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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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HEMMING, John. Tree of Rivers: the story of the Amazon. Londres: Thames and Hudson, 2008, 368p . . Tomando a história do rio como fio da narrativa, Hemming revisita os episódios e as tragédias relatadas em sua trilogia sobre os índios. De Iquitos à Ilha do Marajó, da pré-história aos projetos desenvolvimentistas, Hemming aborda a história do rio Amazonas com paixão e nostalgia, unindo décadas de estudo a uma vasta experiência como viajante. Se algumas partes evocam a sensação de déjà vu (ou, melhor, déjà lu), o livro não deixa de ser uma leitura informativa e interessante . (John Monteiro).
ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO. Repertório de Documentos para a História Indígena do Maranhão. São Luís: Secretaria de Estado da Cultura-Arquivo Público, 1997, 361p . . Valioso instrumento de pesquisa, este repertório inclui vários elementos importantes para a história indígena, incluindo a documentação da Junta de Missões (1738-1777) e a correspondência dos governantes dos anos finais do período colonial ao fim do Império . (John Monteiro).
GIRALDIN, Odair. Cayapó e Panará: luta e sobrevivência de um povo Jê no Brasil Central. Campinas: Editora da Unicamp, 1997, 198p . . Ao transitar entre a documentação histórica e as etnografias modernas, o autor apresenta um sólido estudo da trajetória dos Kayapó meridionais, objetos de uma brutal política de repressão a partir do século XVIII. A pesquisa documental revela fontes e perspectivas antes desconhecidas, além de aprofundar as evidências que apontam para a relação entre os Kayapó meridionais, considerados "extintos", e os Panará do rio Peixoto de Azevedo . (John Monteiro).
MOURA, Marlene Castro Ossami de. Os Tapuios do Carretão: etnogênese de um grupo indígena do Estado de Goiás. Goiânia: Editora da UCG, 2008, 368p . . Fruto de uma ampla pesquisa documental, historiográfica e etnográfica, este livro busca entender a etnogênese do grupo indígena denominado Tapuio, residente na Área Indígena Carretão. Ao buscar as raízes coloniais de um processo de etnificação envolvendo a fusão de quatro grupos distintos (Xavante, Xerente, Kaiapó e Javaé), a autora trabalha de maneira interessante o jogo político entre os processos históricos de “invisibilização” e “visibilização”. Dentre outros temas, é de especial interesse o trabalho realizado a partir de registros paroquiais do século XIX, mostrando diferentes inflexões nos casamentos interétnicos. Em anexo encontram-se exemplos destes documentos, além de mapas, plantas e fotografias . (John Monteiro).
CORRÊA DO LAGO, Pedro; CORRÊA DO LAGO, Bia. Coleção Princesa Isabel: Fotografias do século XIX. São Paulo: Capivara, 2008, 432p . . O livro disponibiliza reproduções de uma coleção de mais de mil fotografias pertencentes à Princesa Isabel. Embora não seja um tema prioritário, a presença indígena está espalhada pelo livro, desde imagens da época da Exposição Antropológica no Rio de Janeiro (1882), aos retratos de dois sertanistas negros (Tenente Antônio José Duarte e Manoel Urbano de Encarnação) no final do Império, às fotos tiradas por Barbosa Rodrigues na Amazônia ocidental (1889), ao retrato de um jovem índio com roupa de marinheiro (c. 1890), aos retratos de índios feitos no estúdio de Teixeira e Vázquez (c. 1892) . (John Monteiro).
TREECE, David. Exilados, Aliados, Rebeldes: o movimento indianista, a política indigenista e o estado-nação imperial. São Paulo: Edusp/Nankin, 2008, 352p . . Estudo inovador e de fôlego que situa o indianismo no contexto político e ideológico do seu tempo ao invés de considerá-lo uma mera abstração romântica, descolada dos problemas contemporâneos. O autor destaca o paradoxo entre o investimento de escritores, artistas e intelectuais numa “mitologia integracionista” e a história de “um processo destrutivo de prorporções genocidas”, paradoxo esse que chega a novas alturas no meio do século XIX, com a disjunção entre o indianismo (com inflexões diferentes, como aponta o autor) e a política indigenista imperial. Publicado originalmente em inglês em 2000, a edição brasileira traz alguns pequenos problemas de tradução . (John Monteiro).