goiás em 1889 (Krahó); e duas fotos de Albert Fritsch no Amazonas em 1865 (grupo não identificado). O texto fornece algumas informações sobre os fotógrafos . (John Monteiro).
GRUPIONI, Luís Donisete Benzi. Coleções e Expedições Vigiadas: Os etnólogos no Conselho de Fiscalização das Expedições Artísticas e Científicas no Brasil. São Paulo: Hucitec/Anpocs, 1998, 341p . . Ao estudar o Conselho de Fiscalização, o autor demonstra a intrincada relação entre a ciência e o nacionalismo no Brasil durante o Estado Novo, mostrando também a importância do colecionismo de artefatos para museus (sobretudo na Europa) como móvel do contato com populações indígenas. O autor trabalha com os dossiês sobre C. Nimuendaju, Claude Lévi-Strauss e outros etnólogos estrangeiros. Vencedor do Prêmio da Anpocs em 1997, o livro inclui um dossiê de fotos e uma listagem de fontes arquivados no MAST no Rio de Janeiro . (John Monteiro).
QUEVEDO, Júlio. Guerreiros e Jesuítas na Utopia do Prata. Bauru: EDUSC, 2000, 249p . . Baseado numa pesquisa sólida e bem escrito, o livro apresenta uma interpretação da experiência missionária nas terras limítrofes entre as colônias espanhola e portuguesa, enfocando particularmente o papel dos Guarani "enquanto agente do próprio processo histórico". O ponto alto é o estudo do episódio da "guerra guaranítica" em meados do século XVIII, mostrando como a experiência colonial e cristã forneceu elementos para a articulação da resistência dos índios das missões, ao enfrentar um inimigo insólito – as tropas luso-espanholas . (John Monteiro).
OLIVEIRA JR, Gerson Augusto de. Torém: brincadeira dos índios velhos. São Paulo: Annablume, 1998, 126p . . Ao analisar a importância da dança do torém como instrumento de afirmação étnica entre os Tremembé de Almofala (Ceará), o autor inclui um levantamento dos registros feitos por observadores no passado e por folcloristas. Lançando mão de depoimentos dos índios e de relatórios antropológicos, também documenta o processo de luta pelo reconhecimento oficial ao longo dos anos de 1980 . (John Monteiro).
EARLY, John D; PETERS, John F. The Xilixana Yanomami of the Amazon: history, social structure, and population dynamics. Gainesville: University Press of Florida, 2000, 352p . . Estudo detalhado das dinâmicas populacionais em oito aldeias Yanomami, traçando um perfil da fertilidade, mortalidade e das migrações. O livro busca documentar a história demográfica destas comunidades desde 1930, abrangendo um período de quase trinta anos anterior ao contato efetivo com forças sociais, políticas e econômicas externas. A pesquisa traz aportes para o debate em torno da relação entre demografia e etnologia, com reflexões sobre o impacto das doenças contagiosas introduzidas pelo contato e sobre a mudança das dinâmicas populacionais após esse evento . (John Monteiro).
LOPES, Fátima Martins - org. Catálogo de Documentos Manuscritos Avulsos da Capitania do Rio Grande do Norte (1623-1823). Natal: EDUFRN, 2000, 218p . . Outro catálogo do Projeto Resgate, inclui verbetes referentes a 684 documentos, abrangendo o período de 1623 a 1823. Reúne uma quantidade expressiva de documentos sobre a Guerra dos Bárbaros, sobre a administração dos aldeamentos, sobre o trabalho indígena e sobre terras indígenas . (John Monteiro).
GOLIN, Tau. A Guerra Guaranítica: como os exércitos de Portugal e Espanha destruíram os Sete Povos dos jesuítas e índios guaranis no Rio Grande do Sul. Passo Fundo: EDUPF, 1998, 623p . . A parte principal desta publicação é a edição anotada do “Diário da Expedição e Demarcação da América Meridional e das Campanhas das Missões do Rio Uruguai”, escrito pelo engenheiro militar português José Custódio de Sá e Faria. Apesar de escrito alguns anos depois dos eventos, Custódio foi participante e testemunha de vários episódios da rebelião indígena que investiu contra as comissões castelhana e portuguesa que visavam cumprir os artigos do Tratado de Madri. O texto é prefaciado por um estudo sobre Sá e Faria e as anotações que acompanham a transcrição trazem abundantes informações complementares, baseadas numa extensa pesquisa documental e bibliográfica. O Diário traz detalhes sobre aspectos cerimoniais, políticos, militares e culturais das relações entre os rebeldes e as autoridades coloniais. O autor inclui, ainda, uma quantidade expressiva de imagens cartográficas e iconográficas do período . (John Monteiro).
FAUSTO, Carlos. Os Índios antes do Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000, 94p . . Este pequeno livro tem o grande mérito de sintetizar em poucas páginas os difíceis debates em torno das origens e desenvolvimento cultural dos povos nativos no amplo período anterior à chegada dos europeus. Mostra de forma hábil o diálogo entre a arqueologia e o registro histórico, levantando sérias questões a respeito das características demográficas, políticas e étnicas dessas populações . (John Monteiro).
SANTOS, Francisco Jorge dos - org. Catálogo do Rio Negro: Documentos Manuscritos Avulsos existentes no Arquivo Histórico Ultramarino (1723-1825). Manaus: Editora da Universidade do Amazonas, 2000, 249p . . Arrolamento do Projeto Resgate, este catálogo elenca 750 descrições sumárias da documentação desta capitania, com muitas referências à temática indígena; aliás, grande parte da documentação se refere, de uma maneira ou outra, aos índios. Há informações importantes sobre os descimentos na primeira metade do século XVIII; sobre as vilas estabelecidas sob o Diretório dos Índios; sobre os conflitos com índios Mura e Munduruku; sobre o movimento de canoas, entre muitos outros assuntos . (John Monteiro).
MENEZES, Maria Lúcia Pires. Parque Indígena do Xingu: a construção de um território estatal. Campinas: Editora da Unicamp, 2000, 404p . . Estudo que detalha as origens do Parque Indígena desde a Expedição Roncador-Xingu até a implantação do parque. Mostra de forma interessante a articulação do processo nos níveis nacional, regional e local. Bem documentado, o estudo traz um anexo com documentos ilustrativos do processo estudado . (John Monteiro).