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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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GOMES, José Eudes. As Milícias d’El Rey: tropas militares e poder no Ceará setecentista. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010, 359p . . Dissertação de mestrado vencedora do Prêmio Pronex/UFF Culturas Políticas, este livro aborda um tema de grande importância para a história dos índios, porém parcamente estudado: a estrutura e atuação de diferentes espécies de tropas militares nos processos de conquista, colonização e controle territorial na América portuguesa. Além de percorrer uma bibliografia ampla, o autor realizou uma pesquisa extensíssima em documentos impressos e manuscritos, enfocando de modo particular o Ceará. Enfoca de maneira original a participação e recompensa de tropas ameríndias, incluindo a identificação de doações de sesmarias a índios neste contexto. Inclui um bom número de mapas, tabelas, gráficos e ilustrações de interesse para a temática da história indígena . (John Monteiro).
VAINFAS, Ronaldo. A Heresia dos Índios: catolicismo e rebeldia no Brasil colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, 275p . . Centrado num volumoso processo da Inquisição de Lisboa, este estudo documenta e interpreta a chamada Santidade de Jaguaripe, movimento profético que surgiu no sertão da Bahia no final do século XVI. A partir da perspectiva da história cultural, o autor mostra as matrizes tupis e cristãs deste estranho movimento, sublinhando o choque entre sistemas simbólicos radicalmente distintos . (John Monteiro).
PETRONE, Pasquale. Aldeamentos Paulistas. São Paulo: Edusp, 1995, 398p . . Edição de um trabalho de geografia apresentado como tese de livre docência em meados da década de 1960. Fruto de uma expressiva pesquisa histórica, o livro documenta o lugar das populações indígenas na organização do espaço colonial em São Paulo, com destaque para o século XVIII . (John Monteiro).
. O Teatro da Natureza: Maximiliano no Brasil. Lisboa: N D, 1995, 110p . . Revista Oceanos. São seis artigos, fartamente ilustrados, que devassam a viagem do príncipe de Wied-Neuwied ao Brasil. De especial interesse são os textos de Ernest Pijning sobre o contexto científico que informou a viagem e de João Rocha Pinto sobre a imagem dos índios nos quadros do idealismo alemão. As notas bibliográficas compiladas por Rosemarie Erika Horch também são de grande utilidade . (John Monteiro).
CYMBALISTA, Renato. Sangue, Ossos e Terras: os mortos e a ocupação do território luso-brasileiro, séculos XVI e XVII. São Paulo: Alameda, 2010, 364p . . Originalmente uma tese de doutorado, este livro aborda a formação inicial da América portuguesa a partir de um enfoque singular, buscando mostrar a importância “das complexas relações entre o espaço dos vivos, dos mortos e a realidade territorial na época da expansão colonial”. A investigação percorre uma documentação familiar (registros de missionários), enriquecida por imagens sacras, hagiografias e gravuras impressas mostrando cenas de martírio. Ao evocar martírios, relíquias, crenças e práticas, o autor inevitavelmente confronta “diálogos e traduções entre a cultura católica e ameríndia”. Se os primeiros capítulos tratam de maneira instigante este horizonte de convergências no espaço colonial, o último – dedicado exclusivamente aos índios – parece redundante e algo fora do lugar . (John Monteiro).
ROSÁRIO, Manuel da Penha do. Língua e Inquisição no Brasil de Pombal. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 1995, 116p . . Transcrição, introdução e notas de José Pereira da Silva. Este pequeno livro transcreve as "Questões Apologéticas" redigidos por um obscuro mercedário em 1773, contestando a política linguística pombalina ao defender o uso da língua geral na catequese dos índios do Pará. Este manuscrito da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro foi editado anteriormente pelo mesmo organizador na Revista do IHGB e nos Anais da Biblioteca Nacional e parece ser a versão resumida e vulgarizada de um original em latim. Estruturada em forma de perguntas e respostas fundamentadas nas Escrituras, o texto arranha temas relevantes para a história dos índios. O organizador acrescenta um glossário, um índice onomástico e uma pequena bibliografia de apoio, que ajudam a esclarecer a leitura do texto . (John Monteiro).
FREIRE, José Ribamar Bessa - coord. Os Índios em Arquivos do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 1995, 225p . . Aprofundamento do trabalho realizado pelo autor no Guia de Fontes para a História Indígena e do Indigenismo, os dois volumes apresentam fichas detalhando diferentes conjuntos documentais em arquivos do Rio que tratam explicitamente dos índios e da política indigenista. É importante ressaltar que a documentação abrange o país como um todo, porém o guia também traz informações inéditas sobre os índios no Rio de Janeiro . (John Monteiro).
HOLLER, Marcos. Os Jesuítas e a Música no Brasil Colonial. Campinas: Editora da Unicamp, 2010, 254p . . Fruto de uma pesquisa exaustiva na documentação jesuítica, este livro traz aportes significativos para se pensar o uso e impacto da música sacra em comunidades indígenas no período colonial. A riqueza da documentação não é plenamente correspondida na abordagem analítica, embora o autor levante questões importantes e polêmicas no que diz respeito à aceitação pelos índios das formas musicais adventícias e ao contraste com a experiência jesuítica na América espanhola . (John Monteiro).