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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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ALDEN, Dauril. The Making of an Enterprise: the Society of Jesus in Portugal, its empire, and beyond, 1540-1750. Stanford: Stanford University Press, 1996, 707p . . Resultado de quase três décadas de pesquisa, o livro oferece um amplo panorama das atividades jesuíticas na esfera do padroado lusitano, da fundação da ordem à sua expulsão das dependências portuguesas. Os aspectos mais importantes do livro residem na abordagem das atividades produtivas e comerciais dos jesuítas, bem como na perspectiva interoceânica do empreendimento inaciano. No que diz respeito à temática indígena no Brasil, o autor incorpora e expande seus estudos anteriores sobre a questão da liberdade dos índios, sobre as aldeias missionárias e sobre o trabalho indígena . (John Monteiro).
KELLOGG, Susan. Weaving the Past: A History of Latin America’s Indigenous Women from the Prehispanic Period to the Present. Oxford: Oxford University Press, 2005, 338p . . Apesar do título abrangente e da proposta inovadora, o livro trabalha de maneira mais adequada a história das mulheres indígenas da Mesoamérica e dos Andes, sobretudo em função de um suporte bibliográfico mais amplo. O Brasil aparece apenas num capítulo sobre as “culturas tropicais” no período recente, aproveitando uma bibliografia antropológica bastante restrita, fazendo referência aos Munduruku, Bororo, Yanomami, Kaingang e Kayapó. Sequer cita a obra pioneira de Mary Karasch sobre Damiana da Cunha . (John Monteiro).
DE OLIVEIRA, Jorge Eremites. Guató, Argonautas do Pantanal. Porto Alegre: Editora da PUCRS, 1996, 179p . . Coleção Arqueologia. Voltado para o estudo dos assentamentos, subsistência e cultura material dos Guató, o livro utiliza e problematiza um amplo repertório de fontes históricas e etnográficas, sobretudo do século XIX . (John Monteiro).
HECKENBERGER, Michael J. The Ecology of Power: Culture, Place, and Personhood in the Southern Amazon, A.D. 1000-2000. Londres: Routledge, 2005, 404p . . A partir de um enfoque historico-ecológico, o autor apresenta uma empolgante análise de um milênio de história alto-xinguana, tecendo um rico diálogo interdisciplinar. Ao questionar modelos e ao reivindicar novos estudos arqueológicos e etnohistóricos para fornecer respostas mais claras, esta importante contribuição adensa a discussão em torno da chefia (e dos cacicados) na Amazônia anterior ao contato com a expansão europeia e, em certo sentido, no período coêvo a esta mesma expansão . (John Monteiro).
JOSÉ NETO, Joaquim. Jovens Tapuios do Carretão: processos educativos de reconstrução da identidade indígena. Goiânia: Editora da UCG, 2005, 188p . . Descendentes de índios Xavante, Carajá, Javaé e Kayapó (do sul), que foram assentados no aldeamento de Pedro III no noroeste de Goiás no século XVIII, os “Tapuios do Carretão” passaram a reivindicar o reconhecimento da indianidade e direitos territoriais no final dos anos de 1970, resultando na homologação da Terra Indígena Carretão em 1990. Este livro enfoca mais particularmente a questão da educação escolar, porém traz vários depoimentos nos quais os Tapuios entrevistados comentam de maneira muito instigante as suas relações com o passado . (John Monteiro).
FRANKLIN, Adalberto; CARVALHO, João Renôr Ferreira de - orgs. Francisco de Paula Ribeiro, Desbravador dos Sertões de Pastos Bons: A Base Geográfica e Humana do Sul do Maranhão. Imperatriz: Ética, 2005, 286p . . Reedição, sem correções, dos textos publicados originalmente na Revista do IHGB, com o acréscimo de alguns documentos inéditos sobre as atividades de Paula Ribeiro nos sertões do rio Tocantins entre 1798 e 1820, bem como um índice onomástico remissivo bastante útil. Os principais documentos, o “Roteiro da Viagem”, a “Descrição do Território de Pastos Bons” e a “Memória sobre as Nações Gentias” são apresentados pelos organizadores com textos introdutórios que ajudam a contextualizar estes documentos importantes para a história dos povos indígenas do Maranhão, Tocantins e Goiás . (John Monteiro).
COELHO, Mauro Cezar et al - org. Meandros da História: trabalho e poder no Pará e Maranhão, séculos XVIII e XIX. Belém: UNAMAZ, 2005, 385p . . A coletânea inclui 19 artigos, muitos deles baseados em pesquisas originais em arquivos regionais. Sobre a temática indígena, destacam-se os estudos de Maria Regina Celestino de Almeida sobre o lugar dos índios na ocupação territorial da Capitania do Rio Negro; de Mauro Cezar Coelho, que realiza um balanço e sugere perspectivas para o estudo do Diretório dos Índios; de Patrícia de Melo Sampaio, que reavalia as implicações da Carta Régia de 1798, extinguindo o Diretório; de Eliane Cristina Lopes Soares sobre a constituição de uma economia camponesa na Ilha do Marajó, a partir da destruição das populações indígenas; e, finalmente, de Manoel de Jesus Barros Martins sobre a atuação do militar e escritor Francisco de Paula Ribeiro diante dos índios na exploração dos Sertões dos Pastos Bons no início do século XIX . (John Monteiro).
GALINDO, Marcos - org. Viver e Morrer no Brasil Holandês. Recife: Fundação Joaquim Nabuco/Editora Massangana, 2005, 248p . . Este livro reúne quatro estudos e dois documentos traduzidos referente aos holandeses no Brasil durante o século XVII. No que diz respeito à temática indígena, destaca-se o texto de Frans Schalkwijk sobre “a Igreja evangélica indígena”, uma ampliação de um estudo divulgado anteriormente por este autor sobre a missão protestante entre os índios, em particular os “brasilianos” ou Tupi . (John Monteiro).
LANGER, Protásio Paulo. Os Guarani-Missioneiros e o Colonialismo Luso no Brasil Meridional: projetos civilizatórios e faces da identidade étnica, 1750-1798. Porto Alegre: Martins Livreiro, 2005, 252p . . Originalmente uma tese de doutorado, o livro analisa as consequências do Tratado de Madri para a população Guarani das missões, em particular os pueblos que ficaram do lado português da fronteira demarcada . (John Monteiro).
METCALF, Alida C. Go-Betweens and the Colonization of Brazil, 1500-1600. Austin: University of Texas Press, 2005, 368p . . Baseado numa extensa pesquisa documental, este livro aborda o primeiro século de contatos entre índios e europeus no litoral brasileiro, enfocando em particular os mediadores que transitavam entre culturas, incluindo viajantes, missionários, sertanistas mestiços, bem como lideranças e mulheres indígenas. O livro mostra, de maneira instigante, que as trocas interculturais envolviam a circulação de objetos, plantas, animais e doenças, bem como representações, cosmologias e práticas sociais. Também oferece uma nova leitura sobre a mestiçagem (biológica e cultural), com um enfoque interessante sobre a Santidade de Jaguaripe . (John Monteiro).