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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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GÂNDAVO, Pero de Magalhães. Tratado da Terra do Brasil (5a ed.) e História da Província de Santa Cruz (12a ed.). Cabo de Santo Agostinho: Massangana, 1995, 128p . . Edição conjunta organizada e prefaciada por Leonardo Dantas Silva. Reedição da primeira obra impressa em português sobre o Brasil (História), de 1576, junto com um texto que permaneceu inédito até o século XIX. Fonte importante para avaliar os conhecimentos vigentes na segunda metade do século XVI a respeito das populações indígenas. O prefácio inclui informações úteis sobre o autor e as edições anteriores da obra . (John Monteiro). |
SANTOS, Francisco Jorge dos - org. Dossiê Munduruku: Uma contribuição para a história indígena da Amazônia colonial. Manaus: Boletim Informativo do Museu Amazônico, 1995, 103p . . Organizado por Francisco Jorge dos Santos. O dossiê apresenta a seleção e transcrição de 42 documentos manuscritos de vários arquivos, abrangendo o final do século XVIII e início do XIX. Trata-se sobretudo da correspondência trocada entre autoridades coloniais, com destaque para os administradores e comandantes de vilas e destacamentos militares no interior . (John Monteiro). |
MARTINS, Pedro. Anjos de Cara Suja: etnografia da comunidade cafusa. Petrópolis: Editora Vozes, 1995, 309p . . Neste estudo etnográfico dos "Cafuzos" que vivem na área indígena dos Xokleng em Ibirama, SC, o autor recupera as origens históricas da comunidade, utilizando-se de depoimentos orais e documentos históricos. É interessante a análise da busca de referências mestiças (afro-indígenas) na constituição de uma identidade étnica. Ao mesmo tempo, o livro examina a participação dos cafusos no Contestado (1912-1916), sua fuga depois da guerra e o processo de deslocamento da Serra do Mirador para o Posto Indígena Ibirama em meados da década de 1940. Também interessa a análise das relações entre índios e mestiços neste espaço . (John Monteiro). |
MONTEIRO DE BARROS, Clara Emilia. Aldeamento de São Fidelis: o sentido do espaço na iconografia. Rio de Janeiro: IPHAN, 1995, 143p . . Série Ensaios 3. O núcleo do trabalho está na análise iconográfica de uma gravura de 1782 mostrando a aldeia de São Fidélis, no Vale do Paraíba fluminense. Pouco elaborado e carente de apoio documental, o texto busca analisar a organização dos espaços político e simbólico deste aldeamento capuchinho . (John Monteiro). |
SPOSITO, Fernanda. Nem Cidadãos, Nem Brasileiros: indígenas na formação do Estado nacional brasileiro e conflitos na Província de São Paulo (1822-1845). São Paulo: Alameda, 2012, 292p . . Série Teses. Originalmente uma dissertação de mestrado, este livro apresenta uma excelente pesquisa em documentos variados, sobretudo do Arquivo do Estado de São Paulo. A autora discute, em primeiro lugar, as inflexões regionais da política indigenista imperial no período entre a Independência e o Regulamento Acerca das Missões (1845), mostrando a relação entre a política indigenista e a construção do estado. A segunda parte do livro enfoca os conflitos envolvendo índios no interior da Província, onde a formulação “catequese e civilização” parecia mais tomar a forma de “conquista” . (John Monteiro). |
MAESTRI FILHO, Mário. Senhores do Litoral: conquista portuguesa e agonia tupinambá no litoral brasileiro. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1995, 164p . . Num tom trágico, conta a história da destruição dos povos Tupi da costa diante dos processos de doenças epidêmicas, escravização e confinamento em aldeias missionárias . (John Monteiro). |
LIMA, Antonio Carlos de Souza. Um Grande Cerco de Paz: poder tutelar, indianidade e formação do Estado no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1995, 335p . . Fruto de uma minuciosa pesquisa e de uma reflexão original sobre o indigenismo, este livro apresenta um estudo denso da trajetória histórica do Serviço de Proteção aos Índios, das suas origens em 1910 à tumultuada extinção em 1967. É particularmente relevante a forma cuidadosa com a qual o autor trata os conceitos que nortearam – e norteiam, em alguma medida – a política indigenista do Estado brasileiro . (John Monteiro). |
SILVA, Fabíola Andrea; GORDON, César - orgs. Xikrin: Uma coleção etnográfica. São Paulo: Edusp, 2012, 324p . . Belo volume que retrata, através de textos, fotografias e um rico depoimento da etnóloga Lux Vidal, a coleção de artefatos da cultura material xikrin, reunida ao longo de 30 anos por Vidal, a principal estudiosa deste povo indígena. O depoimento e outros textos fornece importantes subsídios para a história dos Xikin, bem como perspectivas importantes sobre arte e cultura. Inclui um catálogo ilustrado da coleção . (John Monteiro). |
BECKER, Ítala Irene Basile. O Índio Kaingang no Rio Grande do Sul. São Leopoldo: Editora Unisinos, 1995, 324p . Acessível em: http://www.anchietano.unisinos.br/publicacoes/antropologia/antropologia29/itala…. Reedição de estudo publicado em 1975, superado em muitos aspectos pela nova bibliografia Kaingang dos últimos tempos. Ainda assim, há uma compilação de informações relevantes, com relativamente pouco destaque para a dimensão histórica . (John Monteiro). |
LEONEL, Mauro. Etnodicéia Uruéu-Au-Au: o Endocolonialismo e os Índios no Centro de Rondônia. São Paulo: Edusp/Iamá, 1995, 224p . . Escrito em tom de denúncia, o livro conta a envolvente história deste povo de língua tupi-guarani e mostra que a história recente dos povos indígenas de Rondônia só pode ser compreendida à luz do papel do Estado brasileiro e suas políticas para o desenvolvimento econômico da região. O autor percorre uma vasta quantidade de depoimentos e documentos, com destaque para os arquivos do SPI e da Funai, relatando uma dramática sequência de agressões ensejadas pelas frentes de expansão extrativista . (John Monteiro). |