Créditos Imagem Publicações Busca

Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

     Exibindo 21 a 30 de 33
THEVET, André. Le Brésil d’André Thevet: Les singularités de la France Antarctique (1557). Paris: Editions Chandeigne, 1997, 446p . . Estabelecimento de texto, introdução e notas de Frank Lestringant. Exemplo primoroso de como se deve editar uma fonte histórica, esta versão definitiva do livro do célebre cosmógrafo proporciona, segundo o organizador, "uma janela para o Novo Mundo". Trata-se, no entanto, de uma "falsa janela" pois, conforme lembra Lestringant em sua excelente introdução, Les Singularités precisa ser lido na articulação entre aquilo que se mostrava novo e o conhecimento da Antiguidade Clássica que embasava os relatos de viagem renascentistas. O organizador também chama a atenção para o aspecto inovador da iconografia impressa na obra, constituída por 41 xilogravuras de Bernard de Poisduluc, consagrando (segundo Lestringant) "a figura apolínia do Selvagem", num explícito diálogo entre o novo e o clássico. Além das notas esclarecedoras no fim do texto, esta edição traz um suplemento bibliográfico e um índice onomástico . (John Monteiro).
AMANTINO, Marcia Sueli. O Mundo das Feras: Os moradores do sertão oeste de Minas Gerais, século XVIII. Rio de Janeiro: Annablume, 2001, 304p Tese de Doutorado em História Social (orientador - Manolo Florentino), UFRJ. Acessível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_…. A partir de uma ampla pesquisa documental, esta tese estuda as políticas metropolitanas e as práticas locais no processo de incorporação dos sertões de Minas Gerais, processo esse que envolvia a eliminação ou sujeição dos moradores considerados indesejados, incluindo os índios “bravios”, escravos fugidos e vadios. O trabalho inclui um índice temático e anexos documentais . (John Monteiro).
ATAÍDES, Jézus Marco de - org. Documenta Indígena do Brasil Central. Goiânia: Editora da UCG, 2001, 382p . . Apesar de uma organização um pouco difícil de acompanhar, o livro traz uma quantidade muito expressiva de documentos manuscritos do Arquivo Histórico Estadual em Goiânia e do Arquivo do Museu das Bandeiras em Goiás Velho. A documentação é bastante variada, abrangendo o período anterior à criação da Capitania até o final do Império. Em alguns casos, o organizador faz apenas um resumo do documento e, em outros, reproduz o documento na íntegra. A documentação refere-se a 15 grupos distintos, 14 aldeamentos, 14 presídios e diversos temas relacionados à política indigenista. Trata-se, enfim, de um guia indispensável para pesquisas sobre as populações indígenas de Goiás nos séculos XVIII e XIX . (John Monteiro).
A Imagética da Comissão Rondon. A Imagética da Comissão Rondon. Campinas: Papirus Editora, 2001, 135p . . Coleção Campo Imagético.Trata-se de um estudo original sobre as imagens fotossensíveis (estáticas e em movimento) realizadas pela Comissão Rondon durante as primeiras décadas do século XX. O autor analisa quatro tipos ou estágios de integração dos índios sobretudo através de filmes, do “selvagem”, ao “pacificado”, ao “integrado”, ao “civilizado”, enfocando respectivamente os Bororo, os índios do alto Xingu, os Karajá e os índios das missões salesianas no alto Rio Negro. O último capítulo aborda as imagens dos índios da fronteira norte do Brasil com as Guianas . (John Monteiro).
QUEIROZ, Jonas Marçal de; COELHO, Mauro Cezar. Amazônia: modernização e conflito (séculos XVIII e XIX). Belém: UFPA/UNIFAP, 2001, 200p . . Este livro reúne textos dos dois autores. São de interesse para a história dos índios os primeiros dois capítulos, de Mauro Cezar Coelho, sobre os relatos referentes ao Cabo Norte e o trabalho indígena sob o regime do Diretório . (John Monteiro).
MARTINHEIRA, José Joaquim Sintra - org. Catálogo dos Códices do Fundo do Conselho Ultramarino Relativos ao Brasil existentes no Arquivo Histórico Ultramarino. Rio de Janeiro: Real Gabinete Português de Leitura, 2001, 183p . . Contém algumas poucas referências a grupos indígenas no Brasil . (John Monteiro).
CARDIM, Fernão. Tratados da Terra e da Gente do Brasil. Lisboa: Comissão Nacional para a Comemoração dos Descobrimentos Portugueses, 1997, 337p . . Transcrição, edição e notas de Ana Maria de Azevedo. Trata-se de uma nova edição dos textos deste jesuíta sobre os índios, transcritos dos originais arquivados em Évora, com um estudo preliminar e notas muito esclarecedoras, colocando o texto em diálogo com a atual historiografia e etnologia. São três tratados: "Do Clima e Terra do Brasil", que é uma espécie compêndio de saberes indígenas; "Do Princípio e Origem dos Índios do Brasil", que inclui uma descrição detalhada das práticas culturais dos Tupi e um esboço da diversidade étnica; e a "Narrativa Epistolar de uma Viagem e Missão Jesuítica", o que apresenta um relato esmiuçado da viagem do visitador jesuíta Cristóvão de Gouveia pelas missões do Brasil entre 1583 e 1590, com descrições preciosas dos índios que viviam nessas aldeias . (John Monteiro).
LAHR, Marta Mirazón et al. Dossiê Surgimento do Homem na América. São Paulo: Revista USP, 1997, 98p . Acessível em: https://www.usp.br/revistausp/34/SUMARIO-34.htm. A partir de perspectivas pluridisciplinares, os oito artigos reunidos nesta revista redimensionam as hipóteses sobre a primeira ocupação humana do continente americano . (John Monteiro).
PATAXÓ, Katão. Trioká Hakão Pataxi: Caminhando pela História Pataxó. Salvador: Gráfica Santa Helena, 2001, 75p . . O autor relata a história dos índios desde a chegada dos portugueses aos dias de hoje, enfocando particularmente o povo Pataxó do sul da Bahia. Inclui algumas lendas e um vocabulário . (John Monteiro).
GIRALDIN, Odair. Cayapó e Panará: luta e sobrevivência de um povo Jê no Brasil Central. Campinas: Editora da Unicamp, 1997, 198p . . Ao transitar entre a documentação histórica e as etnografias modernas, o autor apresenta um sólido estudo da trajetória dos Kayapó meridionais, objetos de uma brutal política de repressão a partir do século XVIII. A pesquisa documental revela fontes e perspectivas antes desconhecidas, além de aprofundar as evidências que apontam para a relação entre os Kayapó meridionais, considerados "extintos", e os Panará do rio Peixoto de Azevedo . (John Monteiro).