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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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MELATTI, Julio Cezar. Índios do Brasil. São Paulo: Edusp, 2007, 304p . . Síntese clássica publicada pela primeira vez em 1970, a nona edição de Índios do Brasil traz revisões, atualizações e acréscimos, proporcionando uma visão de conjunto sobre aspectos arqueológicos, históricos, etnográficos e políticos da presença indígena no Brasil. A obra permanece uma das melhores introduções à temática indígena para não-especialistas . (John Monteiro). |
DE OLIVEIRA, Jorge Eremites. Guató, Argonautas do Pantanal. Porto Alegre: Editora da PUCRS, 1996, 179p . . Coleção Arqueologia. Voltado para o estudo dos assentamentos, subsistência e cultura material dos Guató, o livro utiliza e problematiza um amplo repertório de fontes históricas e etnográficas, sobretudo do século XIX . (John Monteiro). |
BARBOSA, Bartira Ferraz. Paranambuco: poder e herança indígena. Nordeste séculos XVI-XVII. Recife: Editora Universitária, 2007, 220p . . Baseado numa tese de doutorado em História defendida na USP, o livro busca, nas palavras da autora, “reordenar questões” atinentes à ocupação portuguesa do espaço pernambucano nos séculos XVI e XVII. Lançando mão de dados arqueológicos, fontes históricas escritas e percepções cartográficas, a autora mostra que a conquista dos espaços ameríndios constituiu um processo profundamente imbricado numa complexa trama de guerra, aliança, mestiçagem e exploração do trabalho. O livro traz informações detalhadas sobre a localização de espaços indígenas pré-coloniais e coloniais. Em anexo, a autora inclui belas reproduções de mapas coloniais e dados complementares sobre a ocupação portuguesa do território . (John Monteiro). |
DE OLIVEIRA, Jorge Eremites. Arqueologia das Sociedades Indígenas no Pantanal. Campo Grande: Editora Oeste, 2004, 116p . . Embora enfoque a arqueologia do Pantanal, o autor inclui um capítulo que avalia as fontes históricas referentes aos grupos indígenas da região no período colonial, cotejando informações dos séculos XVI a XVIII com dados arqueológicos . (John Monteiro). |
MOTA, Lúcio Tadeu; NOELLI, Francisco; TOMMASINO, Kimiye - orgs. Novas Contribuições aos Estudos Interdisciplinares dos Kaingang. Londrina: Editora UEL, 2004, 410p . . Dando continuidade à obra "Uri e Wãxi: estudos interdisciplinares dos Kaingang", esta coletânea reúne dez estudos originais sobre diferentes aspectos de arqueologia, história, etnologia e política referente aos Kaingang. Vários dos estudos divulgam os resultados de teses e dissertações acadêmicas recém defendidas . (John Monteiro). |
FELIX, Cláudio Eduardo. Uma Escola para Formar Guerreiros. Irecê: Print Fox, 2007, 110p . . Originalmente uma dissertação defendida na UFPE, este livro descreve e analisa o surgimento e expansão da Comissão de Professores Indígenas de Pernambuco (COPIPE). Além da história recente desta organização, o livro também faz uma breve incursão pela história da educação indígena no país . (John Monteiro). |
GALVÃO, Eduardo. Diários de Campo entre os Tenetehara, Kaioá e Índios do Xingú. Rio de Janeiro: Editora UFRJ/Museu do Índio, 1996, 397p . . Edição e organização de Marco Antonio Gonçalves. Transcrição integral de diários de campo deste notável etnólogo, marcando uma época importante na pesquisa de sociedades indígenas no Brasil. As anotações sobre observações etnográficas, questões práticas e outros personagens (incluindo, com destaque, Charles Wagley), abrangem três pesquisas: entre os Tenetehara no Maranhão (1941-43), Kaiowá no Mato Grosso [do Sul] (1946) e vários grupos no Alto Xingu (1947-1967). A introdução de Marco Antonio Gonçalves é bastante esclarecedora e o livro inclui um interessante caderno de fotos, retratando o etnólogo em diferentes momentos e situações de carreira . (John Monteiro). |
KOCH-GRÜNBERG, Theodor. Die Xingu-Expedition (1898-1900): ein Forschungstagebuch. Colônia: Böhlau, 2004, 503p . . Organizado por Michael Kraus. Transcrição e estabelecimento de texto dos diários de Koch-Grünberg durante a expedição realizada junto com Herrmann Meyer para o alto Xingu. Os diários dão conta de toda a viagem, desde a chegada em Buenos Aires nos últimos dias de 1898 até o regresso a Europa, nos primeiros dias de 1900. As anotações do etnógrafo ganham densidade no Xingu, com destaque para as observações referentes aos Bakairi. A edição inclui algumas vinhetas tiradas dos manuscritos, incluindo desenhos feitos pelos índios a pedido de Koch-Grünberg, além de dois encartes de fotografias, mostrando imagens interessantíssimas realizadas em Cuiabá. O volume tem um apêndice com artigos sobre a expedição e o etnógrafo, assinados por Anita Hermannstädter, Mark Münzel e Michael Kraus . (John Monteiro). |
RIBEIRO, Darcy. Diários Índios: Os Urubus-Kaapor. São Paulo: Companhia das Letras, 1996, 627p . . Escritos entre 1949 e 1951, os diários relatam duas expedições empreendidas pelo autor entre os índios Urubu-Kaapor, povo Tupi do Maranhão. Além da leitura caracteristicamente agradável, os diários representam um material histórico de grande interesse, retratando o processo de contato, o papel dos sertanistas, a presença de populações diversas – de ex-quilombolas a índios "aculturados" – entre muitas outras coisas. Também documentam a busca deste autor pelas origens do Brasil, marca importante de suas obras subsequentes . (John Monteiro). |
SILVA, Orlando Sampaio. Eduardo Galvão: índios e caboclos. São Paulo: Annablume, 2007, 427p . . Trata-se de uma apreciação minuciosa de toda a obra do antropólogo Eduardo Galvão, fornecendo um roteiro interessante de uma fase importante dos estudos etnológicos no país, pois Galvão teve uma contribuição tanto em termos de pesquisa etnográfica quanto em ambição teórica, entre as décadas de 1940 e 70 . (John Monteiro). |