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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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UGARTE, Auxiliomar Silva. Sertões de Bárbaros: o mundo natural e as sociedades indígenas da Amazônia na visão dos cronistas ibéricos (séculos XVI-XVII). Manaus: Valer, 2009, 601p . . Originalmente tese de doutorado defendido na USP, o livro traz uma leitura minuciosa dos escritores coloniais, sobretudo espanhóis, que produziram textos sobre a Amazônia nos séculos XVI e XVII, tematizando a natureza edénica e a humanidade bárbara. Retoma questões de fundo sobre o imaginário textual referente à América do Sul, situando a Amazônia entre o paraíso e inferno . (John Monteiro).
FERNANDES, Florestan. A Investigação Etnológica no Brasil e outros ensaios. São Paulo: Global, 2009, 320p . . Apresentação de Edgar de Assis Carvalho. Publicado originalmente em 1975, este livro reúne cinco ensaios etnológicos escritos por Fernandes entre 1946 e 1964, incluindo estudos sobre a reação tupi à conquista, a educação entre os Tupinambá, a trajetória de Tiago Marques Abiporeu, as tendências teóricas da pesquisa etnológica e o valor etnográfico das fontes coloniais. Inclui o famoso quadro sinóptico das observações registradas pelos “cronistas” . (John Monteiro).
THEVET, André. A Cosmografia Universal de André Thevet, Cosmógrafo do Rei. Rio de Janeiro: Fundação Darcy Ribeiro, 2009, 190p . . Tradução e notas de Raul de Sá Barbosa. Infelizmente, não se trata da Cosmografia inteira e apenas dos 16 capítulos sobre a França Antártica, traduzidos para o português pela primeira vez. Publicada em 1575, a Cosmografia repete muitas das afirmações e informações publicadas anteriormente n’As Singularidades da França Antártica porém também oferece perspectivas diferentes sobre questões de religião, parentesco, alimentação e relações com os europeus. A introdução geral esclarece pouco sobre a obra e as notas são mais completas para alguns dos capítulos . (John Monteiro).
ALDEN, Dauril. The Making of an Enterprise: the Society of Jesus in Portugal, its empire, and beyond, 1540-1750. Stanford: Stanford University Press, 1996, 707p . . Resultado de quase três décadas de pesquisa, o livro oferece um amplo panorama das atividades jesuíticas na esfera do padroado lusitano, da fundação da ordem à sua expulsão das dependências portuguesas. Os aspectos mais importantes do livro residem na abordagem das atividades produtivas e comerciais dos jesuítas, bem como na perspectiva interoceânica do empreendimento inaciano. No que diz respeito à temática indígena no Brasil, o autor incorpora e expande seus estudos anteriores sobre a questão da liberdade dos índios, sobre as aldeias missionárias e sobre o trabalho indígena . (John Monteiro).
DE OLIVEIRA, Jorge Eremites. Guató, Argonautas do Pantanal. Porto Alegre: Editora da PUCRS, 1996, 179p . . Coleção Arqueologia. Voltado para o estudo dos assentamentos, subsistência e cultura material dos Guató, o livro utiliza e problematiza um amplo repertório de fontes históricas e etnográficas, sobretudo do século XIX . (John Monteiro).
FREIRE, José Ribamar Bessa; MALHEIROS, Márcia Fernanda. Aldeamentos Indígenas no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2009, 100p . . Pensado inicialmente como um aporte didático, o livro ultrapassa essa limitação ao trazer um material original de pesquisa em arquivos realizada pela equipe do Programa de Estudos dos Povos Indígenas, da UERJ. O texto é curto porém contundente, buscando levantar questões e problemas quanto à presença indígena no Rio de Janeiro, entre os séculos XVI e XIX . (John Monteiro).
MONTAIGNE, Michel de. Dos Canibais. São Paulo: Alameda Casa Editorial, 2009, 80p . . Tradução e apresentação de Luiz Antonio Alves Eva. Organização de Plínio Junqueira Smith. Nova tradução do célebre ensaio do filósofo francês, escrito em 1578-79. Entre os saberes da antiguidade e as observações sobre a América reveladas no próprio século XVI, Montaigne realiza uma reflexão sobre a humanidade no Velho e Novo Mundo . (John Monteiro).
RATTS, Alex. Traços Étnicos: espacialidades e culturas negras e indígenas. Fortaleza: Museu do Ceará, 2009, 123p . . Coleção Outras Histórias – 56. Este pequeno livro reúne artigos escritos pelo autor entre 1992 e 2006, produzidos para jornais e revistas de organizações indígenas e quilombolas. Geógrafo e militante em apoio aos movimentos étnicos, o autor enfoca de maneira particular os movimentos etnopolíticos no Ceará, num esforço de aproximar a produção acadêmica ao saberes produzidos no interior dos movimentos sociais . (John Monteiro).
MACHADO, Maria Fátima Roberto. Museu Rondon: Antropologia e indigenismo na Universidade da Selva. Cuiabá: Editora Entrelinhas, 2009, 335p . . Muito mais do que uma história institucional, este livro reflete sobre a trajetória do Museu Rondon, criado em plena ditadura militar numa universidade que, desde o início, tinha um compromisso com os estudos indígenas. Baseado em documentos e depoimentos, o livro dedica uma parte muito interessante a “índios, indigenistas e antropólogos”, colocando em evidência a relação nem sempre tranquila entre antropologia e indigenismo no Brasil . (John Monteiro).
D'EVREUX, Yves. História das Coisas Mais Memoráveis Ocorridas no Maranhão nos Anos de 1613 e 1614. Rio de Janeiro: Fundação Darcy Ribeiro, 2009, 468p . . Tradução de Marcella Mortara. Como nos demais livros desta série, há poucas informações editoriais para ajudar a situar esta edição. Trata-se de uma tradução nova, bastante superior à tradução que costuma ser utilizada (de César Augusto Marques), baseada na edição crítica realizada por Ferdinand Denis em 1864, portanto a introdução e as notas (de Denis) refletem saberes superados desde há muito. Um breve ensaio de Mércio Gomes comenta o contexto da obra, que merece a atenção dos estudiosos pelas importantes observações sobre os povos indígenas da região do Maranhão, sobre as relações destes com os europeus e, por fim, sobre a missão em si . (John Monteiro).